terça-feira, 30 de setembro de 2014

Crunchyroll anuncia Os Cavaleiros do Zodíaco em seu catálogo

A Crunchyroll Brasil anunciou na noite desta terça-feira (30), em seu site, a aquisição da série clássica do anime de maior sucesso no Brasil. Estamos

falando nada mais e nada menos que Os Cavaleiros do Zodíaco. É claro. Todos os 114 episódios agora estão disponíveis na plataforma oficial especializada em animações e dramas japonesa. Sendo que os 15 primeiros episódios estão disponíveis gratuitamente para os não-assinantes.

O material é mais uma opção legalizada à disposição do público otaku brasileiro, uma vez que a série é disponível em DVD pelo selo da PlayArte. Curiosamente, os créditos iniciais e finais estão em português, assim como era na exibição da Band e da Rede 21 na década passada. Pode ser visto com a (re)dublagem da Álamo.

Uma boa surpresa para fechar o mês em que comemoramos os 20 anos dos Cavaleiros de Atena em nosso país e em que tivemos em cartaz o filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário nos cinemas. Se bem que o lançamento na Crunchyroll Brasil já era esperado, uma vez que a Saga de Hades e a série Saint Seiya Omega já estavam há um bom tempo no catálogo.

Bom, resta esperar que mais animes antigos possam pintar na Crunchy brazuca pra fazermos mais festa, como Sakura Card Captors e Slam Dunk que estão disponíveis apenas no Norte da América, por exemplo.

Gotham tem tudo para ser o grande trunfo da temporada

Elenco principal da série

No último dia 22 de setembro, a Fox estreou o primeiro episódio da série que é a mais aguardada e é uma das grandes apostas para a temporada 2014-15 do primetime (horário nobre) americano. Gotham foi a primeira grande estreia da nova leva de séries inéditas para os próximos oito meses. E uma semana depois, nesta segunda-feira (29), foi a vez do Brasil ter sua noite de estreia oficial via Warner Channel. O piloto foi exibido sem intervalos comerciais e foi precedido de um especial de 30 minutos chamado Gotham: The Legend Reborn que contava um pouco sobre a trama com depoimentos do elenco e da produção.

Gotham é concebida através de um conceito colocado onde há um "se" na mitologia da gênese de Batman. Melhor dizendo, o que aconteceria se o nosso velho conhecido Comissário James Gordon passasse a investigar sobre a morte dos pais de Bruce Wayne. Daí toda uma conexão é feita para unir estes personagens, e com direito à famosa cena que foi contada e recontada várias vezes no cinema e na TV. A intenção é mostrar Gordon, que é um dos representantes da justiça na cidade, como um combatente do crime. Precedendo o Homem-Morcego antes mesmo da lenda existir.

Durante o episódio-piloto podemos ver vários personagens conhecidos. Como o próprio Bruce Wayne (quando criança, é claro), Alfred, Harvey Bullock, Selina Kyle (antes de ser a Mulher-Gato), Oswald Cobblepot (antes de ser o Pinguim), etc. Aliás, interessante ver o último citado ser subordinado de uma dama que pretende dominar Gotham City. Ela é Fish Mooney, uma personagem nova criada especialmente para esta série. No caso, ela seria uma amiga de Harvey Bullock.

A série é envolta de mistérios e obscuridade. Vários personagens da saga de Batman irão aparecer aos poucos em episódios isolados e mostrar que como alguém do bem pode ter se corrompido ou vice-versa. O segundo episódio é centrado em Selina Kyle, que presenciou a morte dos Wayne. A premissa tem futuro e potencial para explorar este período pré-Batman com a melhor fórmula que ambienta a trama de forma digna e com a velha fórmula que deixa o desenrolar com um tom dark de Batman. Melhor seria impossível.

A produção e fotografia é de primeira linha. Qualidade cinematográfica que teve Nova Iorque como cenário para a maquiagem e transformação na famosa fictícia cidade gótica. Quem estrela o seriado na pele de Gordon é o ator Ben McKenzie, conhecido popularmente como Ryan Atwood, o protagonista teenager da série The O.C., da década de 2000. Agora McKenzie está mais maduro e com a difícil missão de interpretar um herói importante da universo da DC Comics.

Gotham terá 16 episódios em sua primeira temporada e fez bonito na estreia americana. Sendo a mais bem sucedida da faixa das oito da noite das segundas-feiras da Fox americana, marcando 8.21 milhões de telespectadores. Curiosamente competindo audiência com The Big Bang Thoery (pela CBS) na mesma faixa. Agora é acompanhar e torcer pra que a peteca do roteiro não caia e continue a vigorar ainda mais pelos próximos anos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Nostalgia - Power Rangers no Espaço era um dos tops do horário nobre há 15 anos atrás

Andros e cia arrebentavam nos finais
 de tarde da saudosa Fox Kids
O ano de 1999 foi bom para a TV brasileira, no quesito séries de TV com a temática de super-heróis. Ainda podia se assistir a bons animes como Shurato e YuYu Hakusho e tokusatsus como Jiraiya e Maskman na extinta Manchete/TV!. Tivemos a estreia de Dragon Ball Z no Cartoon Network, quee logo depois estreou na Band.

Pro lado do extinto canal por assinatura Fox Kids, podíamos assistir à serie Power Rangers no Espaço (Power Rangers in Space, 1998). Por mais que haja haters que tentem bater na mesma tecla e tentar provar o contrário, esta foi uma temporada que chegou ao nível de um tokusatsu original japonês. Ao contrário da sua versão original Denji Sentai Megaranger, o Super Sentai do ano de 1997, a versão americana teve um tom mais sério ao invés dos bons alívios cômicos da série japonesa. Inclusive, Power Rangers no Espaço quebrou o ritmo carismático que a franquia acompanhava nas primeiras cinco temporadas.

A série estreou no Brasil no dia 6 de março de 1999, inicialmente sendo exibido aos sábados em dois horários: 12h00 e 21h30. Pelos cálculos, a temporada fecharia o calendário semanal daquele ano com os 43 episódios exibidos até o final de dezembro daquele ano. Mas a Fox Kids mudou o horário da série para apressar o final. A partir do dia 2 de agosto começariam a exibição de todas as três temporadas de Mighty Morphin Power Rangers (incluindo Mighty Morphin Alien Rangers) desde o primeiro episódio nas faixas das 12h00 e 18h00. E Power Rangers no Espaço formaria uma dobradinha no horário nobre, às 18h30 e com reprises às 22h30. Passando do início e de segunda à sexta. Havia uma exibição alternativa nos fins de semana que também recomeçariam.



Era um máximo poder chegar do colégio e assistir as aventuras de Andros, Carlos, TJ, Ashiley e Cassie em ação. Quanto às séries de tokusatsu e de anime na TV! (RedeTV! antes da estreia oficial em novembro do mesmo ano), estas estavam sendo exibidas muito mais cedo nos últimos dias da fase de transição. Quem tinha TV por assinatura, tinha que escolher entre assistir Goku no Cartoon ou os Rangers Espaciais na Fox Kids. Isso tudo na mesma faixa das seis e meia da noite. Como já tinha começado primeiro e queria ver o final, optei por assistir primeiro ao Power Rangers no Espaço. Goku teve que esperar um pouco para me viciar de vez com a fase Z.

