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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Paulo Celestino deu um show como Máscara da Morte no filme A Lenda do Santuário

Paulo nos estúdios da DuBrasil (Foto: Divulgação/CavZodiaco)

Perdemos mais um talento na dublagem. Paulo Celestino nos deixou na manhã desta terça-feira, dia 7 de novembro. Quem vivenciou os anos 90, provavelmente irá lembrar sua voz como o Babar adulto, do desenho As Aventuras de Babar. Exibido na programação infantil da TV Cultura. Nas séries tokusatsu foi o vilão Gatezone de Kamen Rider Black RX e fez um trabalho que lembra um pouco a atuação de Ricardo Petinne. O Taurus (Bilgenia) de Kamen Rider Black.

Foi em Cavaleiros do Zodíaco que Paulo deixou seu principal legado. Inicialmente como Ohko e como Jango, foi eternizado na lembrança dos fãs como o terrível Máscara da Morte de Câncer. Sua última atuação como o personagem foi em Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro, que será lançado direto-para-vídeo no Brasil em 2018, pela PlayArte.

Sua maior e melhor interpretação, sem dúvida alguma, foi no filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário. A atuação desta versão do Máscara da Morte dividiu opiniões na época do lançamento. Ainda assim, mesmo que aparentemente fugindo um da essência do vilão, se aproximou do Contador da Morte de Câncer, do mangá Next Dimension e de outras referências ligadas ao teatro grego. Paulo deu um show de interpretação que lembrou algo como musicais da Disney, por exemplo. Sempre que assisto ao filme, me divirto com a versatilidade que ali ele deixou. A cena não será vista da mesma forma após a morte de Paulo Celestino. Melhor dizendo, além de nos fazer rir (que é o meu caso) ou se irritar, haverá um pesar na minha lembrança.

Em homenagem ao mestre de ouro, deixo um vídeo deste momento que ficará marcado na história da carreira de Paulo Celestino:


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Rede Brasil adquire novo pacote de animes

The Lost Canvas será exibido pela primeira vez na TV brasileira

Segundo informações do site Animation Info, a Rede Brasil adquiriu um novo pacote de animações japonesas. Em parceria com a distribuidora FlashStar, a emissora paulista irá exibir Os Cavaleiros do Zodíaco: The Lost Canvas e As Aventuras do Pequeno Príncipe. Além da animação Poporo: O Pequeno Pinguim, da Coréia do Sul e O Diário de Mika, produção brasileira indicada ao prêmio internacional Emmy Kids.

O anúncio oficial da nova programação da Rede Brasil deverá acontecer ainda na noite desta quarta (18) no programa Em Revista com Evê Sobral, que contará com convidados como os jornalistas Eduardo Vilarinho, Marcelo Del Greco, a dubladora Tânia Gaidarj, entre outros.

Até a publicação deste post, não há previsão de estreia dos novos programas. Os Cavaleiros do Zodíaco: The Lost Canvas ainda é inédito na TV brasileira. Seu lançamento aconteceu anos atrás diretamente para vídeo e atualmente é exibido via streaming pela Netflix. Já As Aventuras do Pequeno Príncipe é conhecido por sua exibição nos anos 80 pelo SBT. Os primeiros 16 episódios (de um total de 39) foram lançados em vídeo pela Focus Filmes e este mesmo lote também está disponível na Netflix.

Atualmente a emissora exibe - com exclusividade na TV brasileira - uma dobradinha entre Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z na faixa das 20h, com qualidade em alta definição.

terça-feira, 18 de julho de 2017

O antigo festival de mangá da Toei

Os filmes da edição de 1987
Em 1969, a Toei Animation inaugurou um festival que serviu como uma forma de apresentar suas séries vigentes de então, sempre em períodos de férias. O Toei Mangá Matsuri (Festival de Mangá da Toei). O formato era uma das maiores fontes de receita do estúdio, que produzia em média 1,5 bilhões de ienes, por edição. Os anúncios eram investidos maciçamente em meios como TV e revista.

O evento acontecia simultaneamente nas principais cidades do Japão. Assim o público poderia acompanhar os lançamentos em cerca de 1000 salas de cinema do país. Na maioria das edições a duração do festival era de um mês, para que o público pudesse apreciar as novidades. E como todo bom evento japonês, tinham brindes, pôsteres e outros souvenir para o deleite dos fãs. Em março de 1990 o evento mudou de nome para Toei Anime Fair.

Na época do Toei Mangá Matsuri eram apresentados episódios especiais das séries de anime e tokusatsu. Alguns pareciam episódios curtos ou maiores que o padrão executado na TV japonesa. Por dia eram exibidos cerca de três horas de filmes. Algumas das séries foram exibidas no Brasil como Metalder, Maskman, Jiban, Kamen Rider Black, Dragon Ball, Os Cavaleiros do Zodíaco, Angel, etc. Infelizmente nenhum destes filmes das séries tokusatsu vieram pra cá. Com exceção dos curtas de Cavaleiros (o filme de Abel não fez parte deste circuito) e Dragon Ball tiveram a sorte de serem lançados por aqui em mídias como home-vídeo e TV (incluindo pay-per-view).

Na data de hoje em 1987 foi apresentado uma edição que reunia os curtas de Metalder, Maskman, além dos títulos conhecidos pelo público brasileiro Os Cavaleiros do Zodíaco - O Santo Guerreiro (ou apenas "Saint Seiya" nos anos 90) e Dragon Ball - A Bela Adormecida no Castelo Amaldiçoado, que nada mais serviam como episódios estendidos e que não faziam parte do cânon das suas respectivas cronologias das animações da TV. É preciso que se diga que tem gente que ainda confunde o trailer dessa edição (veja abaixo) como se fosse apenas uma simples divulgação aleatória e com estranheza de desavisados por não ter Kamen Rider Black na lista, já que o mesmo estreou em apenas em outubro do mesmo ano.

Toei Cartoon Festival 1987 por sylvain1985

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Seiji Yokoyama era gênio e fazia música com alma

Seiji Yokoyama deixou um legado através de séries como Metalder e Cavaleiros do Zodíaco

Ele foi um dos músicos mais brilhantes que já passaram pelo cenário. No Brasil ele é conhecido pelas BGMs de Os Cavaleiros do Zodíaco. Trabalho feito com primazia e que evoluiu na saga de Hades. Não tem como assistir Seiya e cia e não se emocionar, principalmente com as trilhas mais contemplativas. No Japão, Seiji Yokoyama é conhecido trilhas sonoras de diversos clássicos como Captain Harlock, Megaloman e Ohranger.

