sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Nostalgia: Lembranças dos últimos dias das séries japonesas na Manchete/TV!

YuYu Hakusho foi o anime que mais tempo ficou nos anos finais da Manchete

Há 15 anos tivemos a última exibição das séries japonesas na TV! (leia: RedeTV!), que era o nome dado à fase de transição da Rede Manchete (extinta oficialmente em 10 de maio de 1999) e da RedeTV! (que inaugurou oficialmente sua programação em 15 de novembro do mesmo ano). As séries que faziam festa naquele nostálgico e obscuro período eram as séries de anime Shurato e YuYu Hakusho e de tokusatsu Jiraiya e Maskman - estes dois últimos que tinham retornado depois de vários anos para a emissora dos Bloch. Então hoje vamos relembrar como foi a última fase das séries na emissora que acolheu como uma mãe toda uma cultura pop japonesa que a gente curte tanto depois de marmanjos.

Dentre as séries que permaneceram praticamente até o fechamento da Manchete, a que mais tempo esteve no ar foi YuYu Hakusho. No ar desde 24 de março de 1997 até então, o anime protagonizado pelo detetive espiritual Yusuke Urameshi foi trazido pela extinta distribuidora Tikara Filmes (outrora Everest Video), do sr. Toshihiko "Toshi" Egashira, como tentativa de ser a "substituta" d'Os Cavaleiros do Zodíaco.

Apesar de não ter feito tanto alarde como Seiya e sua turma, YuYu teve sucesso significativo. Deixando expectativas para ser como seria o próximo episódio. Isso por causa daquele velho "padrão" que a emissora tinha: levava a série até um determinado episódio e repetia tudo do começo até chegar um lote com novos episódios. O final do anime foi exibido no segundo semestre de 1998 e de uma certa forma "competia" popularidade com o saudoso Disney Club e a chata novela Chiquititas, ambas do SBT. YuYu continuou no ar depois da Copa do Mundo de 1998 e ficou sozinha na programação infanto-juvenil da Manchete. Já que o anime Super Campeões estava apenas de passagem numa reprise para coincidir com a décima sexta edição do grande evento da FIFA.


Shurato retornou à programação da Manchete de surpresa, em pleno dia de eleições

Mas YuYu ficou solitário por pouco tempo. Eis que no dia 4 de outubro de 1998, às 10h da manhã, Shurato retornava à casa sem aviso prévio e de surpresa naquele domingo de eleições presidenciais. Logo o Rei Shura faria uma dobradinha com Urameshi durante a semana. Chegando a antecipar diretamente o Jornal da Manchete. A série era reprisada exaustivamente em todos os seus 38 episódios para TV.

Outra grata surpresa foi no dia 7 de dezembro (segunda-feira) daquele ano que um certo "presente de natal antecipado" nos chegava às telinhas. Era a volta de Jiraiya, o Incrível Ninja, às 19h15. Subitamente sem aviso prévio, o retorno do ninja de Togakure chamou a atenção de velhos fãs. Particularmente, lembro-me que passei a ver a reprise a partir do episódio 3. Graças a um amigo que me avisou no mesmo dia. Foi nessa época que Jiraiya teve um carinho maior do que na infância. Saber o nome dos ninjas do "império" e suas aparições em respectivos números de episódios tornou-se praticamente obrigatório na mente deste que vos escreve, que na época era um pacato estudante da oitava série. Comentários e expectativas sobre os episódios de Jiraiya não faltavam na escola.

Num acordo com a Top Tape, a Tikara Filmes conseguiu os direitos para a reexibição de Jiraiya na TV. Inicialmente, fazendo trio com Shurato e YuYu Hakusho, iam ao ar os primeiros 10 episódios e começava tudo de novo. Essa "brincadeira" aconteceu por três vezes seguidas e em meados de janeiro foram liberados os episódios 11 ao 24. Porém, um detalhe: os episódios 15 e 16 nunca foram ao ar nesta reprise - sendo que o preview do primeiro citado sempre passava. Estes apresentariam a vilã Manin Luana (Manin Silva) e o rival Kazenin Mafia. Sempre pulava para o episódio 17, onde começava o arco de duplo episódio da armadura Satan (Maoh). A não inclusão destes episódios provavelmente se deve a algum problema numa das fitas masters, já que cada uma continha dois episódios. Periodicamente eram liberados mais episódios. Culminando ao total das reprises até o episódio 38, e jamais vimos outra vez em rede nacional - de forma oficial - os novos ataques de Dell Star e Aracnin Morgana após suas primeiras aparições na série.


O retorno de Jiraiya na TV foi o "presente de natal" em dezembro de 1998

No sábado, 23 de janeiro de 1999, outra surpresa chegava à tela da Manchete e da mesma forma que as anteriores. O susto (o meu no caso) ao ver Maskman depois de tanto tempo foi de felicidade. Curiosamente, no mesmo dia havia uma programação de campanha para a compra da Manchete pelos pastores da Igreja Renascer. Á noite iam as reprises dos episódios de Shurato (19h00) e YuYu Hakusho (19h30) - ambas da sexta-feira anterior. Como já era "habitual" naquele dia da semana. Eis que às 20h00 surgia o primeiro episódio de Maskman. No domingo seguinte (24 de janeiro de 1999), o segundo episódio foi ar no começo da noite. Seguindo este ciclo com os primeiros seis episódios liberados. Naquele ano, a Manchete não exibiu a sua tradicional programação de carnaval. Para a alegria de quem não tinha nada pra fazer e fugia da folia, estes primeiros seis episódios passaram na segunda, terça de carnaval e quarta-feira de cinzas (15 a 17 de fevereiro) das 14h às 15h. E permaneceu depois do carnaval começando tudo do primeiro episódio.

Os episódios iam sendo liberados periodicamente e Maskman mudou de horário um tempo depois para a faixa do meio-dia. Sempre com duplo episódio. Quem morava fora do eixo Rio-SP, provavelmente teria que amargar com alguma programação local. Curiosamente, aqui em Fortaleza-CE ainda podia-se assistir aos primeiros minutos do episódio, mas logo vinha a raiva quando aparecia de novo a vinheta do M da Manchete sendo pintado por algum artista (detalhe: na programação local, a qualidade da vinheta era algo similar ao de VHS) e começava o tenso Programa (argh!) do Belmino. Por sorte, os Defensores da Luz foram pra horários "menos piores".