A estreia na Globo se deu quase um ano depois em 3 de janeiro de 2000, no extinto programa Angel Mix com Angélica. Sendo reprisado entre maio e junho de 2001.

Tudo começou do mesmo ponto onde terminou Power Rangers Turbo. Para resgatar Zordon que foi sequestrado por Espectro Negro (Dark Specter no original; equivalente ao vilão Javious I de Megaranger e Bazoo de Changeman), TJ e os demais Rangers - com exceção de Justin que ficou na Terra - partiram num ônibus espacial da Nasada (hum, sei...) para salvar o grande mentor. Para lutar contra a nova imperatriz do mal Astronema, o quarteto teria que se juntar com Andros, o Ranger Espacial Vermelho.

Power Rangers no Espaço teve vários momentos marcantes durante a procura de Andros por sua irmã Karone. Como por exemplo, a inserção do vilão Darkonda na trama, o surgimento do Ranger de Prata Zhane (um dos primeiros papéis dublados por Hermes Baroli em sua passagem pelo Rio de Janeiro), a rivalidade frenética dos Psycho Rangers, e por aí vai.



A lembrança do dia de hoje vem da exibição do último episódio da série na mesma data há exatos 15 anos atrás, em 29 de setembro de 1999 (uma quarta-feira, portanto). Lembrança bastante oportuna em tempos de finais/inícios de temporada. O último episódio foi o mais emocionante da franquia e marcou infância/adolescência de quem acompanhava fervorosamente a série. Vale ressaltar que foi a última série do primeiro ciclo da fase clássica da Saban.

Power Rangers no Espaço é uma série que merecia uma digna reprise na TV, ao invés dos atuais repetecos insoniosos na Band. O programa em si tem o seu valor ao lado de tokusatsus clássicos originais consagrados. Quem assistia diariamente na época, e já acompanhava os Sentais há longa data, sabe que tal afirmação não é nenhum exagero.



NOTAS 2 - animes que continuam neste outono

Continuando as notas sobre animes, agora falo um pouco sobre alguns que assisto e que continuarão no ar por pelo menos mais três meses ou mais.


- Neste fim de semana fiz uma maratona com os últimos quatro episódios de Sword Art Online II exibidos até agora. O arco do Death Gun foi tenso e digno de deixar o telespectador na ponta do sofá. Poxa, curti a chegada do Kirito ao salvar a Shinon após a dupla sair do jogo e retornar à realidade. Sem dúvidas é um dos melhores animes dos últimos tempos.




Shirogane no Ishi Argevollen é legal. Mas muito leve se pesarmos alguns pontos. As lutas entre os mechas vem a ser algo à parte, pois o foco principal está no drama dos personagens. Principalmente do protagonista Tokimune que descobriu uma resposta sobre sua irmã. Vale pela química entre o jovem e a loirinha Jamie Hazaford.



- E quanto à Sailor Moon Crystal? O rumo está no ponto certo. O anime clássico tem o seu lugar merecido nas nossas memórias afetivas. Mas a versão atual tem sua importância e estou curtindo à beça o tom mais sério da trama. Afinal, a intenção é deixar o anime mais próximo ao mangá. Atualmente estamos no hiato de um arco centrado no Mamoru Shiba/Tuxedo Mask. Mal posso esperar pelo episódio de sábado que vem.



- Atualmente em Dragon Ball Kai, Majin Boo está detonando tudo e chegou a hora de Trunks e Goten formarem a fusão. Agora sim vai começar a verdadeira surrealidade da fase Z. É dose.



- Enfim, teremos mais dois cours de Daiya no A no ar. Tudo bem que Eijun estava meio apagado na série e está voltando a ter mais destaque. Mesmo assim, ele é o protagonista da série e deve brilhar dentro e fora do campo de beisebol. Aguardemos os próximos episódios.

NOTAS 1 - outros finais de temporada dos animes

De passagem pra falar ligeiro-bala sobre finais de alguns animes que acompanhei neste verão (japonês) através de notas curtinhas. Mais rápido que o Papaléguas - ou não, seguem comentários que não valem um cibazol spoiler sequer.


- Deu pra curtir o final de JoJo Kimyou na Bouken: Stardust Crusaders. Um tanto corrido, mas sem perder o tom bizarro do programa. Polnareff e Kakyoin são os caras da série. Que venha mais JoJo em janeiro de 2015.



- Ao Haru Ride termina com um gostinho de "quero mais". É bem possível que haja uma segunda temporada, pois tem muita água rolando no mangá. Uma boa história romântica que não precisa de apelação ou muita rivalidade.



- Re: Hamatora (lê-se: Reply: Hamatora) é outro anime que vai me deixar saudades. Aliás, os personagens em si já tem carisma por natureza. Até mesmo o Art, que tornou-se vilão nesta temporada. Foi bom saber mais sobre o seu passado no último episódio.



- Baby Steps é um anime legal. Mas eu esperava mais quanto à possível declaração de Eiichirou para a Natsu. A despedida do rapaz para com a moça, antes de sua viagem para a América, foi uma pegadinha que até convenceu. Ah, a chamadinha pra próxima temporada, na primavera, foi bem engraçadinha. Só vendo mesmo pra rir.

Mahouka Koukou no Rettousei termina sem graça, sem clímax e sem as chatices de Miyuki

Miyuki e Tatsuya nos minutos finais da primeira temporada

Neste sábado (27) foi ao ar o último episódio da primeira temporada de Mahouka Koukou no Rettousei. Sinceramente, eu esperava que o final fosse meio sem graça. Mais foi bem mais que isso. Toda aquela luta pra impedir os ataques em Yokohama foi sem clímax nenhum. Todos os personagens estavam apáticos diante à situação de caos e pareciam que apenas tinham que cumprir seus objetivos e sem sentir nada por isso.

Pelo menos houve um gancho para a continuação, uma vez que ainda faltam mais cinco arcos do mangá para serem contados em anime. No caso, estaria ligada àquela tia estranha de Tatsuya e Miyuki. O que deve rolar na TV caso haja mesmo uma segunda temporada no futuro.

Quando você pensa que não tem cena constrangedora entre os Irmãos Shiba, nos últimos minutos (créditos finais pra ser mais exato) Miyuki corre para os braços de Tatsuya como se fossem namorados. Isso pra reforçar mais a atração incestuosa não-assumida de ambos. Mas a cena não teve nada demais além do tal abraço. Menos mal.

Mahouka Koukou no Rettousei termina pior do que começou. Nada na série engrena e nem ao menos uma rivalidade maior entre Tatsuya e Masaki Ichijô. Aquele encontro foi fraco demais e nada que fosse próximo à expectativa mostrada na abertura do primeiro cour.

