segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MacGaren é xará de outro vilão das séries Uchuu Keiji?

MacGaren em sua primeira aparição em Jaspion

Na última sexta noticiei aqui que foi lançado um vídeo promocional da Bandai para o lançamento da Laser Blade de Gavan Type-G para venda em 2017. No meio do ano que vem teremos dois filmes da saga Spece Squad que fará um crossover entre o elenco de Dekaranger (Super Sentai de 2004) e das séries Uchuu Keiji (Gavan The Movie e NEXT GENERATION). E o que chamou atenção mesmo foi a menção de MacGaren, vilão da série tokusatsu O Fantástico Jaspion.

Desde que o vídeo viralizou entre os fãs de tokusatsu (especialmente no Brasil), muita gente começou a especular, criar teorias e achar que aquilo seria um reboot de Jaspion (Oi???). Há quem acredite que MacGaren foi citado por citar e nada mais. Há quem acredite que haja outro vilão com o mesmo nome do filho de Satan Goss (Oi??? 2). Isso não faz o menor sentido e a possibilidade deve ser remota.

Se você acompanhou os crossovers da Toei nos últimos cinco anos certamente vai optar pela ideia mais lógica que é a ressurreição de MacGaren (ou Mad Gallant no original). Se for isso mesmo, não temos muito que esperar uma explicação. O caminho mais fácil da Toei é tirar algum vilão das profundezas do inferno e dar nova vida a ele sem mais nem menos. Foi assim ultimamente com Shadow Moon, Apollo Geist, General Jark e tantos outros vilões das séries Kamen Rider. Agora se a aparição de MacGaren fará algum sentido, só saberemos quando os filmes saírem no verão japonês.

Seria legal ver MacGaren novamente depois de tanto tempo e quem sabe com uma armadura cromada (bem como os Policiais do Espaço). Mais legal ainda seria ver Junichi Haruta mais uma vez. Como dublê talvez seja mais difícil por conta da sua idade (61 anos), porém pode dar sua graça apenas como ator. Só o tempo dirá. Bem, melhor aguardarmos os próximos dias/semanas/meses pra saber do que se trata e comentarmos melhor.

PS: Se você ainda tem algum pingo de fé que Hikaru Kurosaki volte a viver como Jaspion, esqueça essa ideia de uma vez por todas. O mesmo trabalha como instrutor de mergulho e não quer mais voltar para a mídia. Contente-se com as reprises.

Vacilo de Goku dá "zebra" para Zamasu em Dragon Ball Super

Zamasu após seu confinamento (Foto: Reprodução/Crunchyroll)

Akira Toriyama sempre teve aquele jeitão de colocar situações inusitadas em Dragon Ball. Várias delas engraçadas e isso não é problema nenhum. Só que desta vez a coisa não funcionou bem como antigamente no episódio deste fim de semana em Dragon Ball Super.

Para deter o deus Zamasu, única alternativa que Goku e seus amigos encontraram foi usar a técnica Mafuba. No episódio anterior o jarro foi quebrado na explosão da máquina do tempo. Sem desistir, Bulma (do presente), Trunks e Mai (ambos do futuro) consertaram o tal jarro. Enquanto isso Goku e Vegeta enfrentam Zamasu e Black Goku. Trunks e Mai conseguiram usar a técnica para selar Zamasu de uma vez. Só que por descuido de Goku, o selo foi esquecido na casa do Mestre Kame.

Ficou sem graça no final das contas, apesar de não parecer a intenção de Toriyama. Esse lance do Mafuba poderia ser usado mais pra frente e a impressão foi que estava bom demais para Zamasu ser derrotado facilmente. Uma situação assim seria improvável em outras séries de anime. Aliás, Zamasu e Black ainda tem muito trabalho pela frente com a fusão de ambos.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Gavan Type-G contra MacGaren no próximo filme?!

Geki chamando MacGaren (Foto: Reprodução/Bandai)

A Bandai anunciou em seu canal oficial no YouTube que irá lançar em breve a Laser Blade do Gavan Type-G. Em agosto a empresa havia anunciado o lançamento da Laser Blade do Gavan original. Ambos os produtos são partes das comemorações aos 35 anos da série Uchuu Keiji Gavan e da saga dupla Space Squad (junto com os Dekaranger) que estreia direto-para-vídeo em julho de 2017 no Japão.