Teve poucos trabalhos nas séries tokusatsu, porém significativos. Sendo em Metalder o mais marcante. A trilha sonora casava perfeitamente com as situações dramáticas e sombrias que giravam em torno do Homem-Máquina. Apesar do tom melancólico, a trilha sonora ainda emociona com maestria a quem assistiu a uma das melhores séries do gênero. Poética, a trilha sonora de Seiji Yokoyama teve seu momento ápice nos minutos finais da série Metal Hero de 1987. Inesquecível para quem teve oportunidade de acompanhar.

As mesmas trilhas de Metalder foram reaproveitadas em Winspector (de 1990). Apesar de entranho no começo, não demora muito para as conhecidas BGMs do Homem-Máquina caiem como uma luva na trama policial. Seiji também compôs trilhas sonoras próprias para esta série Metal Hero, mas as mesmas trilhas de Metalder souberam combinar com as situações e de maneira própria. Impossível não lembrar referências, principalmente nos episódios 38 e 39, de Winspector, quando os temas de encerramento e abertura são "cantarolados".

Seu trabalho de qualidade inigualável é um legado para os fãs de anime e tokusatsu.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Cavaleiros e Dragon Ball pela manhã e sem cortes é um erro fatal da Rede Brasil


Recentemente foi confirmado que Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z finalmente vão ganhar horário alternativo na Rede Brasil a partir de maio. Será pela manhã (na faixa das 10h) e sem cortes.

Com essa decisão, o canal comete dois erros seguidos. Os tempos mudaram e as coisas não são mais como era na Manchete. Hoje está tudo tão politicamente correto que uma exibição matinal de duas séries violentas é um convite a um tiro no pé e a uma possível mudança de horário. E ainda mais por não ter cortes.

É até compreensível a tara das emissoras brasileiras por passar animes pela manhã, pela ideia de que tudo é "pra criança". Mas realmente não dá. Melhor mesmo é manter o horário oficial (este não vai mudar por enquanto) e implantar um horário alternativo na faixa das 23h ou das 24h. É mais sensato, considerando que o público alvo tem mais de 20-30 anos.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Rede Brasil tenta insistir de novo com "tradição" de reprises, mas ninguém deu a mínima para a polêmica

Masayuki Endo no programa Em Revista (Foto: Reprodução/Rede Brasil)

Nesta terça (14) o programa Em Revista dedicou mais um programa voltado para Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. As duas séries de anime viraram carro-chefe da programação e agora são produtos exclusivos da emissora. Isso se tratando de TV aberta brasileira, é lógico.

Como resposta à reação dos fãs sobre as reprises que começaram praticamente sem tanta antecedência em fevereiro, Evê Sobral tentou insistir na tal "tradição" de reprisar as séries após parar num determinado ponto das respectivas tramas. Artifício que foi usada várias vezes pela extinta Rede Manchete com as séries japonesas (anime e tokusatsu). Não houve alarde como na vez passada onde e isso nem foi o forte do programa. Aliás, ninguém ligou muito pra isso. Foi agradável, a julgar pela interação dos espectadores nas redes sociais.

O programa se voltou mais para papear sobre ambas as séries. O que é divertido para nós fãs e bom para os leigos se inteirarem. Lá estavam Marcelo Del Greco, Cassius Medauar (ambos da editora JBC), Edurado Vilarinho (do site CavZodiaco) e o cantor William Kawamura (que tive a honra de entrevistá-lo aqui no blog no final de 2014).

Também rolou uma entrevista exclusiva com Masayuki Endo, o presidente da Toei Animation. O próprio confirmou a exclusividade da Rede Brasil quanto à exibição de Cavaleiros e Dragon Ball Z. Feito que nenhuma emissora brasileira conquistou em mais de seis décadas de TV brasileira. Venhamos e convenhamos, é louvável. Muitos podem até dizer que a Rede Brasil e a Toei vão começar a "caçar as bruxas" contra as emissoras que transmitem ilegalmente, mas é isso mesmo. Ambas estão certas e a parceria tem mais é que ser valorizada e respeitada.

Evê ainda garantiu que os episódios vão continuar do ponto onde cada série parou e que elas vão ganhar reprises em horário alternativo. Taí a boa opção pra manter as turmas de Seiya e Goku no ar por mais tempo na programação.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Repentinas reprises de Cavaleiros e Dragon Ball na Rede Brasil ainda são furos que não convencem ninguém

Evê Sobral e convidados (Foto: Reprodução/Rede Brasil)

No começo desta semana a Rede Brasil "resetou" as exibições de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Ambas são exibidas na faixa das oito da noite via Rede Brasil. E quem estava esperando o desfecho das respectivas sagas das 12 Casas e de Ginyu teve que se contentar em ver as séries desde o início mais uma vez. A comoção foi tanta que a Rede Brasil teve que esclarecer na noite de terça, durante o programa do Evê Sobral, sobre o caso.

Lá foi alegado que as reprises foram exigências da própria Toei Animation. Não vou e nem quero entrar no mérito da questão de quem foi que partiu a ideia. O problema é que, seja do canal ou do próprio estúdio japonês, a decisão é obscura demais. Ainda que houvessem comparações com temporadas de séries americanas e com a velha tradição a la Manchete em parar uma série em andamento para voltar ao começo, isso não convence.

Quem acompanha o formato da TV japonesa sabe que isso é bastante incomum. Toda reprise que começa nos canais de lá seguem até o fim. Tudo bem que no Japão as exibições costumam ser semanais (e não diários como é cultural no Brasil). É só ver, por exemplo, a atual reprise de Dragon Ball Z no canal metropolitano Tokyo MX. Por lá é exibido um episódio a cada terça-feira (também em horário nobre e bem mais tarde) desde julho de 2013. Atualmente está no episódio 184 e não deve parar pra voltar ao início de tudo. Muito pelo contrário, a previsão pra acabar é para o início de 2019. Junto com DBZ acontece uma dobradinha com as séries Gundam, que são substituídas por reprises de outras séries da franquia assim como acontece com as novelas.