E sim, Mahouka foi a trolada de 2014 e arrisca ser o pior anime do ano. Mas deixa o calendário acabar ver se é isso mesmo. Não fará falta nenhuma, a não ser de Tatsuya que salvou alguma coisa neste enredo. E Miyuki é chata até segunda ordem. Não tem jeito. O anime termina sem deixar saudades, sem deixar vontade de assistir de novo, e sem deixar coragem pra montar uma maratona completa. Se houver uma segunda temporada, estarei aqui pra acompanhar. Ao menos isso.

sábado, 27 de setembro de 2014

Kamen Rider Gaim mostra porque é uma das melhores séries de tokusatsu desta era

Os Riders principais do show

Vocês devem ter percebido a minha ausência de comentários sobre a série Kamen Rider Gaim aqui no blog há cerca de um mês e meio. Então, por situações de força maior (lê-se: falta de tempo) acabei atrasando algumas séries de anime e de tokusatsu. Uma delas é o nosso "motoqueiro-fruta". Detesto acumular episódios, mas foi o jeito. Pra ficar em dia e empatar com o Japão, fiz uma maratona de 2h30 de duração com os últimos cinco episódios exibidos (#42-46) até então, antes da season finale da franquia.

[SPOILERS]

Pra início de conversa, dizer que KR Gaim está em seu melhor momento e seu final é o mais surpreendente dos últimos quatro anos. Está bem melhor do que quando começou. Os primeiros episódios nos apresentou uma premissa boa, porém meio arrastada com um monte de Kamen Riders lutando entre si. Daí chega o meio da série e as coisas começam a engrenar e ganhar mais proporção.

Na última vez em que falei sobre a atração, havia criticado a demora por toda uma explicação sobre a menção da Era Sengoku no enredo e da relação de Mai com a Garota Misteriosa. Pois bem, confesso que o tempo ajudou a queimar minha língua. (rsrs) Tudo foi deixado pro final? Sim. Mas tudo foi justificado no tempo e na hora certa.

Mai é na realidade a Garota Misteriosa que deixou de ser humana nos eventos finais da série e viajou por várias partes do tempo para ajudar Kouta e os demais Beat Riders. Até que ela parou numa linha alternativa onde não existia futuro e a guerra entre Gaim e Baron seria sediada na Era Sengoku. Um deles tinha que sair vencedor.

A luta final entre os dois - mostrada em duas linhas diferentes do tempo - foi emocionante. Kaitô Kumon/Kamen Rider Baron é, de longe, O melhor personagem da série. Foi um rival que evoluiu bastante até chegar onde chegou, a ponto de se tornar no Overlord Lord Baron.

E o que dizer de Mitchy? O molequezinho maldizente/ambicioso esteve demais como Ryugen Yomi. Seu sofrimento e obsessão por Mai foi ao ápice de seu sofrimento. Normal que ele tenha sofrido após tudo o que ele passou. É provável uma redenção para ele.

Citando alguns momentos: Pensei que Zack/Kamen Rider Knuckle estivesse se aliando ao Kaitô por puxa-saquisse. Mas foi um lance de enganar o aliado para enganar o inimigo que deu muito certo. Quanto à Yoko Minato/Kamen Rider Marika, fiquei com pena por ela ter morrido de forma tão horrível. Gostava dela e achava ela "Rider-pêssego" uma gracinha.



Em suma, reafirmando o título acima, Kamen Rider Gaim é uma das melhores séries de tokusatsu. Pode se julgar que a série foi bastante construída, se formos ligar cada peça que é montada no quebra cabeça. Digo sem medo que, dentre as séries dos Neo-Heisei Riders, desbancou e ultrapassou o nível de séries como de W (Double), OOO (Ôzu), Fourze e Wizard. E olha que sou fã do primeiro citado.

KR Gaim não chega a ser minha série favorita de Riders, mas gostei muito da trama. Vale umas maratonas em alguma oportunidade no futuro. Quem não assistiu por birra de não querer ver um Rider com uma temática de frutas, uma coisa a dizer: meus pêsames. As frutas são apenas chaves (ou cadeados) para um conceito que interligou uma tecnologia criada para batalhas. É preciso assistir desde o início e ter paciência para ver até onde e como o caminho para o palco finaliza.

Só nos resta ver o epílogo no 47º episódio neste domingo (28). Mas estou ansioso mesmo é com a estreia de Kamen Rider Drive. Tem tudo para ser uma ótima série. Assim espero... Adivinhem por que estou ansioso?

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Captain Earth é o anime que mais fará falta desta temporada

Neste sábado (20) foi ao ar o final do anime Captain Earth. Simplesmente uma das melhores séries que já passaram nos últimos seis meses. O episódio

chegou a lembrar novamente algo como final de Digimon. Do tipo que aparece um chefão superpoderoso e causa um estrago necessário para dar um certo up a mais no desfecho.

[SPOILERS]

Foi emocionante e ao mesmo tempo um tanto corrido pelo fato do monstro eletrônico Puck conseguir dominar o corpo de Hana e transformá-la em Robin Goodfellow, e assim usar todo o seu poder para o domínio do universo.

Daichi lutou bravamente pra resgatar a sua amada. O lance do beijo telepático foi um belo trunfo para derrotar a entidade do mal que estava a possuir a garota. Fácil, mas ninguém contava com isso. Puck ainda tentou seu último recurso de destruição antes de morrer e quase levou Daichi e Hana para o além. Até tivemos um susto nos segundos finais ao ver todo um suspense ao pensarmos que os pombinhos teriam morrido de vez na explosão. Ainda bem que foi um alarme falso, apesar do clima estranho para o encerramento.

A verdade é que Captain Earth termina deixando saudades. Pelo menos para este blogueiro. É de longe o melhor da temporada de primavera/verão deste ano e deixa Mahouka Koukou no Rettousei - humilhantemente - no chinelo. Este é um anime que deve verdadeiramente ser reconhecido entre o Top 10 da animação japonesa de 2014 e desbancar de vez a série dos Irmãos Shiba. Bem que o anime merece ser reprisado em alguma oportunidade pela TOKYO MX e Animax (duas das emissoras que transmitiram o programa). Captain Earth pode ser visto via Crunchyroll, bem como para quem não é assinante do serviço, e merece umas boas rodadas de maratonas.

Foi um anime maravilhoso e com uma boa fórmula que ligava uma química interessante entre Daichi e Hana. Já pode entrar pra minha lista de favoritos, com certeza.

Fica a dica.


"Earth Engine, scramble!"

Arrow - uma rápida análise da segunda temporada

Nesta terça-feira (23) foi ao ar o final da segunda temporada de Arrow pela Warner Channel Brasil. Um tanto atrasado, já que a vigente 

terminou há quatro meses atrás nos EUA. A terceira vem aí em outubro, tanto nos states como também por aqui em "terras brasilis".

A temporada se destacou pela aparição de Sarah Lance durante quase todos os episódios. O mais estranho foi na primeira temporada ela foi interpretada pela morena Jacqueline MacInnes nas cenas de flashback. E já na segunda é encarnada pela loira Caity Lotz. Controvérsias à parte, ela até que convenceu bem nas cenas de ação. Logo o quebra-cabeça em torno do passado de Oliver Queen nos anos em que o mesmo passou na ilha justificaram a sobrevivência da personagem, que assumiria a identidade de Canário Negro.