No novo vídeo, o ator Yuma Ishigaki volta a interpretar Geki Jumonji/Gavan Type-G. Mas o mais interessante não é a espada em si e sim uma curiosa citação de Mad Gallant (マッドギャラン Maddogyaran) logo nos primeiros segundos. Ou conhecido também no Brasil como MacGaren da série tokusatsu O Fantástico Jaspion.

Seria uma pista para uma possível aparição do filho de Satan Goss na próxima aventura? Isso só o tempo dirá. Assista o vídeo:

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Comemoração de Cavaleiros e Dragon Ball na Rede Brasil seria melhor se não fosse por 12 erros grotescos

Evê e Larissa papeando sobre Cavaleiros e algo mais (Foto: Reprodução/Rede Brasil)

Se você está acompanhando às vésperas do relançamento de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z à TV brasileira certamente ficou sabendo do especial da Rede Brasil sobre as duas séries japonesas na edição desta semana do Em Revista. O programa apresentado por Evê Sobral, que também é diretor de programação da emissora paulista, trouxe vários envolvidos nas produções da Toei Animation. Sejam jornalistas, redatores, cantores, dubladores e até representantes do próprio estúdio japonês. É preciso que se diga que, pela intensão, isso jamais foi feito por nenhuma outra emissora brasileira.

Durante a exibição das comemorações da última terça-feira vários fãs se manifestaram nas redes sociais. Por um lado, muita gente curtiu o fato de falarem sobre o assunto por duas horas no horário nobre. Por outro, teve quem tirou sarro da coisa toda. Sem contar com alguns desavisados que estranharam a forma como o Em Revista levou. É que a Rede Brasil mesmo esse lado trash e não é de hoje. É mais ou menos como era a CNT/Gazeta nos ano 90 de maneira deformada. Tudo bem popularesco e como uma qualidade aquém de outras emissoras como Globo, Record, SBT, etc.

Se a gente peneirar tudo o que foi mostrado, vamos ver que tivemos uma tentativa de apresentar a cultura pop japonesa para leigos. Nesse âmbito foi bom? Sim, porém com várias falhas. Há quem diga que não foi ninguém que representasse Goku e cia. Ao menos tivemos os dubladores Figueira Jr. e Tânia Gaidarj (as respectivas vozes de Androide 17 e Bulma no Brasil). Só que o glamour ficou mesmo para Seiya e sua turma. Era de se esperar.

Agora pelo menos 12 coisas atrapalharam a tal comemoração e renderam momentos de pura vergonha alheia. Foram essas:

1) Excesso de merchandising com direito a intervenções do Marcos Tolentino, presidente da Rede Brasil. Só na abertura foram 15 minutos interruptos de anúncios. Um absurdo pra qualquer veículo de comunicação.

2) O bullying de Evê Sobral com Yudi Tamashiro pra tentar explicar quem é o Goku. Nada a ver e foi constrangedor. Comentei sobre isso aqui.

3) Evê Sobral tentando limpar a imagem da emissora. Nem precisava o apresentador/diretor ficar falando que a programação é digna e tal. Todo sabemos que apesar da aquisição legal destas séries da Toei, tem muita coisa passando sem autorização. Também não precisava dizer que a Rede Brasil não terminou de copiar as masters enviadas do Japão. Pela fama da RBTV, isso obviamente virou piada na internet. Há quem acredite mesmo que esses episódios estejam mesmo sendo baixados apesar de todo o sarcasmo.

4) Gente comendo bolo e salgado na platéia. Tudo bem apresentar bolo confeitado com os personagens de Cavaleiros e Dragon Ball (até o Bills da série Super estava no meio). A refeição podia esperar pra depois do programa.

5) Falando em bolo, uma confeiteira disse ter assistido as séries pelo YouTube pra conhecer a trama. Ficou feio, vai.

6) O estúdio estava pequeno demais pra tanta gente. E o cenário é novo.

7) Nâni Venâncio tentando falar japonês com Sobral e Tolentino. Num papo que não tinha nada com anime estava Larissa Tassi (que veio pra cantar temas dos Cavaleiros, veja bem). Só pra se ter uma ideia, os minutos se perderam com assuntos como merchan, chocolate, implantação de TV digital, exibição de mais séries na Rede Brasil (com direitos desta vez?), e Larissa ali no meio da conversa sem falar nada e vendo navios. É bom citar que ela cantou durante o programa e conversou sobre Cavaleiros. Aí sim valeu.

