domingo, 30 de novembro de 2014

Morre a dubladora Maralisi Tartarine, a voz brasileira de Shina de Cobra

Maralise nos estúdios da Dubrasil

Parece que 2014 está encerrando e levando bons artistas da nostalgia do século passado. Morreu neste domingo (30) a dubladora Maralisi Tartarine. Ela era nada mais e nada menos que a dubladora brasileira da personagem Shina de Cobra do anime Os Cavaleiros do ZodíacoDesde maio passado a dubladora se recuperava de um AVC. As causas de sua morte ainda não foram divulgadas. A notícia foi divulgada pelo jornalista Marcelo Del Greco, que contribuiu com a publicação de CdZ no Brasil.

Maralise dublou a personagem Shina desde a primeira dublagem da série pelos extintos estúdios da Gota Mágica, em 1994. Anteriormente Shina foi dublada por Patrícia Scalvi, que participou apenas no primeiro episódio. Além de seu trabalho marcante em Cavaleiros, Maralise participou de várias dublagens de anime como Clair em Pokémon, Mimet em Sailor Moon S, Priscila em Guerreiras Mágicas de Rayearth, Santela em Shurato. Além de Aki Sakata no tokusatsu O Regresso de Ultraman. Ela também fez a voz da Zebrinha do Fantástico, da Rede Globo.



Globo de Ouro - os melhores e os piores da última semana

Outro dia eu escalei quais as atrações que eu considerei as melhores e as piores atrações dos primeiros cinco episódios do Globo de Ouro Palco Viva. Hoje volto a fazer o mesmo com os cinco últimos da temporada que foram ao ar na semana passada, com o mesmo intuito de mostrar o choque de qualidades e épocas. Acompanhe:

Os melhores:

Segunda: Anitta cantando "O Amor e o Poder" (Por incrível que pareça, foi a melhor apresentação do Palco Viva)

Terça: Fafá de Belém cantando "Nuvem de Lágrimas" (Animou geral) e Ivan Lins cantando "Somos Todos Iguais Nesta Noite" (Animou geral 2)

Quarta: Sandra de Sá cantando "Olhos Coloridos" e Eduardo Dussek, João Penca e Seus Miquinhos Amestrados e Léo Jaime cantando “Pop Star”, “Rock da Cachorra” e “Barrados no Baile” (Animaram geral ao extremo! Woohoo!)

Quinta: Patrícia Marx cantando "Te Cuida Meu Bem" (Ô saudade lá de casa!), Alcione cantando "Saigon" (Lindíssima homenagem ao saudoso Emílio Santiago), Péricles cantando "A Lua e Eu" (Não sou fã dele, mas o cara surpreendeu na interpretação) e Benito de Paula cantando "Charlie Brown" (Nem preciso dizer que ele animou a garotada. Foi demais!)

Sexta: Céu cantando "Chuva de Prata" (apesar de não ter sido a Gal Costa, mas gostei da performance da cantora) e Roupa Nova cantando "Dona", "A Viagem" e Whisky a Go Go" (os caras são e sempre serão imbatíveis!)


Os piores:

Segunda: Emicida cantando "Malandro é Malandro, Mané é Mané" (Ninguém leva a sério o cantor. Então...)

Terça: Psirico cantando "Lepo Lepo" (Sem comentários)

Quarta: Lucas Lucco cantando "Mozão" (Deu sono! Meloso demais...)

Quinta: Fernanda Abreu e Fausto Fawcett cantando “Kátia Flávia, A Godiva do Irajá” (Querem que eu chame um exorcista? Música feia do capeta!)

Sexta: Sorriso Maroto cantando "Assim Você Mata o Papai" (Dispensável)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Bolaños deixa um grande legado para as gerações do humor

O grande Chesperito ao lado de sua criação, o Chaves

Desta vez não é um boato que ouvimos em algumas vezes em tempos recentes. Morreu nesta sexta-feira - 28 de novembro - o grande humorista Roberto Gomez Bolaños. Mais conhecido dentre nós como o Chapolin Colorado e mais carinhosamente como Chaves. Fiquei sabendo da notícia assim que saí do serviço e a ficha demorou pra cair pra mim. Só me dei conta mesmo quando sintonizei o SBT e pude assistir à homenagem que a emissora prestou a ele. Ainda parece mentira, mas morreu uma lenda do humor genial de meu tempo. Uma parte da minha infância e de muitos outros que se vai.

Eu lembro que começava a assistir o Chaves quando era pequenino. Minhas tardes eram felizes ao ver aquelas trapalhadas do Polegar Vermelho e das travessuras do menino (que dizia morar na casa número oito) que só queria ajudar, mas que só sabia atrapalhar. Destas duas obras, Chaves foi aquela série que mais fez minha cabeça. Tanto é que eu chegava a imitar aquele que ainda é o meu personagem favorito e admirado, o Seu Madruga. Coisas de uma tenra criança de seus cinco ou seis anos.

Constantes eram as exibições da série pelo SBT e também eram quase constantes as intervenções da programação local. O que me deixava furioso, para um menino que já entendia e procurava entender sobre televisão com tão pouca idade. Cresci também ouvindo reclamações de adultos meio carrancudos que nem sequer sorriam ou entendiam o por quê de uma série tão antiga com personagens simples em que mostrava um menino de rua com pouca inteligência fazer tanto sucesso para as crianças. Verdade seja dita: Chaves era muito mais que um programa "bobalhão". Transmitia e ainda transmite valores morais que se encaixam perfeitamente para os dias atuais.

Seu humor é contagiante e agrada a quem olhar. Hoje, mesmo sendo um marmanjo de vinte e poucos anos, não tenho vergonha de dizer que assisto à esta obra de um gênio que veio com a missão de nos fazer rir e passar alegria. Ele que nos fez e ainda nos faz refugiar do mal humor. Atualmente não consigo ver com tanta frequência como antigamente. Mas sempre que posso, eu paro pra assistir aqueles episódios aleatórios e dou gargalhadas como se ainda fosse a primeira vez.

Bolaños criou um mundo onde o humor não tem apelações, não tem palavrões, e só há espaço para a diversão e à ingenuidade. E tudo foi feito sem pretensões. Este é um tesouro que poucos comediantes possuem e carregam consigo mesmos. Ele possuía uma tamanha inteligência que procurou cativar várias idades com criatividade simples, espontânea e um toque especial a mais.

Foi sem querer querendo que Bolaños conquistou quatro gerações de fãs no Brasil e ao redor da América Latina. Hoje é uma estrela do humor que não se apagará e deve ser reverenciado pelas gerações futuras que ainda hão de nascer e conhecer aquele com que não contava com a sua astúcia e que dizia um simples-repetido "isso, isso, isso".

Obrigado por tudo, Chesperito.

Saiu o primeiro trailer de Star Wars VII

Acaba de sair do forno o primeiro trailer de Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força. Este que com certeza será o filme mais aguardado de 2015. Assista agora mesmo:




A estreia mundial está prevista para o dia 18 de dezembro do próximo ano.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Apresentadores do novo Globo de Ouro não convencem

Juliana e Márcio bem que tentam ser simpáticos (Foto: Divulgação/Viva)

A temporada inicial do Globo de Ouro Palco Viva está chegando ao fim e já podemos dizer parcialmente que o programa está indo bem, apesar dos pesares e algumas atrações trash da atualidade. Uma das coisas que vem me incomodando aqui acolá no programa é a apresentação de Juliana Paes e Márcio Garcia.