Outro ponto que tenho que destacar é a introdução de Slade Wilson/Exterminador na trama. Todo o desenvolvimento foi um belo preparo para o clímax que vinha com um caos que deixou Starling City em alerta vermelho. As batalhas finais entre Oliver e Slade, em ambas as linhas do tempo, foram espetaculares.

O roteiro teve alguns subtramas que seguraram o tranco, como a relação de Oliver com a sua mãe Moira, por exemplo. Tinha lá as cenas entre Thea e Roy que eram bem chatas e forçadas. O rapaz até que é pacato, mas a irmã de Oliver é um porre. Thea é provada como a personagem mais mala da série quando dá de cara com Malcolm Merlyn, que é na realidade o seu pai. Outros pontos a serem citados são a aparição de Barry Allen/Flash em um dos episódios (apenas como civil); e a ausência de Tommy Merlyn, que deve voltar futuramente em algum lugar do enredo.

Estranhamente a Warner exibiu Arrow na versão dublada, o que deveria acontecer apenas como opção de horário alternativo de programação. O título em português atende por "Arqueiro". Coerente? Sim, mas não soa legal como no original. O elenco carioca de dublagem fez um bom trabalho como sempre. Gostei demais da voz de Ricardo Schnetzer (a.k.a. Luiz Fernando, Carlos Daniel, Nicolas Cage...) como Slade. Sensacional.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Os "novos poderes" de Power Rangers só servem pra uma coisa: o saldo financeiro da Saban

Os poderes dos Rangers que nunca existiram no universo da Saban

Os dois episódios finais (19 e 20) de Power Rangers Super Megaforce nem foram ao ar ainda nos EUA e duas coisas estão dando o que falar, uma vez que estes foram ao ar primeiro na França nesta sexta-feira (19). Os mesmos irão ao ar na terra do Tio Sam em novembro.

Uma é sobre a versão da Guerra Lendária dos esquadrões americanos e outra é sobre os "novos poderes" chamados Legendary Dragon/Blitz, Prism, Thunder e Supersonic. Traduzindo seriam, nada mais e nada menos que, as respectivas versões americanas de Changeman, Flashman, Maskman e Fiveman. Vale salientar que os três primeiros Super Sentais citados passaram no Brasil pela extinta Rede MancheteO episódio foi baseado no 49º da série Kaizoku Sentai Gokaiger, exibido em fevereiro de 2012 no Japão, onde tivemos a gloriosa (e rápida) aparição de alguns heróis de cada série homenageada. 

Na adaptação americana, o poder de Vul Eagle, o líder de Sun Vulcan, foi trocado pelo TyrannoRanger de Zyuranger. Melhor dizendo, pela imagem do Ranger Vermelho de Mighty Morphin Power Rangers. Os motivos, ainda não confidenciados pela Saban para tal, seriam pela preferência do estúdio por uma representação da pioneira na liderança; e por Sun Vulcan estar ligada à parceria da Marvel Comics com a Toei Company - ainda quando vigorava no início dos anos 80. Porém teve um erro de edição onde aparecia o símbolo do sentai de 1981 no momento em que Red Super Megaforce usa a Ranger Key para se transformar. Típico do estúdio americano que deixava escapar até japoneses correndo de uns monstros na fase clássica.

Cena original do anti-penúltimo episódio de Gokaiger, com "Vul Eagle" na liderança

Muito se tem discutido pelas redes sociais afora quanto à utilidade de tais poderes. Quando tivemos aquele susto ao ver as imagens de Pink Flash e Yellow Mask em Super Megaforce, além da aparição dos poderes de Dairanger (ou Legendary Squadron na adaptação), eu havia comentado aqui no blog sobre a necessidade de haver tais poderes - confesso que meu lado fã dos Sentais havia se exaltado na época. Tudo isso veio bem de surpresa, embora tinha muito disse-me-disse quanto ao uso ou não das imagens dos Super Sentais pré-Zyuranger. 

No quesito roteiro, tudo não passa de uma furada que jamais será explicada para o universo de Power Rangers. A única desculpa que deram foi que tais poderes nunca foi vista na Terra (deles). No mais, não dá pra saber ao certo se são poderes interplanetários como dos Alien Rangers ou Trey de Trifória ou até mesmo vindos do futuro como no caso de Power Rangers RPM. Foi bem na cara de pau mesmo e sem satisfação nenhuma ao público. Obviamente, quem for fã de ambas as franquias há longa data pode nem sentir isso. Há não ser que o mesmo não seja um brasileiro "mancheteiro". (rsrs) Mas pode deixar um nó na cabeça de alguma ou outra criança que se acha hardcore no assunto.

Verdade seja dita: Haim Saban não está nem aí pra linha do tempo que criou para seus heróis e nem deve lembrar que os salvou, de alguma forma, dos furos que a Disney vinha cometendo. Se tem novos, velhos, ou Rangers desconhecidos na trama, isso não importa para ele. A ordem é vender brinquedo na praça e danem-se as regras.

Mas sabe aquela impressão de que a mão boba da empresa jamais deveria ter tomado os direitos de volta? De que deveria ter estado à beira do enterro com a adaptação da adaptação de MMPR? Lembram daquele constrangimento psicodélico? Então, tudo deveria ter parado ali.

Gosto de Power Rangers, assim como também gosto de Super Sentai. Mas tem coisas que admito que não colam de jeito nenhum na franquia americana. A atual era Saban que o diga: mexeram com Shinkenger e deu no que deu ao virar Power Rangers Samurai/Super Samurai. Material totalmente inadaptável se formos ver.

Nem preciso dizer de Gokaiger, né? Esta, por ter sido uma temporada comemorativa, foi feita com primor e esmero. Uma homenagem bem cuidadosa para com a franquia japonesa. O mesmo não pode se dizer de Super Megaforce, já que foi feito nas coxas e com contrapartes jogadas ao vento.

Esta é a Saban do século XXI.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Justiceira estreia nesta semana no Viva

Malu Mader como Diana (Foto: Divulgação/Globo/Viva)

Nesta terça-feira (23) estreia no Canal Viva a série A Justiceira. O programa vai ao ar todas as terças-feiras às 23h10. Esta é a segunda reprise na emissora retrô da Globosat, sendo a primeira em fevereiro de 2011.

A série brasileira era protagonizada por Malu Mader como a policial Diana Maciek, que vive um dilema por ter matado seu parceiro de campo por engano. Cinco anos depois, ela volta à ativa para ajudar uma organização secreta contra o crime. Inicialmente, Diana encara uma situação que envolve diretamente à sua família.

A Justiceira foi ao ar originalmente pela Rede Globo entre meados de abril e julho de 1997. Conta com apenas 12 episódios e ia ao ar todas as quartas-feiras na faixa das 21h30 - logo após a novela A Indomada. A série tinha uma pegada que lembrava um estilo onde Malu Mader lembrava a personagem Kate Mahoney, da série americana Dama de Ouro.

A Justiceira foi cancelada por conta de uma gravidez da atriz na época.

domingo, 21 de setembro de 2014

Final de temporada de Aldnoah.Zero é tenso

Os protagonistas do anime

A temporada de verão está chegando ao fim e uma das atrações mais populares atende pelo título Aldnoah.Zero (leia mais aqui). Neste sábado (20) foi ar o último episódio da primeira leva de 12 episódios da série. A segunda já está marcada para janeiro de 2015. Mas que final tenso foi aquele?