Maskman foi reprisado sem ao menos passar o surgimento de Mask X-1

Haviam muitas mudanças de horário nestas séries. Daria pra dizer alguma coisa com uma certa precisão, mas teríamos que puxar e forçar a memória para o período em que a Manchete passou alguns dias/semana sem divulgar a sua grade para os jornais. Como em meados de março, por exemplo. Mas algumas coisas consigo captar de cabeça, ligando certos períodos do ano.

Então, pulemos para maio. Este foi o mês em que a Manchete, de fato, foi vendida para a Tele TV, do empresário Almilcare Dallevo Jr.. Segundo registros dos jornais da época, a Manchete teve fim na madrugada do dia 9 (domingo) para o dia 10 de maio (segunda). A partir daquele dia a Manchete passava a ser chamar RedeTV! ou TV!. Porém muita coisa da Manchete permanecia no ar, incluindo a inconfundível locução de Eloy Decarlo nas chamadas de programas. Somente em junho foi quando os jornais começavam a chamar a emissora de RedeTV! nos guias de programação. Havendo oscilações ao chamar de Manchete a partir desta data.



Em maio, de segunda à sexta, Jiraiya ia ao ar às 9h30 e 17h15. Shurato às 10h00 e 17h45. YuYu Hakusho às 10h30 e 18h15. Maskman com duplo episódio das 12h00 às 13h00. Nos sábados tínhamos reprises da sexta-feira: Shurato às 12h00 e 19h05, YuYu Hakusho às 12h30, e Maskman com duplo episódio das 15h00 às 16h00. No domingo tínhamos o episódio da segunda-feira seguinte: Jiraiya às 16h30, Shurato às 17h00 (duplo episódio), YuYu às 18h00 (duplo episódio) e Maskman às 19h00 (duplo episódio). Assim ficou até o dia 31 de maio (segunda).

A partir de 1 de junho (terça-feira), a programação das séries japonesas mudou repentinamente e pra melhor, ainda com dois horários e a união de Maskman com as demais séries. A semana ficou assim:

9h30/17h45 - Jiraiya
10h00/18h15 - Shurato
11h00/18h45 - Maskman
11h30/19h15 - YuYu Hakusho

Bacana, não é? Mas, infelizmente, duas semanas depois as séries japonesas saiam destes horários e só passariam no meio da tarde. Esta grade apresentada foi a última do gênero nestas faixas de horário nobre. O jeito era assistir as séries à tarde.

A última lembrança do registro de outubro era de assistir as séries apenas nestes horários:

7h00 - Jiraiya
7h25 - Maskman
7h45 - Shurato
8h10 - YuYu Hakusho

*Havia pelo menos um spot comercial em cada intervalo dos episódios.

Nos finais de semana seguia-se assim:

8h00 - Jiraiya
8h25 - Maskman
8h45 - Shurato
9h10 - YuYu Hakusho

A última exibição destas séries japonesas na Manchete se deu entre o finalzinho de outubro para o início de novembro. A partir daí a programação da TV! ficou dedicada à infindáveis comerciais e o único programa da emissora era o jornal Primeira Edição (outrora chamado Jornal da Manchete). Foi no dia 12 de novembro de 1999, uma sexta-feira, que vimos uma contagem regressiva e uma nova logomarca da RedeTV!. A mensagem dizia que faltavam "3 dias para o início de uma nova era da TV brasileira". Mas essa história eu deixo pra relembrar e contar mais daqui a duas semanas, aqui no Blog DAILEON.



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Nova temporada de Kuroko no Basket estreia em janeiro

A edição #49 da Weekly Shonen Jump, que será publicada na semana que vem, anuncia a estreia da terceira temporada do anime esportivo


Kuroko no Basket no Japão. Anteriormente prevista para iniciar em março, agora está confirmada oficialmente o lançamento para dar início em janeiro de 2015, pelas emissoras MBS, BS11 e TOKYO MX.


Há também a inclusão de três seiyus (dubladores) no elenco: Wataru Hatano como Reo Mibuchi, Toshiki Masuda como Kotarō Hayama, e Takahiro Fujiwara como Eikichi Nebuya. Antes da estreia, os três se apresentarão com seus respectivos personagens num CD drama, previsto para ser lançado no volume 30 do mangá da série a ser lançado em 4 de dezembro.


Atualmente, a segunda temporada de Kuroko no Basket vem sendo reprisada pela BS11 nas madrugadas de quinta pra sexta-feira (desde 2 de outubro; 24:30~25:00) e pela TOKYO MX às terças-feiras (desde 7 de outubro; 23:00~23:30). Situada entre os episódios 37 e 50, a reexibição do anime começou no início de outubro e tem previsão para encerrar na primeira semana de janeiro, dando lugar à nova temporada.

Novo anime de Os Cavaleiros do Zodíaco vem aí em 2015

Depois de umas rápidas especulações em menos de uma semana de expectativa, está oficialmente anunciado um novo anime para a 

mitologia da série Os Cavaleiros do Zodíaco. O título da produção chama-se Saint Seiya: Soul of Gold. Com previsão para iniciar na primavera de 2015 (provavelmente em abril), a série irá se passar logo após a Saga de Hades.


EXTRA! EXTRA! EXTRA! Blog DAILEON entrevista, com exclusividade, William, da dupla Larissa e William


Saiu a capa do DVD de Zyuranger

Possivelmente Aiolia de Leão será o protagonista e pelas imagens divulgadas vemos o Cavaleiro usar uma armadura divina. O design da armadura foi divulgada para o lançamento da nova linha de Cloth Myths a ser lançada.


Confira as imagens:












quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sharivan NEXT GENERATION; mais ação, mais revival e muito jorrar de sangue

O filme de V-Cinema Uchuu Keiji Sharivan NEXT GENERATION foi lançado no Japão no último dia 10 em DVD e Blu-ray. Demorou um pouco

pra RAW sair na internet (sabe-se lá se veremos este material em vias legais, ora pois pois), mas cá pode ser visto por esta alternativa.