Olha, simplesmente eles não ajudam. Tá certo que a intenção é fazer com que dupla tenha o mesmo carisma e simpatia que tinham os outros apresentadores no passado. Em especial, César Filho e Isabela Garcia, que foram os mais marcantes e estão presentes nas reprises constantes da temporada do Globo de Ouro original de 1988 no Viva. A gente sabe que ali tudo era combinado e mesmo assim eles nos arrancam umas risadas. Eles tinham uma boa interação.

Só que com Márcio e Juliana o caso é diferente. Há combinações da direção? Sim. Mas tem coisas que não tão engrenando. O diálogo entre eles é forçado e tem aqueles momentos em que os dois tentam apelar na conversa de que há atrações de hoje em dia, mais especificamente fora do eixo MPB, que são a cara do Globo de Ouro. São aquelas atrações popularescas que estão só de passagem e que deixam apenas o barulho e pieguice como marcas registradas no momento e que logo logo irão sumir da mídia sem deixar saudades. Eu até comentei algumas vezes que esse tipo de atração musical não entraria na época por questões de gabarito e expliquei o por quê.

Voltando sobre os apresentadores, Márcio tem aquele jeitão boa pinta que já vimos na TV, como na época em que apresentava O Melhor do Brasil, pela Record. Mas tudo sem muito carisma. Agora, ele pagou mico nesta semana na hora em que ele fez uns mungangos pra apresentar a banda Psirico e a hit horrendo "Lepo Lepo". Sem comentários. O problema maior é a Juliana. Ela é bonita e pode ser talentosa como atriz, mas é desajeitada como apresentadora. Tipo, ela tenta agradar o público, mas a sua interação é bem superficial.

Se o Globo de Ouro Palco Viva tiver mesmo uma segunda temporada no futuro, que ao menos resgatem alguns apresentadores dos anos 70 e 80. Seria bem melhor se os cantores José Augusto e Kátia estivessem no comando, já que eles estavam cotados no projeto inicial do revival. Seria um máximo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Shaider NEXT GENERATION; mais referências e emoções elevadas ao cubo

Depois de Sharivan, agora é a vez de Uchuu Keiji Shaider NEXT GENERATION prosseguir com a batalha deixada no final do filme 

anterior. Diferente do último NEXT GENERATION, esta nova aventura do sucessor de Dai Sawamura tem um tom mais carismático e cheio de comédia, ao invés do excesso de violência explorado na primeira parte e até da própria série original de 1984.

O herói Shu Karasuma (interpretado por Hiroaki "Kamen Rider Birth" Iwanaga) é o protagonista da aventura. Com o seu jeitão mulherengo, ele investiga um caso que envolve a nova geração de Fuuma (gancho deixado pelo filme de Sharivan). Ao seu lado trabalha a gasguita e birrenta Tamy (por Mayu Kawamoto), que tem ataques críticos de ciúme pelo seu parceiro. Seu potencial aventureiro é muito mais elevado do que de Annie (por Naomi Morinaga) - parceira do antigo Shaider. Com o seu Tamy Kick é capaz de derrubar até mesmo um gigante sem muito esforço. (?!)

No meio da luta contra o mais novo Fushigi Beast, Bitabita (fazendo jus aos monstros do antigo clã maligno), Shu encontra uma garota chamada Hilda Gordon (por Kasumi Yamaya), filha do Comandante Nicholas Gordon (por Shinji "Spiderman" Todô), que havia sido sequestrada pelo Neo Fuuma, a mando da nova versão da Sacerdotisa Poe. Enquanto isso, as investigações para descobrir a verdadeira identidade da Horror Girl fica a cargo de Geki Jumonji/Gavan Type-G (Yuma Ishigaki) e Kai Hyuga/Sharivan (Riki Miura).


Annie e sua sucessora Tamy

Apesar de um roteiro mais equilibrado, Shaider NEXT GENERATION mantém a mesma estética do filme anterior. Continua tendo BGMs da trilogia antiga, mais especificamente da série de TV do Shaider. Além das BGMs originais compostas pelo talentoso Chummei Watanabe. Não poderia faltar também o remake do Shouketsu Process, que ficou belíssimo. A produção procurou buscar os mesmos ângulos de câmera da pose de apresentação, como há 30 anos atrás. Além das lutas que foram bem ao estilo oitentista, mas como uma melhora nos efeitos especiais.

O filme tem a participação de Akira Kushida (a primeira em drama desde sua última participação em 1974) como um master de um restaurante. O cantor interpreta nesta produção uma nova canção feita especialmente para a série Uchuu Keiji NEXT GENERATION. O ator Masayuki Suzuki está de volta à pele do atrapalhado Kojiro Ooyama, que agora - estranhamente - passa a trabalhar para a Ginga Renpô Keisatsu (Polícia da União Galática), ao lado de mais alguns aliens. O ponto alto fica pra rápida e importante aparição de Naomi Morinaga como Annie. Uma singela homenagem ao falecido ator Hiroshi Tsuburaya (1964-2001) é feita numa cena onde a personagem revela o destino tomado por Dai.


Tamy e Shu em ação

O final tem um desfecho que pode decepcionar os fãs mais puristas pela forma que a conspiração foi armada. Em compensação há uma luta onde os novos três Policiais do Espaço unem suas forças na luta contra o mal. Não do jeito que queríamos ver na geração dos heróis oitentistas, mas foi muito bom e de deixar o mais amante dos Metal Heroes de garganta rouca.

O filme possui umas boas referências, como nas menções de duas importantes OSTs (Original Sound Track) de Shaider nos diálogos. Além da personagem Hilda ter sido inspirada na personagem Vivian, interpretada pela atriz Kyomi Tsukada (a Anri de Jaspion), que aparece no episódio 41 de Shaider.

E que venha mais doses de Uchuu Keiji no futuro. Tomara. Jouchakku! Sekisha! Shouketsu!



Jurassic World já tem seu primeiro trailer no ar

O filme Jurassic World, sequencia direta dos três primeiros filmes de Jurassic Park, estreia no dia 12 de junho nos EUA. Abaixo você confere o primeiro trailer oficial do filme que terá produção executiva de Steven Spielberg. Assista:


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

E aquela nova apresentação de Anitta no Globo de Ouro, hein?!

Anitta cantando "O Amor e o Poder" no Palco Viva (Foto: Divulgação/Viva)

Há uma semana atrás começava a edição do Globo de Ouro Palco Viva e logo na primeira noite estava a cantora Anitta passando com o seu medonho hit chamado "Show das Poderosas". Falei aqui no blog esse tipo de música/atração não combina e não serve de jeito nenhum para o programa. E não adianta convencer o contrário por vários fatores que já mencionei em outras oportunidades.

Eis que nesta segunda-feira (24) a cantora retornou ao programa para cantar um sucesso importante da história da MPB: "O Amor e o Poder" de Rosanah Fiengo. Confesso que fiquei bem temeroso quanto a isso. Se ela iria cantar bem ou se iria destruir esta maravilhosa canção.

Meus amigos, tenho que fazer justiça. Anitta cantou divinamente. Digo mais: cantou lindamente. Não foi só o melhor show da noite, mas também foi A MELHOR atração desta temporada. Ultrapassou até as mais renomadas lendas vivas que estão passando pelo programa. Sem exagero nenhum. Anitta tem futuro na MPB. Precisa se aposentar o mais depressa possível do funk carioca, pois está cantando no gênero errado. Ela precisa se ingressar na música romântica e salvar esse legado deixado pelas décadas douradas que não voltam mais.