8) Nyvi Estephan promovendo sua atual edição na Playboy. Isso poderia ser assunto na próxima semana.

9) Tudo bem que tinham duas miss, mas o que isso tem mesmo a ver com o tema, hein?

10) Bastidores do estúdio do Em Revista. Sem comentários.

11) Microfone do Tolentino sendo cortado na hora de Larissa cantar no palco. Ele dizia: "eu tenho que ter 20% de todo o cachê dela..." e puff. Engraçadíssimo. Procure na internet que vale uns replays.

12) Evê Sobral falando por três minutos só pra terminar o programa.

Tirando todo esse momento de vergonha alheia, o assunto poderia ser melhor aproveitado e quem sabe mais trabalhado. Valeu a intenção sim da Rede Brasil de Televisão, mas esse é seu "trash way to life" de sempre.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Precisamos mesmo de reprise de Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z pela manhã?


Dá pra notar que a Rede Brasil está animada com a aquisição das séries Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z diretamente pela Toei. Rolou até uma "festinha" de comemoração no programa do Evê Sobral - diretor de programação do canal - naquele estilo "trash" de sempre. Só quem salvou o bate-papo foram os convidados entendidos no assunto. A coisa deve ser lucrativa para o canal. Há quem duvide nas redes sociais, mas é algo que depende mais do tratamento da Rede Brasil do que do próprio público fiel.

Evê disse nesta semana na edição especial do Em Revista que ambas as séries animadas podem ganhar reprise no horário da manhã. Pra muita gente isso é bacana. Se a gente analisar esse ponto com cuidado vamos ver que isso pode ser um erro. Primeiro que CdZ e DBZ nem devem ser considerados programas infantis como muitos leigos ainda pensam em pleno século XXI. São dois programas extremamente violentos pro horário e são mais voltados pro público jovem do que infantil. Não que as crianças também não fossem o público alvo da época. É que hoje os tempos são outros e vivemos a era do politicamente correto. Aliás, quando essas séries eram exibidas por aqui nos anos 90 haviam várias reclamações de pais por causa do conteúdo e coisas do tipo. Não é porque as classificações indicativas foram "liberadas" recentemente pelo governo Temer que não poderia haver textões/mimimis nas redes sociais.

Cavaleiros e Dragon Ball irão passar juntos pela primeira vez e num horário correto/condizente. Até aí está acertadíssimo e não deve ser mexido. Se é pra ter reprise, talvez um horário tarde da noite seria ideal. Ora, até Ultraman e Ultra Seven estão sendo exibidos depois da meia-noite. No Japão é comum ver anime de madrugada. Por que não tentar uma reprise nessa faixa? Pode ser uma horário zoado, mas é bem melhor do que deixar à espreita dos chamados justiceiros sociais de plantão. Pode tomar nota que o caminho é esse mesmo.

Evê Sobral ressalta National Kid e faz bullying com Yudi Tamashiro em programa sobre Cavaleiros e Dragon Ball

Evê estava vestindo uma camisa do National Kid (Foto: Reprodução/Rede Brasil)

Foi ao ar na noite desta terça (25) uma edição especial sobre anime no programa Em Revista, da Rede Brasil. É que a partir da semana que vem a emissora, que fechou contrato com a Toei Animation, irá apresentar (legalmente) as séries Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Ambas com suas respectivas versões remasterizadas em HD que foram lançadas há pouco tempo no Japão. Essa parceria é inédita por aqui e vale lembrar que pela primeira vez veremos as turmas de Seiya e Goku numa dobradinha na TV brasileira.

No programa passaram vários nomes importantes envolvidos nas respectivas obras de Masami Kurumada e Akira Toriyama por aqui como Marcelo Del Greco, Cassius Medauar (ambos da editora JBC), Eduardo Vilarinho (site CavZodiaco), além dos cantores Ricardo Cruz, Rodrigo Rossi, Larissa Tassi e alguns dubladores como Ulisses Bezerra (Shun de Andromeda), Figueira Jr. (Androide 17), Tânia Gaidarj (Bulma), entre outros convidados. Sem esquecer, é claro, da mensagem especial do presidente da Toei Animation ao público.

