Ange é a heroína da tristeza deste outono/inverno japonês |
Pensem aí um anime onde há belas bonitas (do tipo kawaii ou mais sérias/maduras) que pilotam mechas e que lutam contra uma horda de dragões. Pensou? E se os mechas fossem apenas os coadjuvantes para dar espaço à uma história acima do nível dramático? É mais ou menos assim que poderíamos descrever Cross Ange: Tenshi no Ryuu no Rondô. Ou até mais além. Sem medo de comparações, a série é praticamente um "Game of Thrones" ou um "Oz" dos animes bishoujo. Se é que assim mesmo podemos classificá-la como um anime especialmente de jovens garotas bonitas.
No ar desde último dia 4 de outubro, nas emissoras japonesas TOKYO MX, MBS, TVA e BS11 - e no Brasil via Crunchyroll, Cross Ange conta a história de uma princesa de 16 anos chamada Angelize Ikagura Mitsurugi, que era conhecida como uma a primeira princesa do Império Mitsurugi. Isso em um determinado período de utopia. Como herança real da família, ela possui um poder especial denominado Mana.
No dia de sua coroação, ela foi comprovadamente acusada de ser uma Norma, que são pessoas tratadas com inferioridade e jogadas às traças pela sociedade. Por lei, elas não podem usar Mana são capazes de quebrar a luz desta fonte. Logo, Angelize, depois de perder sua família pela revolta pública, é exilada para uma ilha conhecida como Arzenal e se junta à um grupo de garotas Norma. E o clima é de poucos amigos. Angelize passa por todos os tipos de humilhação. Desde ser provocada a usar um uniforme ensaguentado de uma guerreira morta em batalha, até sua nudez ser exposta em público para suas colegas. Se duvidar, já teve tentativas de umas cenas de abuso maior.
O tal grupo é armado por mechas chamados Paramails e elas lutam contra os DRAGONs (sigla de Dimensional Rift Attuned Gargantuan Organic Neototype), que são seres vindos de outra dimensão e podem medir até 100m. Além de serem possuidores de variados ataques individuais.
Cross Ange tem que ser assistido por pessoas com nervos de aço e que sejam maiores que 18 anos. Pois há certos momentos de nudez, incluindo a própria abertura. As cenas de violência são altamente chocantes e não perdoam qualquer personagem que seja. Quando você menos se espera, alguma garota amável ou odiosa pode ser a próxima vítima desta guerra vil. Exageros à parte, a trama chama mais atenção também pela trajetória de Ange (assim a protagonista é chamada após entrar para a tropa de guerreiras-piloto), que outrora era uma princesa que obedecia às lei das indiferenças sociais contra os Norma e do dia pra noite teve que provar do próprio preconceito imposto pelo seu próprio império.
Vale a pena ser conferido, pois é um dos animes que está causando um certo burburinho entre a cativa nação otaku. É perfeito pra deixar o telespectador na ponta do sofá, roendo unhas e gritar de sustos na sala por causa duma história com um aspecto profundamente triste.
Cross Ange tem previsão para ter 25 episódios e irá ao ar até o final de março.
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