Olha, simplesmente o filme é um dos melhores da franquia dos Uchuu Keiji (Policiais do Espaço). Poderia ter uns minutos a mais, mas foi ótima a abordagem apresentada. É intensa e já empolga os fãs mais antigos com as inserções das BGMs da série original de 1983, compostas pelo grande Chummei Watanabe. Além dos efeitos especiais refeitos para a transformação de Sharivan, a viagem ao Mundo da Alucinação e a formação do Grand Birth (Grand Bus na nossa dublagem clássica).

A história é centrada no herói Kai Hyuga (interpretado por Riki "Geki Violet" Miura), que assume o codinome do herói do combat suit vermelho reluzente nos dias atuais. Junto com ele acompanham nesta aventura a sua graciosa parceira Sisi (por Misaki Momose), a valente Eileen (lê-se: Ailin; por Haruna Habuki) e o tão comentado Seigi (por Ryouma "Blue Buster" Baba), que atende pelo codinome de Uchuu Keiji Estevan ao passar pela transformação Denchakku Process.

Eles estão numa missão para lutar contra a organização maligna Neo Madou, que nada mais é que a geração atual do antigo Madou (Mad na dublagem). Pra se ter uma ideia, temos até uma nova versão do General Gyrer (Gailer) que não lembra nada ao bigodudo que parece ser o resultado de uma fusão entre Wolverine e Seu Madruga. (rsrs) O vilão foi interpretado por Koichiro "Abare Red" Nishi, enquanto Shô "Abare Blue" Tomita viveu o vilão Gencer/Guard Beast. Nem preciso dizer que a dupla de atores veio da série do Super Sentai de 2003 Bakuryuu Sentai Abaranger. Falando em Abaranger, não podemos nos esquecer da atriz Michi "Abare Pink" Nishijima que fez umas pontas como uma âncora de um noticiário. Ah, o Neo Madou também tem o seu novo Gamagon (Jun Itoda).


Os heróis principais do filme

Sharivan NEXT GENERATION aprofunda a relação de amizade entre Kai e Seigi, que são discípulos de Den Iga, o antigo Sharivan. Desta vez tivemos a grata participação do ator Hiroshi Watari retornando à pele do herói que lhe deu fama nos anos 80. Sua participação pode ser pequena, mas bastante considerada por mostrar um guerreiro que lutava até um certo tempo e agora está aposentado dos campos de batalhas. Entre os Policiais do Espaço principais do filme há um traidor que se alia ao Neo Madou para ajudar a obter a droga Hyper M. Toda a investigação é voltada para descobrir o "laranja" da história.


Seigi, o Policial do Espaço Estevan, 
em seu Denchakku Process


A bela investigadora científica Sisi

O desenrolar tem um tom mais dramático, porém nada daquela tenebrosidade que a série antiga possuía. Perfeito para os dias de hoje. E, pra variar, tinha muito jorrar de sangue de sobra. A produção não perdoou e aproveitou o máximo de oportunidades pra retratar a violência na trama. No final acontece uma luta espetacularmente emocionante que há muita faísca e uns pingos vermelhos pra "rechear" o quebra-quebra. Um novo conceito, digamos, que faz cair por terra aquela história na internet que diz que "Ranger não sangra, solta faísca". (:P) As armaduras são um show à parte. Totalmente brilhantes como vimos mais recentemente de dois anos pra cá. A armadura de Estevan - que foi reaproveitada de Gavan Bootleg e cromada a ouro - é tão linda de reluzente que chega a cegar os olhos. (rsrs)

Kai ao lado de seu mentor Den Iga

Diferente de Uchuu Keiji Gavan: The Movie (2012), não tivemos uma recauchutamento do tema de abertura do herói, cantada por Akira Kushida, que aliás tocou nos momentos finais. O tema de encerramento "Tsuyosa wa Ai da" está lá também fechando a película com direito ao remake da cena em que Sharivan aparece andando sobre o fundo do brilho solar. Também temos umas breves participações dos heróis Geki Jumonji/Gavan Type G (interpretado por Yuma Ishigaki) e Shu Karasuma/Shaider (por Hiroaki "Kamen Rider Birth" Iwanaga). Sem esquecer da primeira aparição do novo Comandante Nicholas Gordon (por Shinji Todô - Spiderman da série homônima da Toei e o Neroz de Metalder) e o retorno de Eleena (por Honoka - Malsheena de Akibaranger).

O filme agrada bastante a nova e velha geração de fãs de tokusatsu e das séries de Metal Heroes. Que venha Shaider NEXT GENERATION no mês que vem, com os retornos de Annie e Kojiro.

Pitaco - Clodovil, o "espelho" que falta para Jean Wyllys

Qual seria o posicionamento de Clodovil sobre tolerância religiosa, 
caso estivesse vivo? (Foto: Divulgação)

Antes de qualquer mal entendido que possa vir ao meu respeito, quero deixar bem claro que como cristão que sou tenho profundo respeito pelos homossexuais. Isso é um ato de cidadania do qual fui educado e, logicamente que, não implica em concordar ou discordar. Já tem algum tempo que muito se fala na mídia sobre preconceito contra os gays, mordaça gay, entre outras coisas pertinentes ao assunto na política brasileira. Particularmente, eu apenas observo e não entro em discussão. Embora eu tenha minha opinião pessoal formada.

Um dos famosos que está na bancada dos deputados federais atualmente, e que foi reeleito, atende pelo nome de Jean Wyllys, conhecido por vencer o Big Brother Brasil 5 (em 2005) e por ser ativista-militante das causas LGBT. Até aí, é algo que ele deveria buscar com mais respeito e pudor. Uma vez que ele vem brigando ferrenhamente contra os cristãos numa "guerra" política-religiosa através de ofensas - se formos ver entrevistas pelos quais passou. Nos últimos dias foi vítima de um boato virtual que afirmava que o mesmo teria sido escolhido pela Presidente Dilma Rousseff para representar a juventude e que ele teria dito que "a Bíblia é uma piada". Nenhuma fonte oficial comprova isso de fato.