Eu mesmo já critiquei a Aniitta e chegou a hora de falar bem da princesinha. (Sim. Princesinha!) Enfim, não retiro o que disse anteriormente. Mas a partir de hoje fico na torcida pra vê-la seguindo a carreira da autêntica música brasileira e aflorando o seu talento escondido. E sou o primeiro a apoiá-la para esta futura evolução. Fica o meu apoio e os meus parabéns à Anitta. Ela merece.

Debi & Lóide 2 é de passar dos limites

Está em cartaz nos cinemas o filme Debi & Lóide 2 (Dumb and Dumber To), que é nada mais e nada menos que uma sequencia do primeiro filme, lançado

originalmente nos EUA em dezembro de 1994. Estão de volta para os papéis Jeff Daniels e Jim Carrey nas peles de Debi (Harry no original) Dunne e Lóide (Lloyd) Christmas, respectivamente. Agora como cinquentões duplamente desmiolados.

A história já começa quando Debi visita Lóide, que estaria em profunda depressão após ter perdido a chance com a sua amada há 20 anos atrás, no primeiro filme. Barbado e com uma expressão bem, digamos, debiloide (melhor descrição impossível), ele resolve acabar com a pegadinha que durou cerca de mil semanas (duas décadas, vai). Todo o enredo é centrado na busca da dupla pela filha de Debi, que nem ao menos tinha ideia que teria uma.

A moça chama-se Penny Pichlow e é filha adotiva de um renomado cientista, que está doente. Para substituí-lo numa importante conferência de cientistas, ela viaja para portar uma caixa que contem uma invenção revolucionária. Pela foto, ela parece ser uma menina recatada e atraente, mas as aparências podem enganar.

É aí que os debiloides começam suas longas e loucas jornadas para entregar o material em segurança. O que a dupla não contava, é que há uma conspiração para capturar a tal invenção do Dr. Pichlow. O filme também toma um tom mais dividido quando Lóide procura a filha de seu melhor amigo para arranjar casamento.

Debi & Lóide 2 exageram um pouco mais - e sem perdão - nas maluquices. Quem for bem conservador pode ter vontade de sair da sala de cinema e se arrepender. Mas com um pouco de paciência, este telespectador vai se surpreender com a história e ficar até o final. O filme está bem mais surpreendente e com pontas bem amarradas e mais inteligentes que os próprios protagonistas. O destaque vai para Jim Carrey, que retornou ao papel triunfalmente (com aquele mesmo dentinho lascado do personagem) e como bem sabe fazer. Humor de forma tresloucada. O nosso gênio do humor hollywoodiano bem que merece reviver como o Máskara e Ace Ventura algum dia.

Para quem for assistir, não deixe de conferir uma cena pós-créditos que dá um gancho curioso para uma possível continuação... para daqui a mais 20 anos! Vale a pena esperar mais esse tempão. (rsrs)

sábado, 22 de novembro de 2014

Shingeki no Kyojin volta para a TV só em 2016

O hiato de Eren e sua turma é estendido

Neste fim de semana, muitos fãs japoneses do excelente anime/mangá Shingeki no Kyojin (Attack on Titan/Ataque dos Titãs) tomaram um susto com um anúncio feito no final do filme Shingeki no Kyojin Zeppen: Guren no Yumiya, uma copilação do primeiro cour da série (primeiros 13 episódios). O tal anúncio dizia que Shingeki só volta à TV japonesa, com novos episódios, apenas em 2016. Originalmente estava previsto para ir ao ar ainda em 2015.

Mas a série não fica parada por aí. No ano que chega, haverá a continuação deste filme intitulado Shingeki no Kyojin Kohen: Jyu no Tsubasa - copilação do último cour da temporada atual (do 14 ao 25). Sem contar com a primeira parte do filme live-action da obra de Hajime Isayama no verão japonês (meio do ano).

Atualmente a primeira temporada de Shingeki no Kyojin está sendo reprisada pela TOKYO MX nas madrugadas de quarta pra quinta-feira, desde 1 de outubro, às 24:00 JST. A previsão pra acabar é para o final de março de 2015.

Takumi "Jiraiya" Tsutsui dribla piadinhas em entrevista para o The Noite

Jiraiya em entrevista ao comendador Gentili (Foto: Divulgação/SBT)

Todos devem saber que o ator Takumi Tsutsui, o nosso eterno Jiraiya, está de passagem no Brasil para participar na Comic Con. Na noite desta sexta-feira (21) o ator foi entrevistado pelo Danilo Gentili no programa The Noite, do SBT. Assim como aconteceu com Jason David Frank (o Tommy dos Power Rangers), houve toda um furdúncio no palco por conta de mais uma visita ilustre ao nosso país, se referindo a um herói de tokusatsu.

Danilo foi aquela coisa. Fez perguntas sem muito entrosamento e não procurou saber mais a fundo de quem ele estava entrevistando ou porque ele está no Brasil. Zoou com termos em japonês, como no nome original da Espada Olímpica, que originalmente chama-se Jikou Shinkuu Ken (Espada do Vácuo Luminoso Magnético) e coisas do tipo. Mas Takumi teve que se sacudir pra fugir dumas perguntas bobas e sem graça do comendador. Até porque é japonês e não deve entender muito das malícias daqui.

Teve uma que Takumi respondeu sobre ele ser casado ou não, dizendo que não se dava bem com mulheres. Pra um japonês é uma resposta é simples e sem maldade. Daí Danilo vai pela via do buraco e tenta apresentá-lo ao guitarrista de banda. Takumi foi de boa cumprimentar o rapaz (que foi chamado de "Robin" do Jiraiya) pra tentar acabar com essa zoação inútil. Pra quebrar o gelo, levei ao susto ao ver Roger, do Ultraje a Rigor, falando japonês. Mas foi tudo uma encenação.

Quanto ao final da entrevista, foi meio forçado ver um cosplay do Jaspion pra tentar lutar contra o homem, seguido de Goku, um Pikachu deformado e um National Kid idoso. A entrevista valeu apenas pela presença do ator, mas achei muito fraca por conta das peraltices do Danilo.

A entrevista com o David Frank, lá nos tempos da Band, foi a melhor do gênero. Rendeu mais conteúdo. Já com o Tsutsui foi bem mais sofrido e o nosso ninja não merecia isso.

Globo de Ouro - os melhores e os piores da primeira semana

Eu elenco aqui neste post quais as atrações que mais se saíram bem e os que mais degradaram na primeira semana do Globo de Ouro Palco Viva:

Os melhores:

Segunda: Angélica cantando "Vou de Táxi" (Nada constrangedor e mandou bem)

Terça: Byafra cantando "Leão Ferido" e "Sonho de Ícaro"; Ana Carolina cantando "Sangrando" (Grande cantor, grandes clássicos)

Quarta: Yahoo cantando "Mordida de Amor" (Arrebentou! Woohoo!)

Quinta: Sandra de Sá cantando "Gostava Tanto de Você" e "Não Quero Dinheiro" (Justa homenagem ao Tim Maia); Dalto cantando "Muito Estranho" (Música linda e uma das favoritas deste blogueiro)

Sexta: Guilherme Arantes cantando "Meu Mundo e Nada Mais", "Amanhã", "Um Dia, Um Adeus" e "Deixa Chover" (só temas bons de novela); Sidney Magal cantando "Me Chama Que Eu Vou" (não rebolou muito, mas valeu); Baby do Brasil cantando "Menino do Rio" (outra favorita deste que vos escreve e que completa três décadas e meia)


Os piores:

Segunda: Anitta cantando "Show das Poderosas" (Fazer o quê com esse show?)