[SPOILERS]

Podia-se esperar por qualquer coisa, menos que a Princesa Asseylum fosse baleada de forma tão surpreendente pelo Conde Saazbaum. Pro vilão valia tudo, já que ele queria garantir a morte da mesma por seus interesses e manter a guerra. Daí chega Slaine e mete bala impiedosamente contra o Conde.

Mais tenso ainda foi quando Inaho, já ferido, se arrastou até o corpo de Asseylum e percebeu que a amava. Os dois se atracaram com suas pistola, mas Slaine foi mais rápido e matou o garoto "inútil". Digo assim porque Inaho não foi um personagem tão explorado quando deveria pra quem foi apontado como protagonista principal. Coisa que Slaine foi durante toda a temporada e roubou várias cenas. Confesso que já virei fã desse cara. (rsrs) Não tem como não gostar do personagem, justamente por ele ter um certo ar de vilania.

Mas tenho que fazer justiça: Inaho se destacou de alguma forma nos últimos três episódios. Uma pena que não tenha dado tempo para o mesmo ser mais desenvolvido na trama. Queria ver uma rivalidade maior dele com Slaine para provar que estivesse mesmo a altura.

Bem, pelo final do episódio final, foi dado a entender que a Asseylum está viva. Será que Inaho também? Se tivemos que esperar uma semana pra ver um novo episódio, agora temos que esperar mais quatro meses pra ver o desfecho em uma nova fase.

E fica minha torcida pelo Slaine. Pense num personagem cabra macho...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Anitta e Valesca Popozuda são nomes bastante controversos para o novo Globo de Ouro

As "musas" do funk cantarão no palco da nova edição do musical oitentista (Foto: No Pátio)

Ainda não tinha comentado, mas como o assunto tá quente, então não posso deixar esse assunto de lado. Outro dia eu vi no site do Canal Viva as atrações confirmadas para o revival do Globo de Ouro - cujo atenderá pelo título Globo de Ouro Palco VIVA. Pra quem não sabe, o musical era exibido semanalmente nos anos 70 e 80 na Rede Globo. E é um dos meus favoritos da programação do canal pago. Sempre que posso, assisto as infindáveis reprises.

Pelo que anda sendo divulgado, o programa terá o seu lado bom e ruim da coisa. O bom é que os grandes nomes e renomes da Música Popular Brasileira como Baby do Brasil, Alcione, Fafá de Belém, Guilherme Arantes, entre outros estarão lá. E isso misturado com alguns artistas da atualidade. E o que mais este blogueiro que vos escreve temia vai acontecer mesmo. As funkeiras do momento Anitta e Valesca Popuzuda foram confirmadas para cantar no programa. Sério mesmo que a emissora vai se prestar a isso?

Antes que digam que possa ser um "preconceito" de minha parte contra a música funk, vamos voltar no tempo para fazer certas comparações de ressalva. Sim, no passado tinha muita música funk boa e de qualidade. Darei só dois exemplos: o saudoso Tim Maia e Sandra de Sá (que também está confirmada para cantar no novo palco). O funk carioca, na época do programa original, era algo de renome e respeito. Não tinha essa de "bunda pra lá e bunda pra cá" não. Tinha muita letra romanticamente criativa e com excelência. Ao contrário do que se vê hoje e é herdado desde o início do século com os insanos Bonde do Tigrão, MC Serginho & Lacraia e derivados. Hoje é desculpa pra vender CD, agradar gringos inocentes e ofuscar verdadeiros cantores que não tem mais espaço por conta dessa besteirol maldito que está alastrado nas paradas como um câncer social.

Tá certo que haverão cantores (menos piores) da atualidade por lá como Thiaguinho, Péricles e Preta Gil. Dependendo do nível a ser apresentado, pode até salvar a edição. Mas Anitta e Valesca Popozuda são de nível trash que poderiam ser apresentadas num programa do Chacrinha ou do Bolinha, caso os mesmos ainda estivessem vivos. Sinceramente não dá pra engolir elas duas no elenco.

Okay, Anitta pode ter um certo carisma. Valesca tem uma performance sensual mais agressiva. O que elas poderiam fazer num programa gabaritado como Globo de Ouro? Se rebolar e esfregar suas partes íntimas na cara do auditório? Pense aí se isso daria certo.

Já deu pra perceber que o novo Globo de Ouro será polêmico e controverso. Melhor que ficasse só nas reprises mesmo. Mas vamo ver no que vai dar neste fim de ano, né?

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Afinal, do que tanto se reclama por aí de Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário?

Novo filme dos Cavaleiros é incompreendido por uma barulhenta minoria

Tá certo que todas as opiniões são válidas e devemos respeitar o ponto de vista de cada um, certo? Mas desde o último final de semana (no domingo pra ser mais exato), passei a ouvir alguns comentários bastante cri-cris ao filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário. Antes de falar sobre qualquer outra coisa, resolvi tocar mais uma vez no assunto, não apenas por ser coisa de momento. Mas pelo fato de muitas reclamações serem bastante contraditórias. Sinceramente falando, não esperava tanto mimimi na internet como tenho visto nos últimos dias.

Tudo isso graças à falta de informação de uma certa minoria de fãs do anime no Brasil e que fazem uma zoada dos infernos e sem cabimento na web. Notícias pipocaram a mais de oito mil nos últimos 12 meses, fãs se reuniram pra que o filme viesse ao Brasil e o mesmo cá em cartaz. Quem for fã fiel mesmo, foi atrás da notas que saiam semana após semana. E outra coisa importante: foi avisado há tempos que haveriam mudanças. Mas muitas referências estariam e estão lá pra quem quiser conferir.

Só que parece ser difícil pra um fã nostalgista ao extremo entender que a produção é sim um reboot, uma homenagem aos 40 anos de carreira do mestre Masami Kurumada e que (principalmente) foi feita para angariar novos fãs da atual geração. E isso é um chamariz para o mangá em si e o anime. Mas estes não admitem isso de jeito maneira. Fazem um burburinho dos cães na internet e acaba ofuscando quem realmente gostou e quer comentar sobre o filme de maneira saudável e dialogável nas redes sociais. E o mesmo povo que reclama dessa forma - de barriga cheia - são os mesmos que chiam que não tem tanto anime na TV e no cinema no Brasil, e não dão força quando há um projeto decente pra tais mídias.

Por que digo que as reclamações são contraditórias? Vamos lá: A principal destas é quanto a duração do filme. 90 minutos é a duração média pra uma produção do gênero, caso não saibas. Poderia ser maior? Poderia. Mas já imaginaram que cada minuto a mais é um gasto maior para a produção em computação gráfica digital? Caso contrário, o filme nem seria lançado neste ano. Muito provavelmente aconteceria em 2015 ou 2016. A Toei fez o que pode quanto a isso e sejamos gratos à ela. Então, é um ponto a ser considerável.

