segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O futuro dos animes no Brasil chama-se Crunchyroll

Todas as temporadas de Sword Art Online e diversos animes
 podem ser acessados no serviço por preço de "arara"

O assunto deste começo de mês no meio otaku é sobre a lei de anti-pirataria vigorada no Japão na última semana. A iniciativa vem do grupo Manga-Anime Guardians Project (ou simplesmente MAGP). Dentre a missão, está a meta de fiscalizarem vários sites que distribuem séries de anime de forma ilegal (lê-se: pirataria). Com isso, fansubs e sites de streaming devem ser banidos em mais dias ou menos dias, num prazo de 5 meses. Quanto à efetividade do projeto, se é precisa ou não, seria um assunto à parte.

O intuito não é fazer uma propaganda gratuita, mas sim uma conscientização quanto aos meios legais de se assistir animes de forma legal/oficial e com um preço irrisório (no bom sentido da coisa) que não pesa no bolso de quem trabalha duro. Há quase dois anos, o Crunchyroll, serviço de animes/mangás/dramas japoneses online, está no Brasil, fazendo sucesso e garantindo credibilidade aos seus assinantes. Popularmente, pode ser considerada como a "Netflix dos animes". Com apenas uma "arara vermelha" você pode ter acesso há uma lista imensa de animes que pode ser acessada ilimitadamente à hora que quiser. Até colegiando pode pagar tranquilo.

Volta e meia, tem sempre aquela molecada de plantão que questiona o serviço por ser pago e tal. Veja que o preço não chega a ser caro, não. Afinal, o que são "dez paus", né gente? É bem melhor do que ficar baixando vários episódios por semana, ver sua série atrasar por vários dias/semanas e por aí vão outros constrangimentos como falha de site de hospedagem, por exemplo. Há quem prefira ainda usar essa "manivela". Tem gente que reclama miseravelmente por isso, mas tem coragem de pagar o dobro ou até bem mais pra uma doação de material pra fansub que não tem garantia nenhuma com a sua série favorita. Isso sem mencionar os pacotes pra baixar o arquivo mais rápido em determinado site de download.

Venhamos e convenhamos, não seria bem melhor pagar uns trocadinhos básicos por um serviço de responsa? Estamos em 2014. Era digital. A tendência é diversificar esse tipo de nicho de forma acessível aos fãs do gênero. Tudo na vida tem custos. Pro cidadão nascer, respirar e viver neste planeta azul que a gente chama de Terra tem custos. Não existe essa de que "animes devem ser de graça", pois em tudo há um custo. No caso, para as produtoras. E isso não é nenhum pecado, não. Viu? Até as fansubs tem seus custos pra manter seus projetos no ar. Sabia disso? Pois é. A diferença é que elas não pagam pelos direitos, por motivos óbvios e dos quais já estamos carecas de saber.

E olha que o serviço do Crunchyroll é bem dinâmico e tem muita praticidade. Você pode ver seu anime favorito à qualquer hora e montar sua própria programação (particular) pra não perder nada. Ainda há o simulcast pra ver o anime em tempo real com a TV japonesa, listagem de animes favoritos, e ainda há o aviso de quando o novo episódio estiver no ar. Quer mole ou quer mais?

Se você ainda não se acostumou com estes novos tempos, a tendência é facilitar mais o acesso oficial e as fansubs e streamings ilegais papocarem do ar e deixarem os dependentes na mão. As fansubs já fizeram sua parte pra popularizar os animes fora do Japão e sou grato. O negócio agora é esquecer isso, deixar a desilusão de lado pelas emissoras de TV desinteressadas, etc.

Esta deve ser a TV do futuro, pelo menos pro lado ocidental.

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