Terça: Nação Zumbi cantando "Admirável Gado Novo" (Cadê o Zé Ramalho?)

Quarta: Valesca Popozuda cantando "Beijinho no Ombro" (Tenso!)

Quinta: Dream Team do Passinho cantando "De Ladin" (Pior música que tocou nesta edição. Meu Deus!

Sexta: Gaby Amarantos cantando "Ex Mai Love" (Alguém tem saudades dessa música trash?)


PS: Reparem que a qualidade entre os polos é gritante. Certamente um post como este seria dispensável se fosse há cerca de 25 anos atrás. Nem preciso dizer o por quê, né?

Tetsuo Kurata volta como Kamen Rider em abril

Issamu Minami está de volta em 2015

O ator japonês Tetsuo Kurata (46), mais conhecido no mundo do tokusatsu como o herói Kotarô Minami (ou Issamu Minami no Brasil) das séries Kamen Rider Black e Kamen Rider Black RX, irá voltar a interpretar o seu personagem mais conhecido de sua carreira.

O anúncio (ainda não-oficial pela Toei) foi dado pelo próprio ator através do site do restaurante Billy The Kid, do qual é proprietário. Na postagem, Kurata pede para que os fãs aproveitem para ver uma nova henshin (transformação) em breve. A previsão do novo filme é para abril e não se sabe se ele encarnará como RX (original ou alternativo) ou Black (alternativo).

Suas últimas participações foram em nos episódios 26 e 27 de Kamen Rider Decade e no filme Kamen Rider Decade: All Riders vs. Dai Shocker, ambas produções de 2009.

Kamen Rider Black e Kamen Rider Black RX já foram exibidos no Brasil pela extinta Rede Manchete na gloriosa década de 90.

+ As teorias sobre os dois Kotaro Minamis - Black e Black RX

+ RX - uma sequência ruim de Black?

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fernanda Lima homenageando Sailor Moon?

Apenas a roupa da apresentadora lembrou a heroína (Foto: Divulgação/Globo)

Muita gente bateu de cara no chão quando espalhou-se uma notícia de que a apresentadora Fernanda Lima iria se caracterizar como Sailor Moon na edição desta quinta-feira (20) do programa Amor & Sexo. Muitos sites especializados em cultura pop japonesa foram nessa onda e a notícia gerou um burburinho em todo o dia de ontem. Quando soube da notícia, não liguei tanto pra isso e dei uma conferida pra ver no que dava.

Simplesmente não aconteceu nada de especial ao anime/mangá e a referência da vestimenta que a Fernanda estava usando era nada mais e nada menos que um estilo sessentista onde apresentavam homens com botes de salva-vidas ao seu lado e ela estava com uma roupa de marinheira. Assim como nos filmes clássicos da época.

Tudo bem que a roupa de marinheira tivesse alguns detalhes que lembravam mesmo a Sailor Moon. Mas sério mesmo que ninguém reparou na peruca que remetia à uma temática diferente? Se Fernanda viesse com uma peruca de cabelos longos e amarrados, colocasse uma tiara e carregasse uma cura lunar como a heroína eu até daria razão pra tanta expectativa.

Enfim, tudo não passou de uma pegadinha da Globo pra tentar atrair um público que costuma descer a lenha em programas apelativos e constrangedores como Amor & Sexo e ganhar numa briga tola por audiência.

Pobre de quem foi nessa e saiu decepcionado.

Ultraman Max finalmente chega ao Brasil pela Crunchyroll

Depois de um certo atraso em relação aos EUA, agora sim os fãs de tokusatsu podem conferir Ultraman Max de forma oficial pela Crunchyroll. Os episódios


estão no ar desde a noite desta quinta-feira (20) através do site brasileiro do serviço, com legendas em português. Sendo o primeiro tokusatsu da Crunchy e também o primeiro tokusatsu licenciado e transmitido para o Brasil após Ryukendo (que estreou lá nas nossas telinhas em 2009 pela RedeTV!).


Ultraman Max foi exibido no Japão entre julho de 2005 e abril de 2006 pela TBS.
Não tem nenhuma ligação com as demais Ultra Séries anteriores (com exceção do episódio 24). O herói veio da Nebulosa M-78 e é auxiliado pela equipe DASH, uma organização que luta contra os monstros. O protagonista é o jovem Kaitô Touma, que é recruta de DASH e torna-se hospedeiro de Ultraman Max após ser salvo pelo mesmo.


Max possui 39 episódios. Curiosamente, o elenco conta com a participação do ator Susumu Kurobe (o próprio Hayata de Ultraman) como Kenzou Tomioka.



Lembrando que a Crunchyroll também possui direitos das séries Ultraman Mebius (2006-07) e Ultraman Leo (1974-75), e ainda falta a liberação da Tsuburaya para vir de vez para cá. Mas estas estão praticamente garantidas, uma vez que o Brasil está na lista de licenciamento das mesmas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Confira os personagens do live-action de Shingeki no Kyojin

O filme em live-action de Shingeki no Kyojin (Attack on Titan ou Ataque dos Titãs), que será divido em duas partes, está chegando e promete esquentar o verão japonês (no meio do ano) de 2015. Foram divulgadas para a imprensa japonesa as imagens da versão cinematográfica de um dos anime/mangá mais populares dos últimos tempos. Veja as imagens:







Como puderam perceber, existem mais sete personagens criados exclusivamente para o filme. Vale ressaltar que Shikishima é denominado como "o homem mais forte do mundo". Segundo Yoshihiro Sato, produtor do filme, não houve pressão na hora de escalar os atores que aparentam com os personagens do mangá. Juntamente com Hajime Isayama, o criador da série, eles chegaram ao consenso de que os atores deveriam dar o máximo de si para interpretar os seus respectivos papéis.

Veja a lista dos atores principais:
  • Eren: Haruma Miura
  • Mikasa: Kiko Mizuhara
  • Armin: Kanata Hongo
  • Hanji /Hange: Satomi Ishihara
  • Sasha: Nanami Sakuraba
  • Jean: Takahiro Miura
  • Shikishima: Hiroki Hasegawa
  • Hiana: Ayame Misaki
  • Souda: Pierre Taki
  • Kubal: Jun Kunimura
  • Fukushi: Shu Watanabe
  • Sannagi: Satoru Matsuo
  • Lil: Rina Takeda

Rinna-san surpreende em episódio de Kamen Rider Drive

Seria ela uma carta na manga?

[SPOILERS]

Quem assistiu ao episódio 6 de Kamen Rider Drive, deste domingo (16), se surpreendeu com a ajuda de Rinna Sawagami ao herói, que estava na nova forma Wild. Soubemos no final do episódio que a física auxiliava o Drive Driver e a Kiriko em segredo. Isso sem o consentimento de Shinnosuke.

Não foi muito bem explicado o motivo da moça ter escondido isso do rapaz. Mas sabe-se que ela já trabalhava no desenvolvimento do arsenal de Drive. Poderia a Rinna-san nos surpreender com algo relacionado à gênesis da série ou até mesmo no futuro? Bem, ainda tenho a Kiriko como uma boa aposta até o final da série. O motivo para ela esconder o seu sorriso é bem peculiar e pode ser uma chave para desencadear uma reviravolta até lá.

