Joe Shimamura e amigos mais triunfais do que nunca |
A série original de mangá ultrapassou cinco décadas. Lançada pela primeira vez em julho de 1964, a publicação original de Shotarô Ishinomori (o mesmo de Kamen Rider) rendeu várias séries e filmes em anime. Sendo que no Brasil vieram a série clássica de 1968 (com 26 episódios) exibida pela extinta TV Tupi, o filme Cyborg 009 contra o Monstro do Mar (direto-para-vídeo), a série Cyborg 009: The Cyborg Soldier (51 episódios) pelo Cartoon Network e o mais recente OVA de 3 episódios que serviu de crossover com Devilman exibido mundialmente pela Netflix.
Entre novembro e dezembro de 2016 o cinema japonês exibiu a trilogia Cyborg 009: Call of Justice. Produção da Production I.G em parceria OLM Digital e distribuição da Toho. A trilogia contou com os trabalhos de Kenji Kamiyama (de 009 Re:Cyborg) e Kokai Kakimoto na direção. Desde fevereiro esta nova produção pode ser vista com selo de exclusividade da Netflix em 12 episódios com meia hora de duração cada.
Após décadas lutando pela paz, os ciborgues Zero-Zero, criados pelo engenhoso Dr. Gilmore, são convocados para lutar contra um novo inimigo capaz de controlar a humanidade e até mesmo as máquinas. Tudo começa quando Lucy Devenport, filha de um renomado cientista, descobre os segredos de uma tribo de seres imortais conhecida como The Blessed. A partir de então todo um quebra-cabeça é formado com ação, suspense e mais pistas que vão sendo desvendados a cada episódio. Causando tensão e deixando o espectador na ponta do sofá com momentos que garantem muita imprevisibilidade.
O visual dos personagens foram repaginados e a estética teve que se habituar aos novos tempos, com animação em 3D (a princípio ficou estranha, mas dá pra se acostumar), trilha sonora pop agradável e elementos que tratam sobre política e conspiração. Algo totalmente distante da era clássica. Para o público "das antigas" é um bom momento de ver Joe Shimamura e seus amigos numa aventura envolvente nos dias atuais. E Cyborg 009: Call of Justice vem conquistando o público jovem. Uma forma de atrair novos fãs a conhecerem a franquia de Ishinomori. Outro ponto a se destacar é a caprichada dublagem paulista que manteve a mesma qualidade conferida em AJIN: Demi-Human, por exemplo.
E que venha Devilman com mais uma produção inédita sob o selo original da Netflix. A nova produção foi anunciada recentemente, porém sem mais detalhes até o momento.
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