Outra contradição é quanto às lutas nas Dozes Casas. Ainda não me caiu a ficha de que tem gente que realmente esperou algo TOTALMENTE igual à saga do anime. Sério mesmo? Toda essa choradeira por falta de leitura/informação? Assim é pedir demais. O filme teria que ter a mesma duração de uma guerra de mil dias e sairíamos de alguma sala velhos e barbudos. Se duvidar, só os ossos. (kkk) Se é por causa de lutas rápidas, deixem de lado também os filmes clássicos non-canon de 45 minutos de duração, e não assistam nunca mais. Lá também há lutas que não duram um episódio e nem por isso foram ruins. Se é porque tem furos (e tem logo no comecinho do filme atual, se observarem bem), os filmes clássicos também tem. É difícil tentar encaixar em algum ponto da série. Se é por causa de diferenças entre algo no mangá e no anime, não se esqueçam que há também diferenças entre elas. Umas bem gritantes de uma com a outra e vice-versa.

Além dessa choradeira toda, já reclamaram por causa do cabelo cortado da Saori no meio do filme, queriam lutas com a duração de uma maratona do anime, queriam o Shiryu cego (então chama também o Argol, pô!), etc. Os motivos são vagos, pífios e sem qualquer justificativa. Teve até gente que não sabia que o filme seria em CG e que preferiu "baixar na internet". Ah vá! Como se não bastassem algumas heteria de uma certa parcela de fãs de tokusatsu (tokufãs), agora o quadro dos mais inveterados em anime no Brasil se divide terrívelmente. E saibam que isso não ajuda em nada no cenário nacional dos animes.

O negócio é não levar Cavaleiros do Zodíaco ou qualquer tipo de produção à sério demais. Isso é só um entretenimento. Se gostou do filme, ótimo. Se não gosto, okay. Mas não fiquem criando umas rumas comparações com a série clássica, pois isso é perder tempo e pedir pra si mesmo ficar doido. Assista como uma história que mostra um universo alternativo de Saint Seiya, que isso não faz mal à ninguém.

Uma coisa me deixa feliz nisso tudo. O filme está tendo uma ótima repercussão. Só em chegar em segundo lugar nas bilheterias do final de semana, ultrapassar um outro filme que foi apontado pela crítica geral como "o maior destaque da semana", e ter superado as expectativas de várias redes de cinema que embromaram pra lançar os seus horários para o filme, é muita coisa. Eu assisti duas vezes e, se depender de mim, vou pagar mesmo à Toei pra que tenha uma continuação dessa bagaça, e espero que seja ainda melhor e muito mais vibrante como na estreia nacional. Se já tenho um carinho especial pelos personagens do anime, passo também a sentir o mesmo pelos personagens de A Lenda do Santuário.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário é o carro-chefe do final de semana

Saint Seiya continua, merecidamente, bombando nos cinemas brasileiros e dando o que falar

Não tem por onde correr. Onde você vai, o assunto é praticamente o mesmo. Muito anda se comentando sobre o filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário. Ontem mesmo, depois do evento Anime Master, eu e mais alguns amigos da Henshin Gattai resolvemos ir para o cinema de última hora (faltando apenas trinta minutos para "nos apressarmos em salvar Atena que foi ferida pela flecha do mal". kkk) assistir novamente ao filme. A Lenda do Santuário está rendendo pra caramba e atraindo várias gerações/idades. Se duvidar, até gente que nunca assistiu nada da série clássica original acabou se rendendo ao carisma do filme.

Dá pra perceber que A Lenda do Santuário já é sucesso garantido nas bilheterias de todo o país. Apesar de ainda não ter saído números oficiais da bilheteria do primeiro fim de semana, como fã de anime e de CdZ, fico feliz com o resultado. Não sei se será mesmo o filme do ano, mas ao menos do mês já está consumado.

Mas como nem Cristo agradou a todos, o filme também gerou um certo desdém para alguns. Uns foram os puristas/saudosistas que esperavam ver algo mais épico como a série clássica. Outros continuavam desavisados/desatualizados quanto às mudanças. E esse tipo informação já tinha sido avisado há tempos. Sem a intenção de julgar, mas será que estes, como fãs que dizem ser de Cavaleiros, foram mesmo atrás das infos? Falta de divulgação não teve, como não há desculpas agora. Acompanhou as notícias quem quis. O resto é consequência. Percebo que tem alguns que nem sabem da novidade sobre o Afrodite de Peixes para uma possível sequencia (e não vou contar coisa nenhuma aqui. kkk). Tudo bem que algum ou outro não tenha gostado de alguns pontos como a polêmica cena do Máscara da Morte de Câncer (confesso que gostei da zoeira. Hahahá!) e das rapidez de algumas Casas do Zodíaco.

Mas é isso. A Lenda do Santuário é um filme pra você assistir várias vezes. Eu mesmo assistindo pela segunda vez (e já rumo à terceira...) pude pegar detalhes com mais calma, coisa que a gente acaba passando despercebido pela euforia do momento. É como o pessoal do site Cavzodiaco disse neste fim de semana -- em meio a tantas verdades: você tem que assistir ao filme de mente aberta e com a mesma emoção que assistíamos na "era mitológica" da saudosa Rede Manchete.

Fazer comparações com a série clássica é perder tempo. Se permita assistir assistir novamente, caso tenha visto pelo menos uma vez, e encare o filme como um reboot, uma nova versão moderna de Cavaleiros -- quem não mexe em nada no anime e no mangá. É um CdZ alternativo e a tendência é continuar e fazer mesmo sucesso. Se ainda não assistiu, vá de mente e faça elevar o cosmo do seu coração. (:D)

Agora, uma coisa que (graças ao bom Deus) passou despercebida, mas que não tem como não comentar. Se tem uma coisa que me irrita é ver o filme sendo gravado em sala de cinema e ser jogado ao vento na internet. Mais uma vez sem julgar: quem é fã de verdade de Cavaleiros não faz isso! O filme está em cartaz no cinema e não pode ser prejudicado. Isso atrapalha tanto como na produção da sequencia quanto pro próprio título dos heróis no país. É ferir os direitos autorais. Fã que é fã vai ao cinema e dar força às produtoras. Depois da temporada nos cinemas, espere pra adquirir os DVD/BD do filme. Faça um esforço que isso não mata ninguém. Sei que vai ter fansub que vai lançar o filme na-cara-dura quando houver lançamento em home-video no Japão. Então, não cace o filme em material de fansub nesse intervalo de tempo. A consciência é importante e todo fã de anime deveria ter em plena era digital.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A Lenda do Santuário - o novíssimo filme d'Os Cavaleiros do Zodíaco é intenso e sensacional

Há 20 anos atrás começava um fenômeno na TV que perdura até os dias de hoje. Este fenômeno chama-se: Os Cavaleiros do Zodíaco. O título ainda rende peso, tanto para antiga como novas gerações deste maravilhoso anime. Parte deste sucesso já rendeu um filme da era clássica em exibição no ano de 1995. Rendeu outro filme em 2006.

Em 2014, o Japão assiste a um reboot da série chamado Legend of Sanctuary. O filme estreou por lá no dia 21 de junho.