Falando em reprise, foi mencionado no programa que isso tinha sido avisado. Só que se não me falha a memória, Evê Sobral deu a entender naquele programa comemorativo de outubro passado que as reprises seriam em horário alternativos e que estas poderiam entrar na programação. Não se falou em voltar ao início como acontecia na Manchete.

Seja lá de quem partiu essa ideia, a novela das inesperadas reprises começou com aquele furo clássico de roteiro que não convence nem uma criança de cinco anos. Vai entender, né?

PS: Marcos Tolentino, de boa, eu tenho o que fazer e pago minhas contas. Só pra constar. ;)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Estratégia da Rede Brasil em reprisar Cavaleiros e Dragon Ball desde o começo é caduca

Saga de Ginyu vai sofrer um suplício de três meses para conclusão

Tá certo que nos tempos da saudosíssima Rede Manchete se tinha a tradição de para a série em determinado momento da série e voltar ao início da mesma. Foi assim com Jaspion, Changeman e especialmente com Os Cavaleiros do Zodíaco. Essa jogada de marketing é velha e ambígua. Ou seja, além de ultrapassada, é uma via de mão dupla que segura audiência ao mesmo tempo que satura o produto e sua imagem.

E a Rede Brasil resolveu adotar essa mesma estratégia com as reprises de Dragon Ball Z e Os Cavaleiros. No ar desde o último dia de outubro na programação noturna do canal (desta vez de forma oficial), a dobradinha voltou ao início nesta segunda (6). Tudo praticamente do mesmo jeitinho: aviso em cima da bucha. Só que agora com aquela desculpa de "manter a tradição".

Tem quem aceite de boa, mas também tem o público que não pediu por isso e vai esperar mais três meses pra ver a conclusão das sagas das 12 Casas (faltam 3 episódios) e do Capitão Ginyu (faltam 2). 

Hoje em dia esse tipo de coisa não rola e a tal "tradição" é coisa do passado. Se fossem séries inéditas no Brasil e que estivessem em fase de dublagem, tudo bem. Porém ambas são bastante conhecidas pelo público e mereciam uma sequência sem essa interrupção nonsense. Bola fora.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Netflix lança novos animes e mais Power Rangers

Todos os Rangers reunidos

Estamos em contagem regressiva para 2017 e um dos filmes mais aguardados do ano é o reboot de Power Rangers. Pra preparar os fãs, 
a Netflix lança a partir de 1 de janeiro a recente temporada Power Rangers Dino Super Charge e o especial Power Rangers Super Megaforce: The Legendary Battle.

Pra quem curte anime, na mesma data está confirmada a volta do clássico As Aventuras do Pequeno Príncipe. Série de 1978 que passou aqui no Brasil na década de 80 pelo SBT e ganhou lançamento em DVD pela Focus Filmes anos atrás. Ainda no dia de ano novo, a Netflix lança também a série Yo-Kai Watch e o filme Vidas ao Vento, de Hayao Miyazaki (este último disponível nos canais Telecine e Telecine Play).

E não para por aí. No dia 13 de janeiro está de volta o filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário. E tem muito anime chegando durante 2017 como séries Charlotte, God Eater, Erased (disponíveis também no canal de streaming Crunchyroll) e o inédito Cyborg 009 Call of Justice.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Yumi Matsuzawa foi diagnosticada com câncer


Essa notícia é particularmente muito difícil pra mim - como fã. A cantora Yumi Matsuzawa, famosa por cantar temas de séries de anime como Nadesico e Os Cavaleiros do Zodíaco (saga de Hades), foi diagnosticada com câncer de mama. A própria divulgou uma nota em sua página pessoal no Facebook nesta terça-feira (20), onde esta fase em que está passando. 

Yumi desabafou o seu sofrimento e revela que sofre com isso há alguns meses. Antes de sua turnê no Brasil e no Chile, em julho passado, ela realizou um exame, no qual havia suspeita de câncer. Mesmo assim, Yumi cumpriu sua agenda de shows. Quando retornou ao Japão, Yumi fez novos exames. O resultado foi um câncer bilateral na mama. A cantora não conteve as lágrimas e resolveu fazer a cirurgia. Apesar das dores, Yumi saiu da cirurgia se sentindo com o coração aliviado.

No comunicado, Yumi agradece o carinho dos amigos, familiares e também dos fãs. Veja:

"Everyone, I have an important announcement to make.
There were a lot of things that happened this year.
From the launch of Battleship Nadesico's theme song debut, this year October it was the 20th anniversary, and Saint Seiya has also reached its 30th anniversary.
And I also went overseas a lot. Singing overseas might be more compared to the amount of singing I did in Japan.
I went to Chile earlier this year and went to Los Angeles the following month. In May, I went to China and in July I sang in Brazil, Argentina. 6 cities 7 performances, touring for 3 weeks.
I was quite busy but the opportunity to meet so many people all around the world, and singing more, It was a very fulfilling year. But on the other hand, I became sick in the second half of the year.
In fact I was thinking of not telling everyone, to my fans about my illness. I always thought that I wanted to convey my energy to everyone.
But my family told me.
“Even if you look at the pictures of your everyday lunch, it’s actually not that important, and it's not even fun.
So, if you truly want to connect with people through blogs, etc., it’s by conveying what you are feeling right now, if you do that don't you feel more connected to people?"
I thought that it may be so. And I feel like I'm keeping a secret, makes my heart feel uneasy somehow, so I decided to tell everyone about my condition in my blog.
A suspicion of breast cancer was found during my health examination in July this year. It was a very small suspicion though. But the doctor told me ”Please go to a big hospital without waiting a year“ and after that
I went to a Brazilian tour for three weeks.
I thought to myself, ”Cancer? No It couldn’t be cancer? Me? No way?". Especially without a lump, and no change whatsoever to my physical condition, so it was a very mysterious feeling.
No way, I truly thought to myself.
After the 3 weeks Brazil tour, I went to a big hospital for a medical checkup the next day in Japan.
The result was cancer. Breast cancer.
From there, the examination at the hospital continued, and MRI results found a small tumor on the right, as well as the part pointed out initially on the left side.
Bilateral breast cancer. By that time I was already very, very mentally depressed.
In the MRI image, the lymph was shining. Not a single word came out of my mouth.
During the examination, I cried because my heart was unable to withstand it.
But still, for the small children, and for my sake I decided to do surgery for the first time to get better, to be healthy again.
“Will I cry on the day of the surgery?”
Is what I thought, but I didn’t.
After that, I found that there was no metastasis to the lymph on the medical examination after the surgery.
Even after surgery, there was pain in my body, but my heart was relieved.
Maybe because it was filled with uneasiness for several months.
During the hospitalisation, I was operated in the same way, shared a room with people, talked with them and the people in the next room, and we became friends.
After sharing a lot of stories with them, I received some bravery. I felt our hearts became one, fellows who fought together through sickness and surgery.
It's been awhile since the surgery.
There’s 2 more weeks left this year, and I want to see everyone, so I will go to Comiket!
On the third day of Comiket, West 1 Hall Ru 27a .
I am looking forward to seeing everyone on December 31st.
Fans who has always supported me,
Everyone who was involved in my 20th anniversary album production, who I am indebted to,
My friends,
And my precious family.
☆ Thank you everyone ☆
Postscript
The 20th anniversary album is still underway, so please wait for a little bit more.
The picture is a one frame of the photo shooting I did the other day.
Looking forward to see what you can do with it ♡
"