Se analisarmos melhor e calmamente, falta para Wyllys um referencial, que também era homossexual assumido e não fazia guerra, apesar de polêmico. O saudoso Clodovil Hernandes, que era apresentador de TV e deputado federal, mesmo tendo sido homossexual era contra certos princípios exagerados defendidos por tais movimentos e passeatas. Coisa que ele mesmo já declarou em rede nacional e jamais foi atacado ou acusado de homofobia - em vida - por aqueles que tem a mesma opção sexual que ele tinha. Aliás, há um fato curioso que envolvia os dois deputados. Em uma entrevista que Wyllys deu no início de seu atual mandato, ele havia dito que Clodovil tinha uma "homofobia internalizada". Isso por ele ter sido contra o movimento e nunca ter levado o assunto para a tribuna. Ou seja, houve uma rara contradição de um gay chamar outro gay de homofóbico. Clodovil estava no direito que lhe assistia para expressar sua opinião, sem ofender ninguém. Era a sua maneira de debochar e brincar com sua própria situação, como qualquer brasileiro faz ao satirizar com alguma determinada situação específica.

Opiniões pessoais à parte, eu fico analisando as notícias e pensando o seguinte: Se Clodovil ainda estivesse vivo, seria ele um exemplo a ser seguido e espelhado por Wyllys ou seria ele um empecilho para o ativista, na possibilidade do estilista defender as legítimas causas dos costumes tradicionais da família? Veja bem: uma coisa é a sexualidade de cada pessoa. O que jamais vou discutir isso aqui e nem em lugar nenhum, e não é o teor deste post. Outra coisa seria o posicionamento ético de cada pessoa. Se fizermos um rápido balanço dos dois deputados gays citados, veremos uma distância enorme de compromissos e valores entre ambos, quando os assuntos são família e religião.

Sobre Clodovil, ele era gay, respeitava a moral familiar, tinha sua crença particular em Deus, e já recebeu cristãos em seus programas de TV. A mais memorável foi quando ele recebeu a garota Ana Carolina Dias (que na época foi terrivelmente chamada na internet de "Menina Pastora Louca") no extinto A Casa É Sua, da RedeTV!, e foi carinhosamente chamado por ela de "Tio Clodovil". Como ninguém é perfeito, sobrava umas polêmicas de sua parte, como por exemplo no dia em que chamou a deputada Cida Diogo de "feia". Sobre Jean, começou humilde na TV, teve um certo destaque, apresentou um programa chamado Amigas Invisíveis na Rádio Globo, e só passou a ganhar repúdio dos cristãos quando resolveu trocar farpas com representantes evangélicos, por eles não irem de encontro aos seus ideais pessoais.

O deputado Wyllys está certo em defender a causa dos homossexuais? Se tratando de cidadania, sim. Mas o erro dele está na forma de militar ao fazer imposições radicais quanto a isso. O que o mesmo esquece é que todo cristão, ou qualquer membro de outra denominação religiosa, está amparado pela Lei 7.716, garantida na Constituição Federal. Entre demais ângulos gerais, os cristãos não tem ódio ou preconceito contra os gays. Se há preconceito de algum, este não é cristão ou Cristo não está nele. Por outro lado, vamos nos indagar o seguinte: os manifestantes de tais movimentos não deveriam ter uma ponderação quanto ao respeito ao próximo? Se eles querem ter respeito, ok. É direito deles e garantido por lei como para qualquer cidadão brasileiro. Não há mais o que acrescentar e discutir. Já podíamos encerrar o assunto por aqui. Mas precisa ferir símbolos, imagens, santos religiosos e até mesmo a Bíblia Sagrada e a santidade do Senhor Jesus Cristo pra dizer que merecem respeito? Não é por aí. Falando como cristão, tenho liberdade religiosa de crença, mas estaria errado se eu fizesse imposição de minha fé para que outros sejam "obrigados" a crer nela. Isso é ferir a liberdade de expressão do próximo. Concordam? Eu tomo por exemplo a Marcha das Vadias que foi realizada no ano passado durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Lá quebraram imagens e fizeram todos os tipos de sacrilégios que chegam a serem indescritíveis. Então, foi um "combate" ao preconceito usado por outro preconceito pior. Aí é uma situação constrangedora onde o direito de um começa quando termina de outro.

Ambos os lados merecem respeito e esse "estopim de guerra" é totalmente desnecessário para a nossa nação. Há muito o que ser discutido e debatido para rever os valores e outros problemas a serem resolvidos com urgência. E acredito que Clodovil defenderia a liberdade de expressão entre ambas as partes e acharia esta rixa um absurdo e ridícula demais para ser levantada como vem sendo após a sua morte. Ou ele estaria errado e seria preconceituosamente tachado de homofóbico, sendo que o mesmo era gay? É preciso que se diga que há homossexuais em nosso país que são contra a libertinagem promovida por estes movimentos, e estes mesmos homossexuais buscam suas dignidades de cidadania de forma pacífica e não-agressiva/apelativa.

Não sou lá um grande fã do Clodovil, mas sempre o admirei pela seriedade e inteligência que ele tinha quanto à certas realidades no Brasil. É um camarada que faz falta, tanto na mídia quanto na política. Como parlamentar, criou leis sérias como a obrigatoriedade de divulgação antecipada de materiais escolares para matrículas, criação do Dia da Mãe Adotiva (homenagem à sua mãe adotiva) e a menção do elenco de dublagem nos créditos finais de obras audiovisuais referentes. Se ainda estivesse vivo e fosse eleito, acredito que ele criaria leis de maior relevância para a sociedade e seria um grande trunfo na Câmara dos Deputados FederaisClodovil tinha bons programas na TV e isso é incontestável. E era impossível de não rir de algumas polêmicas que ele fazia com seu jeitão independente e escrachado. Um dia ele até calçou - forçadamente - as tais Sandálias da Humildade, do pessoal do Pânico. Lembram? Mas em toda a sua vida pública nunca bateu de frente contra religião alguma, embora sempre houvesse divergências eclesiásticas.

Isso é o que falta em Jean Wyllys. Além da humildade, ele precisa ter paciência e flexibilidade e ser mais tranquilo e menos extremista para chegar num diálogo pacífico e sem desavenças, onde o cidadão cristão e cidadão homossexual sejam respeitados civilizadamente e não haja baixaria gratuita. Uma coisa é opinar e outra é fazer acepção de pessoas.

Direitos iguais para todos. Isto chama-se democracia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

EXTRA! EXTRA! EXTRA! Blog DAILEON entrevista, com exclusividade, William, da dupla Larissa e William

Encontramos o William e o entrevistamos com exclusividade

Neste sábado (25) eu entrevistei em primeiríssima mão o cantor William Kawamura, que juntamente com Larissa Tassi formava a dupla Larissa e William. Os dois são responsáveis pelo estrondoso sucesso do tema nacional do anime Os Cavaleiros do Zodíaco nas emissoras de rádio e programas de TV de todo o Brasil.