Estou curtindo o Kamen Rider Drive. Até agora, nada de tão surpreendente. O que é normal nesse época e pela maneira que os roteiristas vem tocando nos últimos tempos. Pode parecer um exagero o que eu vou dizer, mas Chase tem boas chances de ser um novo Shadow Moon. Não que ele precise ser raptado por uma seita maligna e ser transformado em um mutante para competir por um trono de Imperador Secular. É mais pela rivalidade dele contra o Drive, que tem tudo pra ser mais acentuada. Suas batalhas são os pontos altos da série. Aguardemos.

PS: Curti também a participação do ator Kohei Yamamoto (Kouta Bitou/Hurricane Yellow de Hurricaneger) nos últimos dois episódios, como um funcionário que foi salvo pelo Kamen Rider. Rápida, mas significativa.

Globo de Ouro - Com "Mordida de Amor", Yahoo salva a noite do tédio de "Beijinho no Ombro" de Valesca Popozuda

Valesca cantando o famigerado "Beijinho no Ombro" (Foto: Divulgação/Viva)

Como já era esperado, Valesca Popozuda se apresentou na edição desta quarta-feira (19) do Globo de Ouro Palco Viva e fez o mesmo que a Anitta: apareceu por aparecer com seu hit passageiro (quem vai ter saudades daqui a 25 anos, né?) "Beijinho no Ombro". Aliás, sabemos que as apresentações de Valesca são mais ousadas de que as de Anitta. E foi aquela coisa espetaculosa de sempre. Ela esteve lá pra com a desculpa que estão levando de ser uma das "representantes" da nova geração da música brasileira.

Simplesmente não dá pra engolir essa. São tipos de atrações atuais que não deixam marca e qualidade de "quero bis" e que venha a perpetuar por várias décadas. Nem adianta dizer que é um preconceito contra o funk, pois o funk de 25 anos atrás tinha uma qualidade alta/superior da que vemos hoje por aí. É só procurar as músicas do Tim Maia e da Sandra de Sá, por exemplo, que você não encontra um pingo de apelação.

Tem umas poucas atrações atuais que aparecem pra homenagear artistas da época que estão vivos ou que já nos deixaram. Até aí, tudo bem. Mas aqui acolá não há tanta entusiasmo dos cantores e fica por isso mesmo. Nada a ser memorável pro futuro. Quem escapa da lista negra - disparadamente - é a Ana Carolina interpretando "Sangrando", do saudoso Gonzaguinha, na noite de anteontem. Foi a melhor homenagem do gênero apresentada até aqui.

Mas quem salvou a noite de ontem, sem dúvidas foi a banda Yahoo com o seu grande sucesso "Mordida de Amor". Ok, Ney Matogrosso, Kátia e Milton Nascimento se saíram bem ontem, como sempre. Mas Yahoo foi o top da noite de e detonou, melhor, destronou o hit impregnado de Valesca Popozuda. Como? Depois de um minutos de desagrado, nada melhor do que uma música boa de qualidade e que ainda perpetua nas rádios populares. Zé Henrique e a nova formação da banda (incluindo ainda o veterano baterista Marcelão) mandaram a brasa e mostraram como se faz uma canção de amor.

PS: Queria muito vê-los cantando "Caminhos de Sol", música da Zizi Possi que eles cantaram pra novela A Viagem, que está sendo reapresentada no Viva. Inesquecível!


Yahoo no Palco Viva (Foto: Reprodução/Viva)

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Estrelas Lendárias - Genival Santos

Genival era uma das maiores referências da música brega

Nesta terça-feira (18) morreu o cantor Genival Santos. Uma das maiores ídolos-pop da música brega, que foi vitimado de um câncer de pulmão. Sou suspeito pra falar do cantor, pois suas músicas fazem parte das memórias de minha infância/adolescência e, principalmente, do início da minha carreira no rádio, onde comecei em um programa especialmente dedicadas às músicas do gênero na extinta rádio comunitária Paupina FM (de Fortaleza-CE). Hoje é o homenageado na seção Estrelas Lendárias.

O cantor estava debilitado devido à metástase que havia adquirido devido à doença, que o levou à uma metástase. Sua voz inconfundível é uma das mais conhecidas da música brega nordestina.

Genival veio da Paraíba, mais precisamente da cidade de Campo Grande. Passou pelo Rio de Janeiro e veio morar em Fortaleza. Ele começou sua carreira nos anos 70 e até hoje carrega fãs de todas as idades. Até mesmo dos mais jovens que conhecem seus hits. É impossível falar de Genival e não se lembrar de músicas como "Eu Te Peguei no Flagra", que foi sua música mais conhecida. Dentre os 28 discos que gravou (tendo cerca de 5 milhões de cópias vendidas), outras canções mais conhecidas foram "Sangue do Meu Sangue", "Sendo Assim", "Se Errar Outra Vez", "Eu Não Sou Brinquedo", "Livro Aberto", "Dupla Traição", "Preciso Parar Pra Pensar", "Meu Coração Está em Greve", "Peço Bis", "Amor de Verão" e tantas outras.

O jovem baixinho despontou quando passava pelo palco do saudoso Flávio Cavalcanti para se apresentar e a produção de seu programa de auditório recebia cerca de 1.500 cartas pedindo para que ele voltasse a cantar. Genival foi ovacionado e desde então era aclamado pelos nordestinos. Por causa de sua voz poderosa, derrubou grandes nomes da música de seu tempo e vendeu 80 mil cópias de seu primeiro LP.

Suas músicas ainda estão presentes em vários estabelecimentos e deixa aquele sentimento nostálgico agora ao ouvi-lo. Genival deixa um legado para a música brega, onde é reverenciado desde o começo de sua trajetória de 40 anos. Sendo assim, Genival merece ser apreciado pelas próximas gerações. Para quem ainda não o conhece, seu carisma pode o pegar no flagra e fazê-lo curtir sem parar.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Em Cross Ange, Salia ataca de Sailor Moon e arma barraco

Bonita Amazona Sagrada Bishoujo Salia

O anime Cross Ange Tenshi to Ryuu no Rondo continua surpreendendo com sua carga dramática pesada e ousada, perigando passar dos limites em certas vezes. Mas parece que aos poucos o anime vem perdendo isso e está dando lugar para um lado carismático. O que não é ruim. No episódio deste fim de semana, a Comandante Salia foi a protagonista e liberou o seu lado otaku. Vestindo uma roupa e sacando um bastão que lembram Sakura Card Captors e ainda pousou de Sailor Moon.

[SPOILERS]

Só que sua brincadeira foi feita na surdina e Ange descobriu tudo por acidente. Pra evitar que suas subordinadas descobrissem seu hobby, afim de não ser motivo de piada (?!), Salia tenta matá-la. Poxa, as garotas da série arrumam qualquer desculpa pra fazer isso e nunca fazem, né? Bom, o negócio não passou de uma briguinha de mulheres que caíram na sauna e se atracaram. Nisso tudo acabou gerando um mico dentre as duas segurarem o seio da outra e vice-versa.

Salia se mostrou uma personagem interessante no episódio. Antes ela parecia ser igual as outras garotas e sem jeito pra liderança. Foi legal em ver o seu ponto de vista ao narrar um relatório. Claro que também teve essa surpresa de ver esse lado otaku da comandante.