Como fã e admirador de Yumi Matsuzawa, fica minha torcida e minhas orações por ela que é tão querida por todos os fãs e que sempre encanta por onde passa. Que Jesus Cristo a abençoe e a cure desse terrível mal. Amém!

#GanbateYumiChan

#BeStrongYumi

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Audiência de Cavaleiros e Dragon Ball ainda é insuficiente

Goku e seus amigos ainda estão abaixo da média

Há alguns dias atrás comentei aqui no blog sobre a baixa audiência de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z na Rede Brasil. Na primeira semana ambas as séries marcaram respectivamente média de 0.4 e 0.2 pontos - em média. Lembrando que estes números são referentes apenas à Grande São Paulo - e não em todo o Brasil como muita gente andou confundindo por aí. As informações são do Portal 4 (caso tenha dúvidas sobre a fonte, o autor é Guilherme Beralto que já passou pela RedeTV!).

Agora surge uma nova informação que Seiya e seus amigos tiveram um aumento de 54% de audiência e marcou uma média de 0.57 pontos entre 21 e 24 de novembro. Já Goku e sua turma marcaram 0.49 pontos neste mesmo período.

Apesar do aumento considerado, os números ainda são medíocres e poderiam fazer bonito. Cavaleiros e Dragon Ball eram pra marcar pelo menos uns 2 pontos. Nos tempos do extinto bloco TV Kids, da RedeTV!, a audiência bateu 5 pontos de audiência. Sendo que a média do canal costuma marcar 3 pontos.

Parece que a Rede Brasil está se contentando com pouco, mas a audiência bem que podia melhorar já que muita gente clamou pela volta dos animes na TV brasileira de forma oficial e no horário nobre, né?

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Marcelo Del Greco merecia comandar o Senpai TV

Marcelo vestindo uma camisa do Ultraman (Foto: Reprodução/Rede Brasil)

Já falei há uns posts atrás que o programete da Rede Brasil deveria ter uma duração maior e mais proveito sobre os assuntos. A formula é batida e comentar o próximo episódio não funciona mais como antigamente. É coisa de criança e a gente sabe que Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z não são nada disso (como vários leigos ainda assim pensam).

Quem está tentando salvar o Senpai TV é Marcelo Del Greco. O jornalista que esteve na revista Herói nos anos 90 e atualmente trabalha com lançamentos de mangás pela Editora JBC agora está na Rede Brasil falando um pouco de Cavaleiros e principalmente sobre Dragon Ball. Marcelo tem experiência na área e procura diferenciar sua participação com curiosidades (de verdade) sobre Goku e cia. Outro dia ele falava sobre o significado dos nomes dos personagens dos personagens de DBZ. Nem todos sabem das referências e é bom frisar isso na TV. Não dá pra dizer o mesmo da participação de João Carlos Alves, do portal CavZodiaco, que continua retraído, falando sobre tudo o que sabemos sobre Seiya e cia e até soltou spoiler de episódios.

Marcelo Del Greco deveria estar no comando do Senpai TV. Aliás, o programa precisa ser reformulado e aumentar a duração pra 15 ou 30 minutos. Quem sabe a coisa poderia melhorar num formato de talk show ou mesa redonda sobre anime e cultura pop japonesa. Seria mais legal e menos engessado.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Entrevista com Alexandre Nagado

Nagado e seu novo Almanaque da Cultura Pop Japonesa (Foto: Divulgação)

A segunda edição do Almanaque da Cultura Pop Japonesa, escrita por Alexandre Nagado, é o mais novo lançamento da Editora Kimera. A primeira edição foi lançada em 2007 pela Via Lettera e serviu de copilação de várias matérias escritas ao longo da carreira do redator que já passou por várias mídias como a famosa revista Herói e site Omelete. O foco da nova edição será voltada à nostalgia de vários seguimentos da cultura pop japonesa entre os anos 60 e 90 como anime, mangá, música e tokusatsu. A diferença é que esta é uma versão ampliada e trará novos conteúdos que estão recheadas de informações, curiosidades e muito mais. A Família Ultra é um dos fortes destaques no livro.

Nagado tem um papel importante para a história da divulgação desse entretenimento. É desenhista profissional e trabalhou nos roteiros de quadrinhos brasileiros de Flashman, Maskman e Changeman (séries tokusatsu da franquia Super Sentai exibidas pela extinta Rede Manchete) pela editora Abril, nos anos 90. Na mesma época, pela editora EBAL, escreveu histórias inéditas nos quadrinhos de Sharivan, Goggle V e Machine Man (séries tokusatsu exibidas pelas emissoras Bandeirantes e Record). Em 1993, Nagado trabalhou em 15 edições da revista Street Fighter II, se tornando um dos autores que mais criou histórias em quadrinhos oficiais da famosa franquia da Capcom.

Ministrou palestras em várias cidades do Brasil em eventos ligados ao gênero. Em 2008 foi ao Japão como um dos selecionados para o Jovens Líderes, programa promovido pela MOFA (Ministry of Foreign Affairs) que serviu como parte integrante das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Entrevistei Alexandre Nagado, que fala sobre a segunda edição do Almanaque da Cultura Pop Japonesa, além de temas atuais desse universo.


Blog Daileon: O que o levou a fazer uma nova edição do Almanaque da Cultura Pop Japonesa?