A entrevista deverá ir ao ar ainda nesta semana no blog. William conta curiosidades sobre os bastidores da dupla, sobre a história de sucesso e muito mais. Esta é a sua primeira entrevista em quase 20 anos do fim da dupla e o Blog DAILEON sai na frente e apresenta com EXCLUSIVIDADE tudo o que os fãs queriam saber sobre o seu paradeiro público. O momento é uma grande surpresa pra todos que acompanharam o anime na Geração Manchete e promete... repito: promete explodir mais uma vez o cosmo ao sétimo sentido, no final do ano em que Seiya e seus amigos comemoram duas décadas em nosso país.

Portanto, não percam! Entrevista inédita com William Kawamura - da dupla Larissa e William - somente aqui no Blog DAILEON.

E na próxima sexta-feira (31), apresento aqui uma matéria especial sobre uma parte da nostalgia da Rede Manchete.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Chase é irmão gêmeo de Eiji Hino?

Chase de Kamen Rider Drive

Um post meio bobo e inútil, mas impossível de não comentar. Você que assiste às séries de Kamen Rider há longa data, com certeza deve ter reparado a semelhança do ator Taiko Katono, o Chase da série Kamen Rider Drive, com o ator Shu Watanabe, o Eiji Hino/Kamen Rider OOO.

Nem é lá uma chacota de minha parte em dizer que japonês é "tudo igual". Muito pelo contrário. É que a semelhança dos dois é incrivelmente tremenda. Traços muito parecidos. Tem vezes que eu mesmo me confundo e chego a devanear em pensar de que os personagens poderiam ser "irmãos gêmeos" separados por roteiros diferentes. (rsrs) Mais cedo ou mais tarde isso vai render umas boas (ou más) brincadeiras e leves comparações entre os personagens da franquia. Fiquei pensando nisso esses dias e realmente não dá pra conter a ideia.

Veja aí se isso pode ser ou não uma mera coincidência:


Eiji Hino de Kamen Rider OOO

Novo projeto para Os Cavaleiros do Zodíaco está porvir

Hoje o site da Tamashi Nations publicou uma imagem anunciando um novo projeto para a série de anime Os Cavaleiros do Zodíaco. A mensagem diz: "O momento é propício para acendermos novamente o cosmo que nos encheu o peito durante a juventude! O novo projeto de Saint Seiya será finalmente estabelecido".

Os nomes de Masami Kurumada, da Shueisha e da Toei Animation também aparecem no rodapé da página. Na oportunidade, é anunciado no site que haverá uma stand da série na Tamashi Nations 2014 e exibições no Akihabara UDX 4F THEATER.

Certamente o projeto deve pintar em 2015. Seria um remake da série clássica (nos moldes de Dragon Ball Kai)? Uma animação de Next Dimension? Terceira temporada de Omega? Seja lá o que for, só nos resta confira a imagem do anúncio:


Jenma pode salvar Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. do tédio

Esta gracinha ainda pode nos surpreender no futuro

Confesso que quando a segunda temporada de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. começou, me empolguei com bem pouca coisa. A série está de mal a pior e audiência que a diga. Fazendo justiça, quando iniciou a saga de Hydra no final da temporada passada, a série deu um up considerável. Merecidamente para uma renovação na TV. Mas até agora está faltando algo mais surpreendente e menos subtendido.

Apesar dos pesares, uma personagem teve um certa importância no terceiro episódio, exibido na noite desta quinta-feira (23) no Sony. Quem acompanha, deve lembrar que Jenma e Fitz quase morreram afogados quando presos num contêiner que foi jogado no mar pelos vilões. A moça estava desaparecida, enquanto o cientista estava traumatizado, fazia força pra lembrar de algo importante e, o mais estranho, ele falava sozinho. Na realidade, Fitz se imaginava conversando com Jenma. Um furo totalmente dispensável dos dois primeiros capítulos da temporada que foi esquecido de vez no episódio seguinte.

E nem precisa mesmo dar satisfação pra tal desfecho já que Jenma apareceu novamente em carne e osso. Agora em uma missão secreta, ela está infiltrada em Hydra. Teve que capturar um mutante ser especial chamado Donnie Gill, que tem o poder de congelar quem o que ele quer. Claro que ela contou com a ajuda de Coulson e sua equipe. Sem contar que houve um certo auxílio de Ward, o traidor da SHIELD. O que chama a atenção é que Jenma foi promovida por Hydra e isso deve gerar bons acréscimos para a personagem e muito rebuliço na trama. Ainda não é uma garantia de que ela salve mesmo o programa e cresça de fato. Isso depende muito do empenho dos roteiristas.

Sinceramente falando, eu acho a relação dela com Fitz mais forte do que de Skye e Ward, que parecem mais com um mal resolvido de uma novela das nove qualquer. Ah, quero ver logo um encontro de Jenma e Fitz depois da declaração que o cara fez para ela à beira da morte. Tomara que vingue logo e fico na torcida pelos pombinhos desde já.

Saiu a capa do DVD de Zyuranger

A distribuidora americana Shout! Factory anunciou nesta sexta-feira (24) a capa do box da série Kyoryu Sentai Zyuranger (Esquadrão Dinossauro Zyuranger), que é nada mais e nada menos que o Super Sentai - do ano de 1992 - que deu a origem à adaptação americana Mighty Morphin Power RangersA divulgação foi feita na San Diego Comic Convention deste ano.

O material contém legendas em inglês, além de algumas funcionalidades a serem anunciadas em breve.

Confira abaixo a capa, que enfatiza dignamente a existência da franquia japonesa antes de Power Rangers, e segue também um vídeo com o depoimento de Brian Ward, da Shout! Factory:




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Kabutack e Robotack, as ovelhas negras dos Metal Heroes

Robotack, a penúltima série dos heróis metálicos

Em várias discussões sobre os Metal Heroes por aí nas tokunets da vida, há sempre aquela divisão quanto à inclusão ou não das séries B-Robo Kabutack (1997-98) e Tetsuwan Tantei Robotack (1998-99). O motivo é até compreensível, pois é visível as caracterizações bem infantiloides dos heróis destas séries, apesar de poderem se transformar. Alguns chegam a considerar B-Fighter Kabuto (1996-97) como a última série do gênero e simplesmente torcem o nariz pra duas seguintes. Mas será que é bem por aí mesmo?