No anime também apareceu a Momoka, que foi a serva de Ange quando princesa do Império de Misurugi, e agora está servindo-a na ilha Arzenal. Meio que contraditório uma Norma ser servida por uma pessoa com Mana. Mas Momoka está aí mesmo pra ser kawaii, idolatrar Ange ao extremo e não mais que isso. Outro personagem que surgiu foi o Tusk, que deu as caras em apenas dois episódios, até o momento. Involuntariamente um "hentai" e sua interação com a Ange foi uma das melhores coisas no anime. Foi pra quebrar o gelo. Bom, as coisas estão mudando e as garotas começaram a ajudar a Ange. Todas menos a ruivona Hilda, que ainda no mesmo episódio protagonizou uma rápida cena sensual com duas de suas colegas. Á parte, isso foi desnecessário.

Por curiosidade: a seiyu de Salia, a Eri Kitamura, é quem canta o tema de encerramento "Rinrei".

Crunchyroll lança Ultraman Leo

Mais um Ultra invadindo o ocidente

Pelo visto a parceria entre a Crunchyroll e a Tsuburaya está bem encaminhada. Depois de lançar Ultraman Max e Ultraman Mebius, na quarta-feira passada (12) o serviço oficial especializado em animes e dramas recebeu em seu catálogo a série Ultraman Leo (1974-75). Portanto, a série mais antiga disponível na programação geral da Crunchy. Todos os 51 episódios da série estão disponíveis apenas para os assinantes dos EUA, Reino Unido e Japão. Sendo que a cada semana 10 episódios são liberados gratuitamente. Há ainda a promessa da série ser lançada oficialmente pelo serviço em regiões como Canadá, Austrália, Nova Zelândia e América Latina (onde o Brasil é situado!), porém ainda sem data de previsão.

A história conta sobre o herói que veio da Nebulosa L77 e vai para a Terra após a destruição de sua terra natal, realizada por Alien Magma. Assumindo a forma humana de Gen Otori, um treinador de ginástica de um clube esportivo, ele testemunha uma luta entre Ultra Seven e Magma Alien, onde o herói perde seus poderes de transformação. Leo passa a defender a Terra contra o monstros e passa por um rígido treinamento, além de integrar-se ao MAC (Monster Attack Crew). O diferencial nesta série está no destaque das artes marciais, fazendo com que o herói tenha mais habilidades de luta do que seus outros irmãos Ultra. Leo também conta com o auxílio de seu irmão mais novo, Astra.

Ultraman Leo esteve no ar originalmente entre 12 de abril de 1974 e 28 de março de 1975, indo ao ar todas as sextas-feiras no canal japonês TBSdas 19:00 às 19:30. Substituiu Ultraman Tarô e foi o último da segunda fase de séries Ultra iniciada por O Regresso de Ultraman, em abril de 1971.

Globo de Ouro - Anitta nos mostra o quanto é inútil e Angélica diva na noite de estreia

Anitta canta "Show das Poderosas" na noite de estreia do musical (Foto: Divulgação/Viva)

Como eu havia dito outro dia, devo pintar eventualmente com algum comentário sobre o Globo de Ouro Palco Viva aqui pelas próximas duas semanas. Então, nesta segunda-feira (17) estreou o revival do grande programa musical dos anos 70 e 80 da Rede Globo. E olha, a estreia não foi tão grande assim. Deu um certo calafrio ao entrar Anitta no palco. O primeiro motivo de grande frustração desta edição.

Vamos ser sinceros, pessoal. Eu já havia questionado aqui no blog por algumas vezes quanto à necessidade de haver uma atração desse nipe em um programa carregado de nostalgia e que deveria resgatar mais artistas da época ou que tenha alguma qualidade similar dos lendários hoje em dia. Anitta foi lá apenas pra fazer seu showzinho e cantar o medonho hit "Show das Poderosas" e não fez nada de espetacular e que deixasse uma marca pra pedir um bis, como sempre. Totalmente dispensável. Agora, de lascar mesmo foi aquela conversa dos apresentadores Juliana Paes e Márcio Garcia ao tentar convencer o público com a desculpa de que "o show não pode parar" e a música brasileira está se reinventando com o atual funk carioca. Sério isso? Não seria o retrocesso? Mais tenso ainda foi quando Márcio puxou saco de Anitta ao taxá-la como "representante da nova geração do Globo de Ouro". Corta essa, Márcio. Essa foi a mais esfarrapada que eu já ouvi. Papo de preso pra delegado. Ao que dá pra perceber nos comentários das redes sociais, os amantes do programa não gostaram nada. E com razão, né? Isso é coisa que eu já falava há um certo tempo.

Falando nos apresentadores, as minhas desconfianças estavam certas. Não tinha comentado nada ainda por aqui, mas vamos lá. Simplesmente os apresentadores estão meio que forçando a barra pra tentar agradar o público. Juliana Paes é a que mais se esforça. Esforçar é pouco. Ela se espreme muito quando vai falar e dá pra notar sua pouca empolgação. Já Márcio, tenta fazer carisma com aquele jeitão dele. É o menos pior dos dois e não há muito o que reclamar dele. Só que o ator ainda está longe de chegar aos pés de César Filho (o meu xará, é claro) quanto a espontaneidade. Ok, vamos ver como a dupla se sai até o final dos dez programas.

Angélica detonando no Palco Viva (Foto: Divulgação/Viva)

Quanto às demais atrações, eu destaco a Angélica que abriu muito bem o show com o seu grande sucesso "Vou de Táxi". Aliás, foi a melhor atração da noite. O bacana é que ela fez os passinhos do mesmo jeito que ela fazia há 25 anos atrás, quando era só uma adolescente. E teve até gente da platéia que levou capa de vinil, pôster e coisas assim na hora de sua apresentação. Thiaguinho fez um tributo ao Renato Russo e saiu legal. Não foi uma coisa tão memorável, mas foi merecido e o cantor entrou no ritmo ao som dos arranjos que se assemelharam muito bem às versões originais de "Pais e Filhos" e "Será".

Teve Gilberto Gil, teve Léo Jaime, teve Alcione que mereciam mesmo estar lá. Curioso foi a Marrom ter cantado "Meu Ébano", um de seus sucessos mais recentes. O primeiro encontro de Buchecha e Adriana Calcanhoto, cantando "Fico Assim Sem Você", foi legalzinho. Mas nada de tão surpreendente e emocionante até aí. No lugar de Tulipa Ruiz, que cantou "Mania de Você", poderia estar a Rita Lee em seu lugar.

Não estou tão ansioso com este revival, pois essa diversificação de eras e qualidades musicais atrapalha bastante. Como Anitta, por exemplo, que não combina em nada com o Globo de Ouro. Na semana que vem ela volta cantando "O Amor e o Poder", de Rosanah Fiengo, que esteve ausente por motivos de viagem ao exterior durante as gravações. Será que Anitta se dará bem desta vez ou vai matar esta linda música? Vamos ver no que vai dar.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Nostalgia: Lembranças de uma ingênua e inovadora RedeTV!

Mensagem da contagem regressiva para a inauguração
oficial da RedeTV! (Foto: Reprodução/RedeTV!)

Há duas semanas atrás eu relembrei aqui no blog sobre os últimos dias de exibições das séries de anime (Shurato e YuYu Hakusho) e tokusatsu (Jiraiya e Maskman) na Manchete/TV!. Querendo ou não, esse tipo de programa sempre foi o carro-chefe da programação dos Bloch. Principalmente se tratando do núcleo infanto-juvenil da emissora. Então, neste sábado (15) a RedeTV! debutou. Ou seja, são 15 anos sem Rede Manchete. Vamos voltar no tempo mais uma vez e fazer um tour e entender como era o início da emissora que substituiu diretamente a emissora carioca mais querida de todos os tempos e passar pela recente programação de animes e tokusatsu.