E no dia 11 de setembro de 2014, exatamente 82 dias após o lançamento japonês, o Brasil recebe a mais nova releitura da aclamada saga do Santuário/Doze Casas. E o resultado? Não foi diferente. Ou melhor, se renovou após 19 anos da exibição nacional da Batalha de Abel; e 8 anos após a exibição de O Prólogo do Céu nos cinemas de todo o nosso Brasil.

Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki foram o motivo para a reunião de multidões de fãs para as salas de cinema de todo o país. Foi o 11 de setembro mais feliz do século XXI. O que dizer de Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário? É um filme épico, empolgante, divertido, e me atrevo a dizer uma coisa que nunca pensei em dizer na vida quanto à série: É um filme com cara de família. E que aliás, reuniu este conjunto. Foi algo muito legal que pude presenciar na noite de estreia e é uma das recordações que, desde já, guardo com carinho.

Antes de falar mais sobre como foi o evento dentro do cinema (se assim posso descrever), tenho que tecer comentários sobre uns pontos e pontas do longa. Se você assistiu, continue por aqui. Mas se não viu ainda, fica o aviso de SPOILERS a seguir. No final deste post, falo mais sobre toda a agitação que movimentou a galera.

Comentários:

[SPOLIERS]



O filme surpreende em todos os aspectos. É impressionante a arte gráfica e os efeitos especiais contidos na produção. E quem assiste, já sente isso logo na primeira cena, onde Aiolos de Sagitário é atacado por outros Cavaleiros de Ouro, por salvar a Atena, que ainda é um bebê. O conceito diferencial para esta versão é bem interessante. Como o Santuário se situar em uma outra dimensão, Aiolos contar sobre a perseguição de Atena e a traição do Grande Mestre por telepatia para a mente de Mitsumasa Kido.

Em A Lenda do Santuário, a história se passa 16 anos após Saori Kido ser salva. Descobre ser Atena por um diálogo entre a mesma e seu criado Tatsumi. Ainda sem entender direito o que isso significa, Saori é atacada por um Cavaleiro de Prata. É aí que toda a intensidade começa a fluir no cinema, com a chegada de Seiya -- que promete acabar com o capanga em apenas trinta segundinhos. Talvez tenha durado um pouco mais...

Mais intenso ainda foi quando surgiram outros Cavaleiros de Prata pra tentar matar Atena e chegam Shiryu, Hyoga e Shun para o ataque. O destaque para as chegadas triunfais vão para o Hyoga que chegou metido a "Kamen Rider" e deu bons sopapos em segundos e ainda pousou de boçal. Hehehe!

Ao acompanhar o filme, percebemos semelhanças e diferenças dos personagens de A Lenda do Santuário para com os personagens do mangá/anime. Seiya está muito moleque. Lembra demais aquele sujeito cômico que era nos primeiros episódios do anime. Porém aqui ele é mais solto. E isso refletiu muito na interpretação que Hermes Baroli tinha que passar na dublagem. Achei estranho no começo, mas dá pra entender o conceito com o passar da película.

Ficou engraçado o fato de Shiryu vestir todo o tempo a sua Armadura de Dragão, mesmo quando os demais Cavaleiros de Bronze estão apenas com roupas civis. Shun está um pouco mais marrudo, embora tenham umas cenas em que ele fica bem andrógeno (veja bem: não estou falando da sexualidade do personagem). E o Hyoga ficava meio isolado e quase não falava. Lembrou até o Ikki. Ah, me atrevo a dizer -- sem medo de ser feliz -- que as performances dos heróis lembram muito algo como Super Sentai e Garo. Quem saca de tokusatsu e for assistir, vai entender o que eu digo.



Já que também falei do Ikki... O que dizer do cara? Nossa! É realmente (e estupendamente) um "cão" em pessoa e no bom sentido da coisa. Até nesta versão o nosso anti-herói teve entradas triunfais indescritíveis. Claro que não podia ser diferente, mas foi algo digno a uma versão moderna de Saint Seiya. Muitos até brincaram na hora da exibição ao dizer que ele estava sendo um "Batman", antes de atacar o Cavaleiro de Sagita. E outra coisa: uma "Ave Fênix" quase silenciosa e praticamente sem encostar o dedo. (Com direitos a um "Rider Kick") Magnífico! Mais canastrão, impossível. Teve também a surra que Aiolia de Leão deu nos Cavaleiros de Bronze. A cena responde o fato de Saori estar de cabelos cortados em alguns trailers.

Mas vamos ao que interessa: falar sobre as Doze Casas. Poxa, interessante os Cavaleiros terem aberto um portal com suas medalhas (que serviam de Pandora Box) para passar para o Santuário. Aqui coube uma boa sátira na hora em que Shiryu explicava que eles teriam que passar pelas casas de Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão... Só vocês vendo mesmo pra achar graça.


Como era de se esperar, as lutas foram meio rápidas e tiveram que pular algumas casas. Mas vamos lá. Na casa de Áries foi muito rápido, pois teve conseguiu reconhecer que Saori é Atena e "tchau, podem passar pra casa de Touro, sejam felizes lá e nos vemos depois. Beijo e me liga".

Pra compensar a rapidez na primeira casa, em Touro durou mais com Aldebaran (vale ressaltar que o personagem foi originalmente dublado no Japão por Rikiya "Joe Kazumi" Koyama) comendo seu bife, bater na mesa e conseguir fazer milagres ao deixar os pratos/copos/talheres caírem em pé. O diálogo na luta pode-se resumir ao Seiya chamá-lo de "tiozão". Teve até um "golpe" onde Aldebaran grita: "Não me chame de tiozão". (rsrs)

De Touro fomos pra Câncer. Caramba! Nunca pensei que veria um Máscara da Morte sarcástico. Muito estranho. Ah, eu gostei, vai. Não vou esconder isso. Foi curioso demais. Teve até momento musical a la Disney. Tipo, as faces dos mortos cantarem, cantarem e cantarem. Sim, na dublagem, o vilão foi marcado com o termo "latas velhas". No Seikishiki, a luta entre Shiryu e Máscara da Morte foi considerável. Aqui o herói tira sua armadura pela única vez e deixa o vilão quase nu. Chegando por aí, melhor passar para outra casa...

Hyoga foi arremessado para a Casa de Aquário (ainda bem que o filme passou bem longe da famigerada Casa de Libra e nem precisa) e lutou bravamente -- apesar de rápido -- contra Camus de Aquário. O dublador Mauro Castro se encaixou bem ao personagem e seu timbre foi próximo à voz do saudoso Valter Santos (que nos deixou em dezembro passado).

Em Leão, Seiya não apanhou tanto de Aiolia como no anime, mas teve o ombro de sua armadura quebrada. Não tinha Cassius pra livrar o Cavaleiro do efeito do Satã Imperial de Ares. Então isso ficou por conta do Shaka de Virgem despachar o serviço e... daí já podia começar a guerra dos mil dias. (Hehehe!)



O tempo do relógio de fogo filme se esgota e temos uma luta de Seiya contra (A) Milo de Escorpião e Shun que perdeu vergonhosamente contra Shura de Capricórnio. Até que Ikki surge e enfrenta o homem da Excalibur, mas perde feio também. (Pô, Ikki. Não me mata de vergonha!) Um parêntese: gostei da voz da Silvia "Jasmine" Goiabeira como Milo.