Não vou entrar na questão das séries serem boas ou ruins, até porque ainda não tive oportunidade de acompanhar nenhuma destas. Coisa que quero fazer e no futuro como fã e admirador da franquia destes heróis solitários. Temos que tomar como base o seguinte: Sim, eles são Metal Heroes também. E quem diz é a própria Toei Company. Porém o próprio estúdio também tem parcela de culpa nessa divisão toda.

Durante a série non-cannon de net movie Kamen Rider x Super Sentai: Super Hero Taihen - Hannin wa Dare da?! (uma paródia ligada ao filme Super Hero Taisen de 2012), é mostrada uma lista onde mostra todos os Metal Heroes. Incluindo Kabutack e Robotack. Curiosamente a série Moero! Robocon (1999-2000), a série que serviu de transição para as séries dos Metal Heroes e dos Heisei Kamen Riders no horário das oito da manhã de domingo, foi incluída na lista. Possivelmente a tal lista pode não ter se referido a todas as séries de Metal Hero em si, e sim das séries que foram ao ar após o fim da série Kamen Rider.

Pra complicar ainda mais, no site oficial do filme Super Hero Taisen Z as duas últimas séries não são citadas. Dando a entender de que B-Fighter Kabuto seria a última temporada da franquia. Isso sem contar que poderíamos presumir uma possível "rejeição" da Toei por nunca haver um lançamento destas séries em DVD, sendo que as anteriores tiveram lançamentos completos. Outro motivo seria por estas duas passarem sempre suas reprises no bloco GO! GO! Heroes ao invés no bloco Metal Hero Time, ambas do Toei Channel.

Enfim, são suposições - não oficiais - que não dão pra serem respondidas por nós mesmos. Quem poderia responder a estas questões e demais que surgirem é a própria Toei Company, que um dia oficializou Kabutack e Robotack como séries de Metal Hero. Pra todos os efeitos, Kabutack e Robotack são Metal Heroes até o dia em que a Toei não querer mais que isso aconteça. Ela é quem manda no jogo. Assim como incluiu Gorenger e JAKQ na franquia Super Sentai no final de 1994, quando foi anunciada oficialmente a série Ohranger para o ano seguinte. Antes estas duas séries assinadas pelo saudoso Shotarô Ishinomori seriam casos isolados. Quanto aos últmos Metal Heroes em questão, é fato que eles estão longe de se livrarem da estigma de "ovelhas negras" das séries noventistas da Toei.


Robotack, o verdadeiro derradeiro da franquia

Spin-off de Supernatural pode ser produzido em breve

Spin-off de Supernatural está em concepção

No 20º episódio da temporada passada de Supernatural, fomos apresentados a aqueles que seriam os protagonistas do pretendido spin-off da série chamado Supernatural: Bloodlines (originalmente chamado de Supernatural: Tribes). Apesar da interessante premissa e inovadora para a mitologia do universo da série, a recepção dos fãs foi negativa. Deixando a série de fora da atual temporada do canal americano The CW.

Os produtores do programa estão pensando em retomar o projeto e inserir novos personagens em alguns episódios, afim do telespectador "se acostumar com as pessoas e torcer pelos recém-chegados", segundo declaração do showrunner Jeremy Carter e do criador da série Eric Kripke, em entrevista ao TV LineMark Pedowitz, presidente do canal The CW, está interessado no projeto e quer tornar realidade, afirma Kripke. A premissa está em fase de "ideias".

Carver ressalta ainda para o TV Line: Definitivamente é algo que estamos discutindo ativamente”. Enquanto isso, Kripke diz que todos querem que a ideia seja a certa. “Queremos fazer se for algo que nos empolga”, ou seja, caso seja algo tão bom quanto a série original. “Se não for uma ideia que estivermos totalmente apaixonados, não faremos”.

Atualmente, Supernatural está em sua 10ª temporada nos EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Um papo de roda bacana sobre De Volta para o Futuro em episódio de The Big Bang Theory

Sheldon explicando sua teoria sobre a alternância de tempo no filme de Spielberg

Nesta segunda-feira (20) foi ao ar pela Warner o quinto episódio da atual temporada de The Big Bang Theory. E durante o episódio rolou um papo interessante sobre o filme De Volta para o Futuro II, do diretor Steven Spielberg. Aquele onde Marty McFly e o Dr. Emmett Brown, interpretados respectivamente por Michael J. Fox e Christopher Lloyd, vão para o não tão longínquo ano de 2015.

Durante uma reunião entre Sheldon, Leonard, Howard e Raj, que estão dissecando seus materiais de filmes das antigas, eles começam a ter ideias futurísticas para suas invenções. Quando os caras começam a assistir ao filme, Sheldon cria suas suposições quanto à viagem no tempo que Biff Tanner faz de 2015 para o ano de 1955.

Para quem não assistiu ou não lembra muito bem o que aconteceu no filme, quando Marty e Doc vão para o próximo ano, numa missão para impedir que o filho do jovem no futuro seja preso, eis que o velho Biff (com 77 anos pra ser mais exato) consegue um almanaque sobre jogos esportivos que compreendem entre os anos de 1950 e 2000. A intenção do velho foi levar este material para o seu "eu" de sessenta anos antes. Afim de que ele tenha bastante sucesso e seja podre de rico. Como resultado de sua proeza, o futuro pós-1955 foi alterado e o Biff de 2015 desaparece logo após voltar para onde roubou o DeLorean. Pois não há sentido nenhum dele existir.

Analisando este ponto, Sheldon se indaga com seus companheiros de como seria o "2015-alternativo", resultado pela mudança de Biff. Uma indagação importante citada seria de como este almanaque poderia ainda existir com tais mudanças no futuro. Poderia ser um furo na trama do filme? Talvez. Mas nunca se sabe, já que Biff nunca revelou possuir o tal almanaque pra ninguém. Ninguém a não ser para Marty McFly em "1985-alternativo". É difícil dizer o que mudaria em 2015, mas isso não contaria muito pra trama. A não ser que a produção quisesse realmente dar um gancho ou uma desculpa pra envolver este tempo pela segunda vez. Ainda acho que isso faz sentido e é válido pro desenrolar do filme. Mas questões muito aprofundadas sobre viagem no tempo dão um nó tremendo no cérebro. Ainda sobre a conversa, foi engraçado o Raj satirizar com o nome do Biff e fazer muita ora com isso. Só assistindo para entender.

