terça-feira, 8 de outubro de 2013
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses
Nesta sexta-feira, 11 de outubro, estreia nos cinemas brasileiros o filme Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses (Dragon Ball Z: Battle of Gods). Muita gente já viu o longa pela net, uma vez que este saiu em DVD e BD em setembro no Japão. Tal estratégia poderia ser antecipada no ocidente ao invés de programar nas vésperas do dia das crianças. Bem, como já saiu -- e o povo tá sabendo, o Blog DAILEON também tece comentários antes do lançamento oficial no Brasil.
Respondendo a pergunta que alguns fãs estão tendo agora: vale a pena assistir? Isso depende da consciência de cada um. Honestamente falando, vale a pena por algumas razões. Tá certo que o filme não é um que tenha grandes lutas, mas é vale pelo fator nostalgia que exerce.
O filme se passa na Era 778, dois anos depois da batalha contra Majin Boo. Um hiato entre os capítulos 517 e 518 do mangá e entre os episódios 287 e 288 do anime Dragon Ball Z. A história se passa no dia do 38º aniversário de Bulma. O ponto de partida se dá ao despertar de Bills (ou Birus), um grande deus da destruição que esteve em profundo sono durante o últimos 39 anos. Ao saber através de seu servo Whis (Uis) que Freeza fora derrotado por um poderoso Saiyajin, Bills sai a procura do Super Saiyajin God.
O deus roxo com cara de gato vai até o pequeno planeta do senhor Kai-oh onde Goku está em treinamento. Depois de uma dura batalha, Bills vai à Terra enfrentar Vegeta, Gohan, Goten e Trunks. Lá ele acaba sendo acolhido pelo convidados da festa de Bulma.
Uma das cenas bastante engraçadas do filme é a aparição da gangue do Pilaf. Se a história já estava sarcástica, agora "voltou no tempo" com o clima de comédia. Particularmente é um do momentos mais hilários da película. Isso porque Pilaf, Mai e Shu foram rejuvenescidos acidentalmente e estão "irreconhecíveis". Ao tentar roubar as Esferas do Dragão, que estavam escondidas na Capsule Corp., o trio encontra Goten e pensam ser Goku e correm de medo dele se tornar Ozaru -- o macaco gigante. Trunks intervem e mente para Goten dizendo que Mai é a sua namorada. A confusão é garantida e isso faz com que Bulma reconhecesse os membros da gangue em seguida. Bills é atingido pela zorra causada pelos penetras e do nada decide destruir a Terra devastando o caos na cidade, inciando a luta entre os Saiyajins contra o deus da destruição.
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses pode não ser um grande filme como muito esperavam e não chega lá a ser essas coisas ruins como uma meia dezena de otakus estão crucificando net afora. É um filme que tenta agradar com os elementos das sagas Z com o bom humor da primeira série de 1986. Talvez isso tenha deixado o filme com uma qualidade "aquém" em relação a DBZ, porém é divertido se prestar bem atenção. Bills é um vilão que tem a arrogância de um Freeza, um Cell, ou um Majin Boo da vida, tendo o sarcasmo como seu diferencial. DB chega a ser uma homenageado nos créditos finais de forma belíssima.
A verdade é que quem é fã mesmo de Dragon Ball vai assistir o filme por outras duas razões cruciais: 1) Pela dublagem feita na UniDub, estúdio do dublador Wendel Bezerra, o brasileiro de Goku. O elenco original de DBZ está presente. Estes, acima de tudo, merecem ter seus créditos valorizados pelo público. Sabe lá se no cinema as emoções sejam mais de oito mil, né?; 2) Pelo fator comercial que deve reconhecer que anime é rentável em nosso país. Claro, dependendo da consciência e da boa vontade dos fãs. Essa é a oportunidade dos fãs fazer valer a pena para que haja mais uma ascensão do gênero no Brasil, seja para TV ou para o cinema. Como fã, se eu fosse você eu ia sem medo de ser feliz. Fica a dica!
Abaixo, um anúncio oficial do filme no Japão pela edição #33 da Weekly Shonen Jump para março desse ano.
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