Nagado: Foi por insistência do editor Vanderlei Sadrak, da Editora Kimera. Em 2010, ainda na Via Lettera, o Almanaque havia passado por uma atualização ortográfica, pois estava em vias de ser comprado para distribuição em bibliotecas de escolas estaduais. A compra acabou não acontecendo e não mexemos mais nisso. Daí, em 2015, resolvi soltar o Almanaque em formato digital, mas isso durou pouco. O Vanderlei, que é amigo do meu amigo Tiburcio (da webcomic Meu Monarca Favorito) me procurou interessado em republicar o Almanaque. Fui bem resistente à ideia, pois tinha um outro projeto de livro em mente, mas acabei topando quando ele aceitou que a edição fosse ampliada. O processo de preparação foi bem demorado, mas compensou.

Blog Daileon: Quais são as novidades que encontraremos nesta edição?

Nagado: Além da nova capa, entraram algumas matérias que ficaram de fora da edição original, por falta de espaço. São textos sobre Cybercop (extraído da Herói), Lion Man (do extinto Nihonsite) e Cavaleiros do Zodíaco – Prólogo do Céu (do Omelete). Ainda, um texto de 2015 sobre o Ultraman X para o portal UOL. Dois textos antigos, um sobre J-pop e outro sobre a revista Shonen Jump, foram trocados por outros mais recentes.

Blog Daileon: Você é um grande fã da Família Ultra e ela é um dos destaques no novo Almanaque. Pra você, qual a importância dos heróis da Nebulosa M-78 no contexto histórico do tokusatsu?

Nagado: Foram os Ultras que sedimentaram o tokusatsu na televisão. Ultraman foi um enorme sucesso, seguido por Ultraseven. São séries cultuadas até hoje e que mostram diferentes momentos do tokusatsu, com histórias excelentes que são debatidas até hoje por fãs e pesquisadores. Em termos de público de nicho, hoje eles dividem espaço com Kamen Rider, Metal Heroes e Super Sentai, as franquias da Toei. Mas em termos mais amplos, falando de cultura pop japonesa de forma abrangente, não há paralelo com as demais franquias. Ultraman é praticamente uma instituição japonesa.


Blog Daileon: Entre as décadas de 1960 e 1990, quais suas séries favoritas de anime e tokusatsu e por quê?

Nagado: Meu animê favorito de todos os tempos é a Patrulha Estelar (Yamato). Gostava das naves, do clima de heroísmo clássico, do drama e da trilha sonora, que é apaixonante. Também gosto muito de Zillion, Speed Racer, A Princesa e o Cavaleiro, Sawamu e outros. Entre os tokusatsu, Ultraman, Ultraseven e O Regresso de Ultraman têm lugar garantido. Além deles, Robô Gigante, Spectreman. Do material anos 80, meus favoritos são o Jaspion, Changeman, Maskman, Metalder, Kamen Rider Black, RX e Jiraiya. Dos anos 90, tem Jetman e Dairanger, além do Ultraman Tiga. Falar do que eu gostava em cada um daria um livro...


Blog Daileon: Como você analisa o mercado de séries japonesas pelos canais de streaming?

Nagado: É um mundo de possibilidades infinitas. O simulcast oficial e legalizado é a maior conquista em termos de mercado.


Blog Daileon: Você já ministrou palestras em várias cidades do Brasil. Conte-nos um pouco sobre esta fase.

Nagado: Realmente viajei bastante dando palestras sobre cultura pop japonesa. Passei por cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Campo Grande e Recife, para citar algumas. Cada experiência teve suas peculiaridades e minhas palestras sempre foram adaptadas ao público, fossem universitários, adolescentes ou pessoal mais velho. No SANA de 2009 (Fortaleza, CE), lembro de estar esperando a vez de entrar no palco e estava conversando com a desenhista Erica Awano. Uma garota então nos abordou com os olhos brilhando e perguntou se tínhamos vindo do Japão. É que ela tinha conhecido poucos orientais na vida e estava literalmente encantada, pois adorava cultura japonesa e estava num evento com convidados do Japão. Que não éramos nós, claro. Lá estavam o Hironobu Kageyama, o Masaaki Endo e o Hiroshi Kitadani, do JAM Project.


Blog Daileon: Nos anos 90 era possível encontrar produções japonesas apenas com versões legendadas no mercado de TV por assinatura e home-video. Hoje em dia, parte do público brasileiro que acompanha anime/tokusatsu cria certa resistência por preferir acompanhar este tipo de material apenas com dublagem. Qual sua opinião sobre o assunto? 

Nagado: Gosto de boas dublagens, mas acho que devem existir as duas opções para o espectador. Isso é liberdade de escolha.


Blog Daileon: Atualmente você trabalha como funcionário público. Existe algum segredo para conciliar o tempo de serviço com este tipo de hobby?

Nagado: Segredo não tem, mas depende do seu ritmo. Eu trabalho na área de segurança patrimonial, com horários em escalas diferentes de um trabalho “normal”, de horário comercial. Não tenho finais de semana ou feriados, mas tenho metade dos dias do mês livres para cuidar de meus projetos. Eventualmente faço freelas de ilustração ou criação de texto e roteiro, além de tocar meu blog. E ainda faço minha parte pra cuidar da casa. Sou casado e tenho duas filhas pequenas. E criamos duas gatinhas também. A vida é corrida, mas consigo brechas para fazer um pouco coisas de que gosto. Mas sinto que a vida passa rápido demais...


Blog Daileon: Você tem alguma expectativa sobre o novo filme dos Power Rangers que estreia em 2017?

Nagado: Parece que vai ter um apelo meio sombrio. Que eu não acho que tem a ver com Super Sentai, mas não quero ter visões preconceituosas. Verei sem grandes expectativas. Não sou entusiasta de Power Rangers e mesmo Super Sentai sou bem seletivo, pois é a franquia que em geral menos me interessa.

Blog Daileon: Nagado, muito obrigado por sua entrevista e deixe um recado para seus leitores.

Nagado: Agradeço demais a oportunidade e a consideração por me convidar para uma entrevista. Para aqueles que curtem cultura pop japonesa de modo abrangente, convido a conhecer meu blog, o Sushi POP. E tokusatsu é um dos assuntos mais recorrentes por lá, especialmente Ultraman. Obrigado pela atenção.