Falando sobre De Volta Para o Futuro, ontem foi o dia em que Marty e Doc vão para o futuro daqui a um ano, no dia 21 de outubro de 2015. Será que daqui a doze meses andaremos com hoverboards? Teremos Tubarão 19 nos cinemas? O trânsito será aéreo? O Presidente Americano será uma mulher? A cultura japonesa influenciará a moda americana? Teremos TV com multi-canais? Princesa Diana será Rainha da Inglaterra?... (Cuma?!) Opa! É melhor parar de viajar e viver a nossa realidade, né?


Olha o velho Biff lá atrás.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Ultraman Mebius é o mais novo tokusatsu da Crunchyroll

Depois de Ultraman Max pintar na Crunchyroll americana (com a promessa quase garantida de passar também em outras regiões como a América Latina, por exemplo), agora é a vez de Ultraman Mebius surgir impetuosamente no acervo gringo.

O herói é o segundo tokusatsu do serviço oficial de animes e dramas, e está no ar desde a noite desta terça-feira (21) com todos os seus 50 episódios para a TV disponíveis para os assinantes premium locais. Os primeiros 10 episódios estão liberados para os não assinantes e uma leva de mais 10 episódios cada serão liberados todas as terças-feiras à noite até o dia 18 de novembro.

Ultraman Mebius é a 17ª série das Ultra Séries, sendo a oitava da Era Heisei. Esteve no ar pela emissora japonesa TBS todas as noites de sábado, entre abril de 2006 e março de 2007. Como parte comemorativa dos 40 anos de Ultraman, a história se passa na linha de tempo original da franquia. Tendo como protagonista o herói Mirai Hibino, que se junta à equipe de combate aos monstros chamada CREW GUYS e é o alter-ego de Ultraman Mebius. A série tem aparições demais Ultras como Man, Seven, Jack, Ace, Tarô, Leo, 80 (Eighty) e tantos outros.

Mebius rendeu um filme para o cinema: Ultraman Mebius & Ultraman Brothers (2006); além de mais dois crossovers em Superior Ultraman 8 Brothers (2008) e Mega Monster Battle: Ultra Galaxy (2009). Todos estes exibidos no Brasil pelo Canal Max e lançados pela Focus Filmes.

Apesar das mesmas regiões citadas para o lançamento de Max serem as mesmas para o lançamento de Mebius, ainda não há previsão para a série vim para a Crunchyroll Brasil e demais países, o que deve acontecer em mais ou menos tempo. Tudo depende das mãos da Tsuburaya. Vamos torcer pra que ambas as séries venham logo pra cá para a nossa alegria. Schwat!

Anitta e as atrações deploráveis da era atual no Globo de Ouro Palco Viva

Anitta estará na noite de estreia do musical (Foto: Divulgação/Viva)

Olha, eu não tenho costume de acompanhar muitos programas de auditório da atualidade ou de ficar comentando sobre eles. Mas no caso do Globo de Ouro, é diferente. Ainda mais se tratando de um revival de um renomado programa musical que vem aí em novembro. A gente conhece o título (não confundam com o prêmio Golden Globe, ok?) pela nostalgia e pelo conteúdo das boas atrações musicais que tinham nos anos 70 e 80. Claro que aqui acolá podia-se encontrar umas atrações cabulosas, mas o grosso desse núcleo trash da música brasileira da época ficava a cargo de programas como Cassino do Chacrinha e do Clube do Bolinha, por exemplo.

A verdade é que o Globo de Ouro tinha muito mais atrações bacanas e de qualidade, porque o cenário musical era ocupado principalmente por uma época onde vivemos tempos marcantes/apaixonantes e de grande importância da Música Popular Brasileira. Quanto ao Globo de Ouro Palco Viva, desde que foi anunciado senti uma grande temorosidade pela possibilidade de haver uma mistura de certas atrações atuais junto com as atrações da época do programa original da Rede Globo. A desconfiança é tanta que já comentei algumas vezes aqui no blog.

Claro que não dá pra generalizar. Afinal a atual música nacional tem umas boas atrações - ainda - como Ana Carolina e Maria Rita. Isso pra citar algumas das poucas atrações de renome que pisaram lá nas gravações do palco. Mas também tem muita atração ruim no repertório atual. Daí então seremos obrigados a ver Anitta na primeira noite do programa cantando o terrível "Show das Poderosas", Emicida com "Malandro é Malandro", Gaby Amarantos com "Ex My Love", Lucas Lucco com "Mozão", Valesca Popozuda com seu insuportável "Beijinho no Ombro", e até a banda Psirico com (o terrível single vindo do inferno chamado) "Lepo, Lepo".

Tem muita mistura trash da atualidade. Senti falta de bons cantores desta década e da anterior também, como Jorge Vercilo, Seu Jorge, dentre outros. Se é pra escrachar, deveriam ter feito um Globo de Ouro só pro pessoal do "mundo obscuro" da Música Brasileira. Ou melhor não ter tido nada disso. Sinceramente, não sei porque ou qual a intenção de colocar atrações gabaritadas como Byafra, Djavan, Fafá de Belém, Hyldon, Kátia, Sandra de Sá no meio de tanta gente que taí só pra fazer fama passageira e que nunca mais será lembrada em décadas futuras. O nível dos cantores antigos é incomparavelmente melhor, mais nostálgico e perpetuável do que muita porcaria que aparece pra entupir as veias das rádios brasileiras.

De uma coisa temos que ter certeza e com os pés no chão: o novo Globo de Ouro tem, pelo menos, 50% pra dar certo e outros 50% pra ser um fiasco. Quando vierem os cantores que cresci e aprendi a admirar desde a infância, vou curtir bastante porque eles estão lá depois de tanto tempo e tem mais é que serem lembrados mesmo. Por outro lado, vou assistir com um certo desdém e com a impressão de que há um desconexo temporal de qualidade que vai embolar tudo duma vez em dez noites de programação.

Talvez melhor que tivessem somente as atrações originais de volta ou o programa deveria ficar apenas nas reprises nos fins de semana do Canal Viva.