Curiosamente esteve também a apresentadora de games Nyvi Estephan, capa da atual edição da Playboy. Yudi Tamashiro, ex-Bom Dia & Cia, deu o seu depoimento sobre Dragon Ball Z. Disse que é fã de Goku desde pequeno e que nos bastidores do programa infantil do SBT já sabia que a audiência iria cair quando começava DBZ na Globo. Agora uma coisa que não deu pra entender direito foi o apresentador Evê Sobral fazer bullying com o rapaz dizendo algo como "Yudi fazia as coisas com o Goku na infância". Tentou até explicar pro espectador que não manja nada de anime quem era Goku, mas tudo saiu errado e caiu no mal gosto total.

Tirando isso, o bate-papo foi, digamos, ousado para um horário onde normalmente é destinado para um público que costuma ver outros tipos de entretenimento. Rolou um pequeno desfile de cosplays de ambas as séries e até cigarro de chocolate e bolo confeitado com os personagens dos desenhos japoneses. Evê também ressaltou que toda a história da cultura pop japonesa no Brasil começou lá nos anos 60 quando estreou a série tokusatsu National Kid (o apresentador vestia uma camisa do herói na ocasião). O que vimos foi algo bastante raro na TV brasileira como nunca aconteceu desde o lançamento de Digimon no Brasil no ano 2000. Ou mais. Vai ficar na memória de quem assistiu.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Street Fighter II: V está de volta

Ryu e Ken atacam na tela da Netflix

Street Fighter II: V está de volta. Na madrugada desta segunda-feira (24) a Netflix disponibilizou todos os 29 episódios da série clássica. A distribuição é da Sato Company que anunciou a aquisição em meados de 2015. Infelizmente a dublagem clássica não está disponível e o que houve com o material da época não se sabe.

Street Fighter II: V aborda a parceria entre Ryu e Ken que vagam pelo mundo para aprimorar suas habilidades nas artes marciais. Junto com a dupla está Chun-Li e ao longo da jornada eles se deparam com vários aliados e inimigos que os desafiam.

Baseado no game da Capcom, Street Figher II:V foi um grande sucesso nas manhãs do bloco Sábado Animado, do SBT, lá nos distantes anos 90. Interessante é que as cenas de violência eram apresentadas sem dó no horário. A mesma também foi exibida nos fins de tarde do Cartoon Network em meados de 2002 antes mesmo da estreia do bloco Toonami.

Atualização (8 de novembro): A Netflix disponibilizou o áudio da série em português. Agora sim podemos curtir a versão brasileira numa boa.

domingo, 23 de outubro de 2016

Izetta mistura fantasia e Segunda Guerra Mundial

A última bruxa Izetta (ruiva) e sua princesa Finé (loira)

Esta temporada trouxe mais uma série de anime significativa. Shuumatsu no Izetta é uma trama original para a TV japonesa que une elementos históricos e misticismo. Numa linha alternativa que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, somos apresentados num cenário onde o Império da Germânia (uma clara alusão à Alemanha Nazista) invade um país chamado Ducado de Elystadt.

A protagonista é a jovem Finé, princesa de Elystadt, que sofre perseguição pelos soldados germanos. Para se proteger, Finé desperta sua arma secreta, a última bruxa Izetta. Ela é uma velha amiga de Finé que a protege desde a infância. Izetta é uma bruxa dos tempos modernos. Ao invés da tradicional vassoura, ela voa com um rifle e segue adiante na luta em defesa de sua ama e do povo de Elystadt.

Shuumatsu no Izetta (ou Izetta: The Last Witch no ocidente) é um título interessante a ser apreciado. Uma boa opção pra quem curte história e está atrás de uma trama consistente. A relação de Izetta e Finé é algo maior e vai além de um simples "escravo e senhor". O laço de amizade entre elas certamente será provada nos próximos episódios em meio à terrível e mais famosa guerra dos últimos tempos.

Todos os sábados um novo episódio de Shuumatsu no Izetta pelo canal de streaming Crunchyroll.

PS: Alexandre Nagado, da antiga revista Heróifez um texto com mais informações sobre a série em seu blog, Sushi POP.

Vegeta conquista seu respeito ao enfrentar Black Goku em Dragon Ball Super

Vegeta dando uma boa surra em Black Goku (Foto: Reprodução/Crunchyroll)

Se você acompanha Dragon Ball Super - que a partir de agora está disponível oficialmente no Brasil e no resto do mundo através do canal de streaming Crunchyroll - deve lembrar que Vegeta teve alguns momentos de vexame ao longo desse último ano. Isso vem acontecendo desde o filme Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses. Muita gente acha que é uma heresia contra o anti-herói, mas a verdade é que o Príncipe dos Saiyajins protagonizou boas momentos engraçados e outros extravagantes.