PS: Nesta segunda (7) começou uma promoção-relâmpago promovida pelo TokuDoc, do grande amigo Danilo Modolo, para concorrer a DOIS almanaques. Saiba como participar através da fan page do canal no Facebook. Não perca essa oportunidade!

Cavaleiros e Dragon Ball são fiasco como carros-chefe da Rede Brasil


Mais cedo li um texto do blog Mais de Oito Mil (sei que é de humor, mas o caso é real) onde a Mara comenta sobre a audiência de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z na Rede Brasil. Como todos sabemos, a emissora paulista fechou parceria com a Toei Animation e vem exibindo os dois clássicos desde a semana passada. Segundo o site Portal 4, entre os dias 30 de outubro e 6 de novembro, o programa de maior audiência da Rede Brasil foi de Lucimara Parisi, com média de 0.5, com picos de 0.7.

Nesse mesmo período tivemos a primeira semana de exibição de CdZ e DBZ, entre 31 de outubro e 4 de novembro, das 20h às 21h (de Brasília). Seiya e cia está está em segundo lugar com média de 0.4 pontos. Em seguida aparece a série Perdidos no Espaço em terceiro lugar, com 0.3 pontos. Já Goku seus amigos aparece em quarto, com 0.2 pontos. Empatando com o É 10, do Décio Piccinini (ex-jurado do Show de Calouros), que aparece em quinto lugar. Os números são referentes à Grande São Paulo.

As séries de anime ainda não conseguiram ultrapassar a média de audiência da Rede Brasil. Para esses padrões, alcançar 3 pontos já seria motivo de conquista. O problema é que os episódios são antigos e foram reprisados a exaustão nos últimos 15 anos. Os números comprovam que ambas as séries estão mais que saturadas. Todo mundo já viu, sabe tudo o que vai acontecer, e nenhuma novidade até aí. Fora que Cavaleiros e Dragon Ball são temas batidos e copiosamente insistidos em eventos.

Está na hora da Toei Animation dar um descanso na (velha) imagem de Seiya e Goku e começar a pensar em trazer novos materiais dessas franquias, se ainda quiser apostar na TV brasileira. Os números mostram que apostar nas sagas clássicas é o mesmo que chover no molhado. Podem dar certo em home-video e streaming, mas na TV a coisa se complica. Tá certo que pode ter gente chorando, se arrepiando, fazendo burburinho nas redes sociais por que está passando de novo duas séries que marcaram infância, mas elas ainda são as grandes novidades dos anos 1990/2000 e não fazem mais o mesmo sucesso de antigamente. O negócio é jogar com novas séries e Cavaleiros e Dragon Ball tem hoje em dia. 

Se for pra apostar em séries antigas em horário nobre, prefiro ver um Zillion ou um Macross da vida. Essas sim estão há um tempão sem passar na TV e merecem voltar e ter mais atenção.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Senpai TV é curto, sem novidades e deveria ser um programa de curiosidades

Marcelo Del Greco na estreia do Senpai TV (Foto: Reprodução)

A noite desta segunda (31) foi marcada pelo retorno de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z na Rede Brasil. Durante a exibição houve aquele burburinho nas redes sociais que ajudaram a comemorar a volta destas duas séries de anime. Não é a toa, pois são duas das obras mais importantes da Toei Animation e da história dos desenhos japoneses no Brasil. O sucesso foi tanto que o site do canal congestionou no horário de CdZ e quem tentou até o fim só conseguiu acompanhar na parte B do episódio de estreia de DBZ. A exibição foi em HD remasterizado - material vindo da própria Toei - e o mais estranho foi que os títulos das séries e dos episódios estavam em português, ao invés de manter a originalidade (o que seria mais legal). Mas isso é o de menos. O que importa é que tudo foi apresentado sem cortes e está num horário justo (apesar da audiência não ter alcançado um ponto inteiro).

Durante a exibição houveram passagens do novo programa Senpai TV e a fórmula é batida: apresentar o episódio que vai começar. Tudo bem que isso caia bem nos anos 1990/2000 numa fase longínqua da TV brasileira, mas esse tipo de formato não convence mais. Melhor dizendo, é desnecessário e a impressão que fica é que é um programa "infantil" voltado para adultos de trinta e poucos anos.

O Senpai TV é curto pra tanta informação. Como é o primeiro programa, as informações foram as de sempre. Talvez seja para atender a nova geração que não viveu o auge desses títulos por aqui, mas precisa de mais tempo e inovar o quanto antes. Seria interessante o programa mudar o formato para um debate descontraído e trazer curiosidades. Só quem se saiu bem até agora foi Marcelo Del Greco. Afinal, ele é veterano na área desde os tempos da revista Herói e continua na ativa na editora JBC. Penso que ele é quem deveria apresentar ao invés do Clayton Ferreira que parece querer elevar o cosmo ou o chi a todo o momento. Já o José Carlos Alves estava bem tímido e acanhado.

Espero que o Senpai TV aumente sua duração pra 30 minutos e desmistifique lendas sobre Cavaleiros e Dragon Ball. Só com breves passagens não será o suficiente pra deixar alguma marca na memória do público.

PS: Os eyecatches das duas séries não foram limadas. Curiosamente, durante as passagens de DBZ a dublagem da Álamo chamava a série como "Dragão Z". Gafe que ficou de fora da memória afetiva graças a Band, Cartoon e Globo. Uma pena.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Comemoração de Cavaleiros e Dragon Ball na Rede Brasil seria melhor se não fosse por 12 erros grotescos

Evê e Larissa papeando sobre Cavaleiros e algo mais (Foto: Reprodução/Rede Brasil)

Se você está acompanhando às vésperas do relançamento de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z à TV brasileira certamente ficou sabendo do especial da Rede Brasil sobre as duas séries japonesas na edição desta semana do Em Revista. O programa apresentado por Evê Sobral, que também é diretor de programação da emissora paulista, trouxe vários envolvidos nas produções da Toei Animation. Sejam jornalistas, redatores, cantores, dubladores e até representantes do próprio estúdio japonês. É preciso que se diga que, pela intensão, isso jamais foi feito por nenhuma outra emissora brasileira.