No dia 12 de novembro de 1999 - sexta-feira, sintonizei a TV! (lê-se mesmo como: RedeTV!) à noite para assistir o Primeira Edição (então outrora chamado de Jornal da Manchete). Já que as séries japonesas desapareceram, eu só tinha este programa como opção em meio a tantos infomerciais jogados na programação. (Sim. Tinha que me atualizar, pô!) Tomei um susto, pois ao invés do Jornal aparecia uma mensagem como aquela de fundo verde lá em cima dizendo assim: "faltam 03 dias para o início de uma nova era da televisão brasileira". Obviamente, me caiu a ficha de que a programação oficial da RedeTV! estava pra começar no feriado da Proclamação da República e a essência da Manchete, de fato, tinha desaparecido de vez.

No sábado, 13 de novembro de 1999, aparecia a tal mensagem apontando faltar 2 dias para a inauguração da nova emissora - exatamente como na imagem do topo. A cada 15-30 minutos, surgia este vídeo (alternado com as chamadas de cada programa) que veremos a seguir:


Deu pra sentir a diferença? Pois bem. Inicialmente a RedeTV! tinha a proposta de ser uma "alternativa de qualidade" e fugir das mesmices da TV aberta. E realmente era fora do comum. Como um garoto de apenas 14 anos e viciado em TV, acompanhei tudo. Parei mesmo o sábado e o domingo daquele fim de semana prolongado pra conferir tudo sobre a então mais nova rede de TV do Brasil. No domingo acontecia o mesmo esquema referido daquele sábado. A diferença é que o contador regressivo fazia a cronometragem de horas/minutos/segundos/milésimos de segundo que faltavam pra inauguração da RedeTV! O tempo apontava a estreia para começar exatamente às 7:00 da manhã do dia seguinte. (Nota: aqui em Fortaleza, seguíamos o horário de verão naquela temporada) O único programa que foi exibido neste período foi Show Bussines, apresentado por João Dória Júnior, das 22:00 às 23:00. Vale lembrar que este programa estreou na Manchete em 1996 e permaneceu por alguns anos na RedeTV!. Atualmente é exibido na Band.

Curiosidade: Programação inaugural da RedeTV!

Segunda à sexta

7h - BrasilTV!
7h30 - Galera da TV (reprise)
9h30 - A Casa é Sua
12h - RTV!
13h - Jeannie é um Gênio
13h30 - A Feiticeira
14h - Interligado
15h - TV Magia
17h - Galera da TV!
19h - TV Fama
20h - Superpop
21h30 - Jornal da TV!
22h15 - TV! Economia
22h30 - Te Vi na TV (segundas)/Cine Total (de terça à sexta)

Sábado

12h - RTV!
12h45 - Te Vi na TV (re)
14h15 - Interligado
15h - TV Magia
17h - Galera da TV!
19h - TV Fama
19h30 - Friends
20h - Superpop
21h30 - Jornal da TV!
22h15 - TV Terror

Domingo

12h - Conexão Gospel
13h - TV Fama
13h30 - Friends
14h - TV Escolha 1
16h - TV Escolha 2
18h - TV Escolha 3
20h - Bola na Rede
22h - Leitura Dinâmica
22h30 - Show Bussines
23h30 - TV Arte


Andréia Sorvetão apresentava o
 infantil Galera da TV (Foto: Divulgação)

Então, acordei às 6:30 da manhã pra ver a estreia. Fiz questão de presenciar isso em casa. Exatamente às 6:59:30 - faltando exatos 30 segundos para o lançamento, surgiu uma chamada do bloco TV Séries, que apresentava as séries clássicas Jeannie é um Gênio e A Feiticeira. Pontualmente às sete horas surgia a vinheta de jornalismo da RedeTV! e em seguida começava o telejornal matinal BrasilTV! (extinto em 2003), apresentado pelo jornalista Júlio Mosquéra. Em sua bancada, ele anunciava a estreia oficial da nova emissora.

A programação matinal seguiu com o Galera da TV (extinto em 2001), apresentado pela ex-Paquita Andréia Sorvetão. O horário oficial era às 17h e com reprises na manhã seguinte às 7h30. Confesso que não tinha muita paciência pra ficar assistindo ao programa, por ser infantiloide demais e por não ser a mesma coisa que assistir aqueles programas que crescemos vendo na Manchete. Lembro que no dia da inauguração o episódio inédito foi exibido pela manhã e foi reprisado por duas vezes. Obviamente no fim de tarde e na manhã seguinte para fazer jus ao formato estabelecido para a programação.

Enfim, seguia também o programa feminino A Casa É Sua (extinto em 2006). Inicialmente o programa, que era de mesmo nome de um antigo programa da Globo e foi apresentado pela jornalista Valéria Monteiro. Dois meses após a estreia, o programa foi apresentado pelo trio Sônia Abrão, Meire Nogueira e Castrinho. Curiosamente, este último apresentava paralelamente na Record o seu personagem Geraldo na Escolinha do Barulho. A melhor fase do A Casa É Sua foi sem dúvida quando o saudoso Clodovil Hernandes assumiu o comando entre 2003 e 2005 com seu jeitão polêmico e desbocado. Após a saída do estilista, o programa sofreu instabilidades de escala e passaram por lá Ronaldo Ésper (de janeiro a maio de 2005), Liliane Ventura (ficou apenas uma semana na atração), Monique Evans (maio a agosto de 2005) e Marisa Carnicelli (agosto de 2005 a abril de 2006).


Jeannie é um Gênio (I Dream of Jeannie; 1965-70)


A Feiticeira (Bewitched; 1964-72)

Ao meio-dia ia ao ar o jornal RTV! (extinto em 2003), que era apresentado pelos âncoras Florestan Fernandes Jr. e Cláudia Barthel, diretamente do Rio de Janeiro. Curiosamente, a dupla de jornalistas vieram da extinta Manchete.

Seguiam também as séries Jeannie é um Gênio e A Feiticeira entre 13h e 14h. Mas a dobradinha teve maior projeção no ano seguinte quando migrou para o horário nobre (20h-21h), antecedendo a famosa novela colombiana Betty, a Feia no mesmo horário.

As tardes tinha o programa Interligado (primeira fase extinta em 2003 e retornou entre 2009 e 2011), apresentado por Fernanda Lima, que veio de sua fase inicial na televisão pela extinta MTV Brasil, e nem sonhava em apresentar o famigerado Amor & Sexo, da Rede Globo. O programa basicamente era voltado ao público jovem e apresentava videoclipes das atrações pop do momento. Teve maior projeção com a substituição da modelo Fabiana Saba, que veio pra reformular a atração e transformou-a no Interligado Games. O meio da tarde seguia com a sessão de filmes TV Magia, que era algo como um "Cinema em Casa" ou um "Sessão da Tarde" do canal. E por fim vinha a edição inédita do Galera da TV.


Qual delas é a melhor apresentadora do Superpop? (Foto: Divulgação)

As noites começavam com o famigerado TV Fama, que começou fazendo reportagens sobre artistas medianos. Mais famigerado ainda, pois a apresentadora Mariana Kupfer não levava jeito pra coisa. Suas passagens eram muito secas. Pra se ter uma ideia, a sua frase de despedida "TV Fama volta amanhã. Tchau." era seca demais e a falta de entusiasmo era visível. Resultado: o programa ficou no ar por apenas três semanas. (!) Voltando mais tarde em julho de 2000 com a fase atual. O TV Fama ganhou maior projeção no comando de Paulo Bonfá e Monique Evans. Só firmou mesmo com a chegada de Nelson Rubens ("Ok ok!") e ao seu lado já passaram várias apresentadoras, como a ex-BBB Iris Stefanelli, que retornou recentemente ao tabloide eletrônico de fofocas.