Cross Ange - um anime de garotas bonitas e violência acima do extremo

Ange é a heroína da tristeza deste outono/inverno japonês

Pensem aí um anime onde há belas bonitas (do tipo kawaii ou mais sérias/maduras) que pilotam mechas e que lutam contra uma horda de dragões. Pensou? E se os mechas fossem apenas os coadjuvantes para dar espaço à uma história acima do nível dramático? É mais ou menos assim que poderíamos descrever Cross Ange: Tenshi no Ryuu no Rondô. Ou até mais além. Sem medo de comparações, a série é praticamente um "Game of Thrones" ou um "Oz" dos animes bishoujo. Se é que assim mesmo podemos classificá-la como um anime especialmente de jovens garotas bonitas.

No ar desde último dia 4 de outubro, nas emissoras japonesas TOKYO MX, MBS, TVA e BS11 - e no Brasil via Crunchyroll, Cross Ange conta a história de uma princesa de 16 anos chamada Angelize Ikagura Mitsurugi, que era conhecida como uma a primeira princesa do Império Mitsurugi. Isso em um determinado período de utopia. Como herança real da família, ela possui um poder especial denominado Mana.

No dia de sua coroação, ela foi comprovadamente acusada de ser uma Norma, que são pessoas tratadas com inferioridade e jogadas às traças pela sociedade. Por lei, elas não podem usar Mana são capazes de quebrar a luz desta fonte. Logo, Angelize, depois de perder sua família pela revolta pública, é exilada para uma ilha conhecida como Arzenal e se junta à um grupo de garotas Norma. E o clima é de poucos amigos. Angelize passa por todos os tipos de humilhação. Desde ser provocada a usar um uniforme ensaguentado de uma guerreira morta em batalha, até sua nudez ser exposta em público para suas colegas. Se duvidar, já teve tentativas de umas cenas de abuso maior.

O tal grupo é armado por mechas chamados Paramails e elas lutam contra os DRAGONs (sigla de Dimensional Rift Attuned Gargantuan Organic Neototype), que são seres vindos de outra dimensão e podem medir até 100m. Além de serem possuidores de variados ataques individuais.

Cross Ange tem que ser assistido por pessoas com nervos de aço e que sejam maiores que 18 anos. Pois há certos momentos de nudez, incluindo a própria abertura. As cenas de violência são altamente chocantes e não perdoam qualquer personagem que seja. Quando você menos se espera, alguma garota amável ou odiosa pode ser a próxima vítima desta guerra vil. Exageros à parte, a trama chama mais atenção também pela trajetória de Ange (assim a protagonista é chamada após entrar para a tropa de guerreiras-piloto), que outrora era uma princesa que obedecia às lei das indiferenças sociais contra os Norma e do dia pra noite teve que provar do próprio preconceito imposto pelo seu próprio império.

Vale a pena ser conferido, pois é um dos animes que está causando um certo burburinho entre a cativa nação otaku. É perfeito pra deixar o telespectador na ponta do sofá, roendo unhas e gritar de sustos na sala por causa duma história com um aspecto profundamente triste.

Cross Ange tem previsão para ter 25 episódios e irá ao ar até o final de março.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

The Flash começa dignamente e premissa garante uma boa trama

Flash já está no ar na TV brasileira

Nesta quinta-feira (16) estreou pela Warner Channel Brasil uma das séries mais aguardadas da temporada 2014-15, especialmente se tratando do gênero super-herói. The Flash teve uma boa estreia e o piloto mostra que, por si só, a série já consegue passar simplicidade, carisma, e contágio ao telespectador com boas doses de ação/investigação/romance. Fatores energizantes para um início de um importante título que recomeça todo um ciclo.

A série já era aguardada desde a aparição de Barry Allen no episódio 8 da segunda temporada de Arrow intitulado "The Scientist" - exibido nos EUA em 4 de dezembro de 2013. O ponto de partida da série se dá logo após a passagem do jovem investigador em Starling City. Voltando para sua cidade, Central City, onde trabalha como assistente forense, Barry é atingido por um estranho raio e passou nove meses em coma - justificando o tempo de hiato do personagem na TV americana.

Em meio ao seu despertar, Barry conhece o Dr. Harrison Wells - que é seu fã e o acolheu em sua inconsciência - e seus assistentes Dra. Catlin Snow (futuramente conhecida como Nevasca) e Cisco Ramon (futuramente como Vibro). Tem que lidar com seus novos poderes (velocidade, é claro) e com os "metahumanos" criados a partir da tempestade que atingiu Central City. O seu primeiro oponente é Clyde Mardon (Mago do Tempo).

O piloto amarra pontas importantes na vida de Barry. Como o passado de sua família onde seu pai, Henry Allen, é acusado pela morte da esposa. Destaque mais que merecido para o ator John Wesley Shipp, o Flash da série de 1990, que agora vive como o pai do herói.

Como um spin-off de Arrow, já no primeiro episódio tivemos uma breve aparição de Oliver Queen/Arqueiro Verde em um importante diálogo que inspira Barry a ser um representante da justiça em sua cidade.


A belíssima atriz afro-americana 
Candice Patton interpreta Iris West

Pra quem curte uns lances sobre romantismo (como este blogueiro aqui), o amor platônico de Barry por sua melhor amiga Iris West, filha do Detetive Joe West, é bem consistente. Só que o rapaz acabou perdendo a moça para o policial Eddie Thawne (cujo nome original é Eobard Thawne, o alter-ego de Flash Reverso e Professor Zoom). A trama deste núcleo afetivo vale também pelo colírio da belíssima atriz Candice Patton na pele de Iris.

Flash começa num momento importante onde a DC Comics investe pesado em séries de TV como as estreantes Gotham, Constantine (no aguardo ainda para estrear nos EUA e no Brasil) e a veterana Arrow. Fazendo dobradinha com Supernatural nas noites de terça do canal The CW e antecedendo o horário do já arquejado Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., cujo é exibido no famoso "canal do alfabeto" ABC. Resta-nos esperar para ver se The Flash também irá superar o enfadonho Smallville. A série começou muito bem e nos passa a impressão de um bom desenrolar.

E que venha o crossover entre as séries The Flash e Arrow, previsto ainda para este fim de ano em duas noites seguidas. Tanto nos "states" como em "terras brasilis".