As coisas vão se esclarecendo e aparece o testamento de Aiolos para cair por terra toda a farsa do Grande Mestre. Como já não fazia mais sentido toda a pancadaria, Ares despacha Afrodite de Peixes sem dó e piedade para a Outra Dimensão. Foi do tipo "vamo matar logo esse Cavaleiro que a película tem que acabar cedo". Para o bem ou para o mal, Afrodite morreu "lindamente"... ou não. Já que o produtor Yousuke Asama deixou um spolier em aberto sobre Afrodite. Deixemos pra comentar no futuro.



E aí começa toda a luta do Grande Mestre, que logo se revela como Saga de Gêmeos. Sou suspeitíssimo pra falar que a interpretação de Gilberto Baroli (um dos meus dubladores favoritos) foi, como sempre, acima da perfeição. Mais uma prova de que o cara nasceu pra ser vilão e com respeito. O final do filme foi de deixar na ponta do sofá. Mas deixo estes comentários em aberto pra vocês mesmos testemunharem e opinarem. Eu gostei do que vi e saí com o cosmo mais que elevado. (rsrs) Ah, se você não assistiu e está lendo este spolier, vai uma dica: não faça a besteira de sair ao começar os créditos finais. Tem cena no último minuto.

Resumindo: A Lenda do Santuário é um filme pra se entreter e pular diversas vezes da poltrona. Vale cada moedinha do seu ingresso e merece ser assistido pelo menos umas três vezes. Sem dúvidas despertou a nostalgia que o título do anime de maior sucesso no Brasil carrega e sempre carregará. Ainda não se sabe se haverá uma continuação. Tudo depende da própria Toei Animation. Vamos esperar pra que ela se preze a sequenciar este filme e que possamos ver uma nova versão. Seja Asgard, Poseidon ou Hades. Enquanto nada se confirma, temos que aproveitar essa oportunidade de ouro em que podemos ver nossos Cavaleiros do Zodíaco (ou o que representa-os no reboot) em tela grande.




Pra fechar a conta o assunto e passar a régua, vai aí um vídeozinho com o making of dos estúdios da Dubrasil. O material também está carregado de spoilers.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Cavaleiros - contagem regressiva para a estreia nacional de A Lenda do Santuário

Cartaz com os personagens principais do filme (Foto: Divulgação/Diamond Films)

Estamos a poucas horas da tão aguardada estreia do filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário. Então, o fogo de alguma das doze casas já está para se extinguir. (rsrs) Muitas expectativas estão indo a mais de oito mil na net afora. Afinal, setembro é o mês em que comemoramos os 20 anos da série no Brasil. Acho que o "medo" quanto aos visuais diferentes dos personagens foram bem superados. Ainda há bem poucos que guardam um certo receio. Mas digo que vale a pena pela intensidade que a história deve ter, mesmo sendo uma releitura da saga das Doze Casas. Afinal, isso não vai mudar em nada ou estragar a obra concebida no mangá e no anime. Não é verdade?

- Os Cavaleiros do Zodíaco: O Filme

- Os Cavaleiros do Zodíaco e o início da imprensa especializada

Infelizmente não pude ir para a pré-estreia em São Paulo, até porque moro bem longe de lá (no meu caso, sou de Fortaleza). Mas acompanhei as notícias do evento e gostei do resultado divulgado. Bom, nas redes sociais é possível encontrar vários grupos onde são combinadas concentrações nos cinemas de todo o país para lotar nas estreias. Uma pena que nem todas as salas tiveram vendas de ingressos antecipados e outras estão fazendo mistério na divulgação dos horários em seus sites. Mas assim mesmo, como fãs de CdZ temos que fazer nossa parte e mostrar que Seiya, Shiryu, Shun, Hyoga e Ikki tem seus valores e não são só mais alguns personagens de "desenho animado".

Apesar de subestimações de alguns desentendidos no assunto e de críticos não-especializados, Cavaleiros continua firme e forte em popularidade no Brasil e promete explodir nas bilheterias. Em tempos em que duas décadas são comemoradas com louvor, o filme A Lenda do Santuário será um grande marco na história da cultura pop japonesa em solo brasileiro.

Para elevar ainda mais os nossos cosmos ao sétimo sentido, assista ao vídeo onde os dubladores Hermes Baroli (Seiya de Pégaso) e Letícia Quinto (Saori Kido/Atena) fazem um convite especial para nos encontramos lá nesta semana:

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Captain Earth tem um dos melhores lances sobre realidade alternativa e viagem no tempo

Daichi volta no tempo, mas... como amigo dos Planetary Gears?

Quem assistiu ao episódio 23 de Captain Earth neste fim de semana deve ter notado algumas semelhanças de "déjà vu" e "volta no tempo" que lembram situações parecidas com alguns animes antigos que vimos como Shurato e Digimon. Muito pelo fato de Daichi Manatsu voltar misteriosamente no tempo, no dia anterior às férias de verão.

[SPOILERS]

Algumas referências ao primeiro episódio aparecem mais uma vez. Só que tudo mudou. O pai de Daichi está vivo e há algumas diferenças. Porém os mesmos acontecimentos do início do primeiro episódio voltam a aparecer. Porém com algumas interferências nos detalhes.

Uma delas - e a mais gritante - foi as inserções dos Planetary Gears Amara, Moco e Ai no prédio onde Daichi brincava de vídeo game originalmente com alguns amigos civis. E o jogo agora tinha os mechas da série. Coincidência ou não, Daichi estava jogando com o seu Earth Engine.

A impressão é de que Daichi teria "acordado de um sonho" que não se lembra bem ao certo qual era e que os vilões estivessem manipulando esta pseudo-realidade. Dá pra reparar bem quando Daichi tem um flashback ao conversar com Amara e ouve o mesmo dizer que havia matado seu pai. Outra foi quando Ai desliga rapidamente a TV quando é noticiado sobre um estranho fenômeno no céu. O que tinha chamado a atenção do pequeno herói logo de cara. Lembram?

Daichi teve que procurar o motivo pelo qual estava realmente buscando, e em meio a isso apareciam alguns vilões da trama como Setsuna e Lin nesta realidade. Só achei a resolução um tanto "fácil" pro Daichi se lembrar de tudo outra vez e voltar do ponto onde sua luta parou. Eu gostei desse lance filler (no sentido de não acrescentar diretamente) e que venha logo o desfecho da série.

E reafirmo: Captain Earth é uma das melhores séries das temporadas de primavera/verão dos animes? E de longe coloca Mahouka Koukou no Rettousei por terra. Tá certo que Captain Earth também tem seus momentos meio arrastados, mas ainda assim a trama é bem mais construída e não tem muita apelação ou enrolações. As coisas procuram se encaixar com boas doses de drama e ação. Tanto é que nem são todos os episódios que vemos que tem uma luta de mecha, pois aqui é mais usado como "consequência" das situações ocorridas.

Faltam apenas dois episódios para finalizar a série e já estou com saudades. Vale a pena fazer umas maratonas quando a mesma acabar. Não dá pra dizer o mesmo pros "soníferos" Irmãos Shiba.