Bom, um dos programas mais legais da grade era o Superpop. Acredite e não se espante pela afirmação, pois a qualidade do programa de auditório era um pouco melhor do que atualmente. Melhor dizendo, era menos pior. O comando era da Adriane Galisteu, que também vinha da extinta MTV Brasil. Tinha lá umas entrevistas bacaninhas e tal, mas nada de tão espetacular. Mas era legal. Um mês depois da estreia, o Superpop perdeu 30 minutos por cortes de funcionários. Adriane mudou-se para a Record no final de 2000, onde passou a apresentar o barulhento É Show. Em seu lugar no Superpop estiveram a dupla Fabiana Saba e Otávio Mesquita, que não convenceram no comando. Houve uma votação para escolher a nova apresentadora do Superpop e a escolhida foi, nada mais e nada menos que Luciana Gimenez. Nem preciso comentar sobre o programa, pois já tivemos tempos em que o diário marcou zero em audiência.


João Kléber e seu programa Te Vi na TV foram umas das
 primeiras atrações do dia de lançamento da RedeTV! (Foto: Divulgação/RedeTV!)

As noites seguiam com o excelente Jornal da TV! (extinto em 2005) com a dupla de jornalistas Augusto Xavier e Lilian Fernandes, também herdados da Manchete. Era meio que um Jornal da Manchete de cara nova. O noticiário atualmente vigora sob o título RedeTV! News. Logo em seguida vinha o TV Economia (extinto em 2000) com a jornalista Denise Campos de Toledo, também vinda da Manchete.

Como retorno da comédia nas segundas-feiras, após o fim de Viva o Gordo (apresentado por Jô Soares) em 1987 pela Globo, a RedeTV! contava com o Te Vi na TV com João Kléber. Confesso pra vocês que era o meu programa favorito da emissora. Isso porque eu era muito embalado por programas humorísticos da época. Era um stand-up simples/modesto onde apresentava o João fazendo suas imitações e personagens. Tinha também a dupla C1 e C2 fazendo suas macacadas e a Banda Karnak. O programa também trazia outros humoristas para participações. O ponto culminante do Te Vi na TV foi quando João lançou a personagem Charlotte Pink no final de janeiro de 2000. Trata-se de uma drag queen que apresentava um talk show e entrevistava artistas. Como Carlos Alberto de Nóbrega, por exemplo. Lembro-me que tomei um baita dum susto e não parei de rir quando vi João encarnando um travesti de rosa-choque. ("Mona! aaaaahhhh...") Detalhe é que a personagem era tratada como uma pessoa desassociada à imagem de João Kléber. Tanto é que João e Charlote apareciam como eles "próprios" na vinheta comemorativa dos 4 meses da emissora, junto com demais artistas da casa. Coisas de televisão, né?


Charlote Pink, a pessoa que
 não era João Kléber

O programa ficou chato de vez quando abandonou o formato stand-up comedy pra dar lugar ao tenebroso Teste de Fidelidade. Das comédias saíram C1 e C2, as imitações, as participações humorísticas, etc. Mudou até de nome: Eu Vi na TV (:P). Não é errado dizer que a RedeTV! começou a perder seu referencial quando o programa de João Kléber passou a ter cunho tremendamente apelativo. Se o programa era bom pela tosquidão, ficou da pior qualidade. A mudança foi viral para a emissora. Quanto à Charlote Pink, seu quadro virou praticamente um bacanal e um sex shop. Prefiro nem comentar. Pulando a parte de que o Teste de Fidelidade tinha como atração o bombadão ("Eu sou um ator. Você me respeite!") Marcos Oliver, o Eu Vi na TV saiu do ar por decisão judicial em novembro de 2005 e deixou uma herança maldita para a qualidade do canal. Bem merecido para um programa que fugiu do seu foco original.

Voltando aos tempos de "ingenuidade" da RedeTV!, de terça à sexta havia a sessão Cine Total, apresentado pelo crítico de cinema Rubens Ewald Filho. O bloco era uma espécie de "Intercine" do canal pro telespectador ligar e escolher qual filme desejava assistir à noite. Seguindo este mesmo modelo, havia também a sessão tripla TV Escolha nas tardes de domingo. Também apresentada por Ewald Filho. Outro destaque das sessões de filmes era o TV Terror nas noites de sábado. Era praticamente frequente a presença do personagem Jason Voorhees com a clássica série de filmes Sexta-Feira 13. Aos sábados havia a exibição do sitcom Friends com dublagem carioca. As reprises aconteciam nos domingos à tarde.


Jason arrepiava as noites de sábado com o TV Terror

Deu pra perceber que a RedeTV! começou muito bem e desandou com o passar de seu primeiro ano. Mudanças de seus programas, adesão à baixarias e coisas do gênero. Totalmente diferente de quando começou. Sim, a Geração Manchete sentiu falta daquelas séries japonesas na programação diária desde então. Infelizmente não havia interesse da então nova rede de TV do Brasil para este nicho. Apesar disso, incontestavelmente havia boa qualidade naquele humilde começo.


Bônus: A (tímida) invasão japonesa na RedeTV!


Pokémon teve uma sobrevida na RedeTV! no final da década de 2000





















Já que estamos falando então de séries japonesas, não custa nada citar a sessão TV Kids, que estreou na RedeTV! em 2006 e deu uma certa sobrevida aos animes na TV aberta com uma dobradinha de Fullmetal Alchemist (com cortes) e Super Campeões: Road to 2002. Mais tarde vieram mais dois animes: Hunter x Hunter (também com cortes) e Viewtiful Joe. A primeira fase do TV Kids durou até meados de 2007.

Em junho de 2008, a RedeTV! investe nas reprises das primeira - e clássicas -temporadas de Pokémon, que fizeram sucesso na Record entre o final dos anos 90 e início dos anos 2000. Logo veio o desenho americano Chaotic para fazer dobradinha com Ash e Pikachu. Mas foi no dia 13 de abril de 2009 que o TV Kids voltou oficialmente com a estreia da série Madan Senki Ryukendo. Sendo este o último tokusatsu licenciado e exibido na TV aberta brasileira.

Houve mais alguns investimentos da RedeTV!, ainda em 2009, como o TWF - Federação de Luta Livre de Polegares (Hein?!), o anime Dinossauro Rei (Hein?!²), e mais algumas temporadas de Pokémon. Porém houve um hiato em estados fora de São Paulo para dar espaços à infomerciais. Em 2010 o TV Kids (re)lançou Digimon Frontier (ou Digimon 4) e estreou Inazuma Eleven (Super Onze) e Ilha dos Desafios. Além da aquisição de Yu-Gi-Oh! GX.

Sem investimentos inéditos, reprises quase infindáveis imperavam o bloco. O que ocasionou sua saída da programação em abril de 2012. Por pouco tempo até voltar no final de junho do mesmo ano com os não tão expressivos Johnny Test e Gormiti.

O TV Kids podia não ter a mesma força e apelo que tinha a saudosíssima Rede Manchete. Mas deu a sua contribuição para a cultura dos animes na TV aberta brasileira. Era um dos "trunfos" da emissora que marcava cerca de 5 pontos de audiência. Um bom número para os padrões da RedeTV!.


Ryukendo, o último tokusatsu da TV brasileira e o único da RedeTV!