Durante a exibição das comemorações da última terça-feira vários fãs se manifestaram nas redes sociais. Por um lado, muita gente curtiu o fato de falarem sobre o assunto por duas horas no horário nobre. Por outro, teve quem tirou sarro da coisa toda. Sem contar com alguns desavisados que estranharam a forma como o Em Revista levou. É que a Rede Brasil mesmo esse lado trash e não é de hoje. É mais ou menos como era a CNT/Gazeta nos ano 90 de maneira deformada. Tudo bem popularesco e como uma qualidade aquém de outras emissoras como Globo, Record, SBT, etc.

Se a gente peneirar tudo o que foi mostrado, vamos ver que tivemos uma tentativa de apresentar a cultura pop japonesa para leigos. Nesse âmbito foi bom? Sim, porém com várias falhas. Há quem diga que não foi ninguém que representasse Goku e cia. Ao menos tivemos os dubladores Figueira Jr. e Tânia Gaidarj (as respectivas vozes de Androide 17 e Bulma no Brasil). Só que o glamour ficou mesmo para Seiya e sua turma. Era de se esperar.

Agora pelo menos 12 coisas atrapalharam a tal comemoração e renderam momentos de pura vergonha alheia. Foram essas:

1) Excesso de merchandising com direito a intervenções do Marcos Tolentino, presidente da Rede Brasil. Só na abertura foram 15 minutos interruptos de anúncios. Um absurdo pra qualquer veículo de comunicação.

2) O bullying de Evê Sobral com Yudi Tamashiro pra tentar explicar quem é o Goku. Nada a ver e foi constrangedor. Comentei sobre isso aqui.

3) Evê Sobral tentando limpar a imagem da emissora. Nem precisava o apresentador/diretor ficar falando que a programação é digna e tal. Todo sabemos que apesar da aquisição legal destas séries da Toei, tem muita coisa passando sem autorização. Também não precisava dizer que a Rede Brasil não terminou de copiar as masters enviadas do Japão. Pela fama da RBTV, isso obviamente virou piada na internet. Há quem acredite mesmo que esses episódios estejam mesmo sendo baixados apesar de todo o sarcasmo.

4) Gente comendo bolo e salgado na platéia. Tudo bem apresentar bolo confeitado com os personagens de Cavaleiros e Dragon Ball (até o Bills da série Super estava no meio). A refeição podia esperar pra depois do programa.

5) Falando em bolo, uma confeiteira disse ter assistido as séries pelo YouTube pra conhecer a trama. Ficou feio, vai.

6) O estúdio estava pequeno demais pra tanta gente. E o cenário é novo.

7) Nâni Venâncio tentando falar japonês com Sobral e Tolentino. Num papo que não tinha nada com anime estava Larissa Tassi (que veio pra cantar temas dos Cavaleiros, veja bem). Só pra se ter uma ideia, os minutos se perderam com assuntos como merchan, chocolate, implantação de TV digital, exibição de mais séries na Rede Brasil (com direitos desta vez?), e Larissa ali no meio da conversa sem falar nada e vendo navios. É bom citar que ela cantou durante o programa e conversou sobre Cavaleiros. Aí sim valeu.

8) Nyvi Estephan promovendo sua atual edição na Playboy. Isso poderia ser assunto na próxima semana.

9) Tudo bem que tinham duas miss, mas o que isso tem mesmo a ver com o tema, hein?

10) Bastidores do estúdio do Em Revista. Sem comentários.

11) Microfone do Tolentino sendo cortado na hora de Larissa cantar no palco. Ele dizia: "eu tenho que ter 20% de todo o cachê dela..." e puff. Engraçadíssimo. Procure na internet que vale uns replays.

12) Evê Sobral falando por três minutos só pra terminar o programa.

Tirando todo esse momento de vergonha alheia, o assunto poderia ser melhor aproveitado e quem sabe mais trabalhado. Valeu a intenção sim da Rede Brasil de Televisão, mas esse é seu "trash way to life" de sempre.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Precisamos mesmo de reprise de Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z pela manhã?


Dá pra notar que a Rede Brasil está animada com a aquisição das séries Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z diretamente pela Toei. Rolou até uma "festinha" de comemoração no programa do Evê Sobral - diretor de programação do canal - naquele estilo "trash" de sempre. Só quem salvou o bate-papo foram os convidados entendidos no assunto. A coisa deve ser lucrativa para o canal. Há quem duvide nas redes sociais, mas é algo que depende mais do tratamento da Rede Brasil do que do próprio público fiel.

Evê disse nesta semana na edição especial do Em Revista que ambas as séries animadas podem ganhar reprise no horário da manhã. Pra muita gente isso é bacana. Se a gente analisar esse ponto com cuidado vamos ver que isso pode ser um erro. Primeiro que CdZ e DBZ nem devem ser considerados programas infantis como muitos leigos ainda pensam em pleno século XXI. São dois programas extremamente violentos pro horário e são mais voltados pro público jovem do que infantil. Não que as crianças também não fossem o público alvo da época. É que hoje os tempos são outros e vivemos a era do politicamente correto. Aliás, quando essas séries eram exibidas por aqui nos anos 90 haviam várias reclamações de pais por causa do conteúdo e coisas do tipo. Não é porque as classificações indicativas foram "liberadas" recentemente pelo governo Temer que não poderia haver textões/mimimis nas redes sociais.

Cavaleiros e Dragon Ball irão passar juntos pela primeira vez e num horário correto/condizente. Até aí está acertadíssimo e não deve ser mexido. Se é pra ter reprise, talvez um horário tarde da noite seria ideal. Ora, até Ultraman e Ultra Seven estão sendo exibidos depois da meia-noite. No Japão é comum ver anime de madrugada. Por que não tentar uma reprise nessa faixa? Pode ser uma horário zoado, mas é bem melhor do que deixar à espreita dos chamados justiceiros sociais de plantão. Pode tomar nota que o caminho é esse mesmo.

Evê Sobral ressalta National Kid e faz bullying com Yudi Tamashiro em programa sobre Cavaleiros e Dragon Ball

Evê estava vestindo uma camisa do National Kid (Foto: Reprodução/Rede Brasil)

Foi ao ar na noite desta terça (25) uma edição especial sobre anime no programa Em Revista, da Rede Brasil. É que a partir da semana que vem a emissora, que fechou contrato com a Toei Animation, irá apresentar (legalmente) as séries Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Ambas com suas respectivas versões remasterizadas em HD que foram lançadas há pouco tempo no Japão. Essa parceria é inédita por aqui e vale lembrar que pela primeira vez veremos as turmas de Seiya e Goku numa dobradinha na TV brasileira.

No programa passaram vários nomes importantes envolvidos nas respectivas obras de Masami Kurumada e Akira Toriyama por aqui como Marcelo Del Greco, Cassius Medauar (ambos da editora JBC), Eduardo Vilarinho (site CavZodiaco), além dos cantores Ricardo Cruz, Rodrigo Rossi, Larissa Tassi e alguns dubladores como Ulisses Bezerra (Shun de Andromeda), Figueira Jr. (Androide 17), Tânia Gaidarj (Bulma), entre outros convidados. Sem esquecer, é claro, da mensagem especial do presidente da Toei Animation ao público.

Curiosamente esteve também a apresentadora de games Nyvi Estephan, capa da atual edição da Playboy. Yudi Tamashiro, ex-Bom Dia & Cia, deu o seu depoimento sobre Dragon Ball Z. Disse que é fã de Goku desde pequeno e que nos bastidores do programa infantil do SBT já sabia que a audiência iria cair quando começava DBZ na Globo. Agora uma coisa que não deu pra entender direito foi o apresentador Evê Sobral fazer bullying com o rapaz dizendo algo como "Yudi fazia as coisas com o Goku na infância". Tentou até explicar pro espectador que não manja nada de anime quem era Goku, mas tudo saiu errado e caiu no mal gosto total.

Tirando isso, o bate-papo foi, digamos, ousado para um horário onde normalmente é destinado para um público que costuma ver outros tipos de entretenimento. Rolou um pequeno desfile de cosplays de ambas as séries e até cigarro de chocolate e bolo confeitado com os personagens dos desenhos japoneses. Evê também ressaltou que toda a história da cultura pop japonesa no Brasil começou lá nos anos 60 quando estreou a série tokusatsu National Kid (o apresentador vestia uma camisa do herói na ocasião). O que vimos foi algo bastante raro na TV brasileira como nunca aconteceu desde o lançamento de Digimon no Brasil no ano 2000. Ou mais. Vai ficar na memória de quem assistiu.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Com Cavaleiros e Dragon Ball em horário nobre, Rede Brasil deverá ser boa referência para TV aberta

Os Cavaleiros do Zodíaco serão exibidos oficialmente em horário nobre

Quem me acompanha há longa data por aqui sabe que quase sempre fui crítico da Rede Brasil por causa das exibições ilegais de séries clássicas. Não só por isso, tinha também muita lambança e mudança repentina de programação. Lá nos primórdios do blog eu fiz este post falando da programação da emissora, devido ao acesso à TV por assinatura em todo o Brasil. Mas depois me liguei e vi que era tudo pirata e com tratamento de quinta.

Desde a semana passada eu venho tirando meu chapéu pra emissora pelo anúncio oficial de uma parceria inédita com a própria Toei Animation. A Rede Brasil irá exibir um bloco duplo com exibição de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Disse no outro post e repito: coisa improvável até pouco tempo atrás.

Nesta quinta saiu a divulgação do horário desse novo bloco. Será de segunda à sexta - a partir do próximo dia 24 - depois das 20h. É uma faixa de horário próxima do que foi trabalhado anos atrás pela extinta Manchete. Não vou dizer que Cavaleiros e Dragon Ball vão ter uma dura batalha disputando com telejornais e novelas até porque a RBTV é canal UHF. Tecnicamente não existe essa disputa com emissoras VHF (Globo, Record, SBT, Band, RedeTV!). As duas séries de anime estão numa "casta" correta. Só quem vai assistir é o próprio nicho formado por antigos e novos espectadores e tem tudo pra ter, pelo menos, uma audiência significativa, despretensiosa e suficiente.

A RBTV está no caminho certo e tem tudo pra ser uma boa referência. Não só pela parceria, mas também pelo horário acessível. Poderia ser a Rede Brasil a salvação das animações japonesas na TV aberta, quem sabe. Particularmente eu torço e fico feliz por essa parceria. Só espero que não haja cortes e mudanças de horário sem aviso prévio.

PS: Espero também que a Rede Brasil também regularize logo a exibição das séries tokusatsu. É preciso que se diga.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Rede Brasil acerta a mão em parceria inédita com a Toei Animation

Agora é oficial: Seiya e amigos de volta à TV brasileira

O que pensávamos ser improvável realmente aconteceu. Ontem alguns portais haviam noticiado sobre uma parceria entre a Rede Brasil e a Toei Animation. Confesso que fiquei cético quanto à informação, uma vez que o canal é conhecido por transmitir séries clássicas ilegalmente. O que é bem comum entre emissoras pequenas pelo Brasil afora. A nota pôde ficar mais clara durante a manhã desta quinta-feira (29) quando o portal oficial CavZodiaco constatou a veracidade do fato. Portanto, a partir de outubro a Rede Brasil irá exibir OFICIALMENTE os 114 episódios da série clássica de Os Cavaleiros do Zodíaco. E não é apenas Seiya e cia que estarão presentes. Segundo informações, Dragon Ball Z também está incluso e deverá estrear em breve na programação também de forma legalizada.

Foi uma surpresa e tanto pra quem acompanhou a repercussão negativa que a emissora tinha até aqui. Agora a coisa deve mudar, uma vez que a Rede Brasil já foi alvo de várias críticas e até de noticiações de licenciadoras como a Saban Brands e a PlayArte (esta última em 2013 quando a RBTV tentou exibir os Cavaleiros sem autorização).

Pela estrutura e interesse da programação, pode ser que mais programas japoneses surjam de forma oficial. Ainda é difícil falar sobre o investimento da Rede Brasil, uma vez que ela não tem um grande porte como a Globo, por exemplo. Não se sabe o que rolou nos tramites dos bastidores desta negociação. Bem, o que importa agora é que a Rede Brasil está enveredando pelo caminho correto e dentro da legalidade. Coisa improvável até pouco tempo pelos motivos que citei acima. Agora sim eu posso tirar o meu chapéu pro canal e torço pra que seja exibido em horários justos e sem deslizes. Tanto Cavaleiros quanto Dragon Ball merecem exibições dignas e que respeitem o público.

PS: Hoje cedo fiz um post onde falei que a tal parceria era falsa horas antes da divulgação oficial do CavZodiaco. Me enganei e fui alertado nos comentários. O post anterior foi retirado do ar.