No episódio deste sábado (22), Vegeta revitalizou sua imagem que conhecemos nos tempos de Dragon Ball Z. Não que ele não tenha perdido isso, mas os minutos finais foram suficientes pra mostrar pra que ele veio. Sem perdão algum, ele mostra toda sua ira visceral contra Black Goku.

Apesar da louca visão de Akira Toriyama sobre espaço-tempo, Vegeta literalmente voltou com triunfo e glória. Deixou o espectador na ponta do sofá e com o gostinho de quero mais pra semana que vem. É assim que se faz. Bela estréia.

sábado, 22 de outubro de 2016

Episódios de Occultic;Nine saem do ar em canais de streaming

Os dois primeiros episódios seguem fora do ar (Foto: Divvulgação/Crunchyroll)

Nesta sexta (21) o comité de produção do anime Occultic;Nine decidiu remover os dois primeiros episódios dos canais oficiais de streaming como Crunchyroll e Daisuki, além de outros de países europeus. Até o momento o comité não justificou o motivo para tal. Segundo as notificações dos canais, os episódios removidos deverão retornar em breve.

Apesar do problema, o episódio 3 de Occultic;Nine está previsto para ir ao ar na tarde deste sábado.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Kamen Rider Ex-Aid é legalzinho, mas Poppi Pipopapo é dispensável

Poppi Pipopapo

Todo ano é aquela coisa. A Toei anuncia um novo Kamen Rider e o visual causa estranheza entre o público (pelo menos nos brasileiros) e por aí vai. Não tenho o costume de falar sobre visual, mas abri exceção quando saiu a primeira e assustadora imagem de Kamen Rider Ex-Aid. Sim, eu disse na época que seu visual é o mais horroroso da franquia. Mas também defendi que a série pode ser boa ou ruim independente disso. Essa coisa entre visual e roteiro ainda é bem confundida por parte do público brasuca, infelizmente.

Assisti aos primeiros episódios do novo Rider das manhãs de domingo da japonesa TV Asahi e achei a série bacaninha. Claro que fica atrás de títulos mais sérios como Kamen Rider Kuuga, por exemplo, e até mesmo do Kamen Rider Gaim - subestimado por muita gente que achou que seria ruim por causa dos elementos de frutas. Mas dá pra se divertir com o Ex-Aid. Pode ser que Ex-Aid venha a surpreender no futuro, mas vai chamar atenção mesmo da garotada que é o público-alvo. O que não quer dizer que um adulto não venha a gostar, certo?

Apesar da trama ser legal e usar vários elementos/referências de games como Super Mario Bros., algumas coisinhas estão bem estranhas na tela. A começar pela enfermeira Asuna Karino (Ruka Matsuda). A gatinha esbanja graciosidade servindo ao seu oficio. Até aí tudo bem. Só que ela é o alter-ego da infantilóide Poppi Pipopapo (apesar do nome esdrúxulo, ela é baseada na famosa personagem de anime PoPiPo) e sai por aí fazendo peripécias exageradas. É pra espantar qualquer interesse na garota durante essa forma. Aliás, nem precisava disso, mas a Toei quer fazer alguma referência do tipo. Vamos ver até onde isso vai dar.

Dentre os Riders, gostei do Hiiro Kagami (Toshiki Seto)/Kamen Rider Brave. Certamente ele dará aquele toque de rivalidade necessário para uma série da franquia.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Dragon Ball Super estreia oficialmente no Brasil via Crunchyroll


Uma grata surpresa pra quem acompanha semanalmente Dragon Ball Super, que até então não tinha transmissão simultânea no Brasil. A partir do dia 22 de outubro - próximo sábado - a série passa a ser exibida oficialmente no canal de streaming Crunchyroll. Todos os sábados à noite.

O anúncio foi feito no site do serviço na manhã desta quinta (20). Atualmente os episódios da saga de Trunks do Futuro estarão também disponíveis. A cada semana também serão adicionados episódios mais antigos da atual série da franquia Dragon Ball.

Agora não precisa-se mais recorrer à pirataria e esperar o dia seguinte pra assistir Dragon Ball Super já que os episódios estarão disponíveis logo após a exibição japonesa.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Zutto Mae Kara Suki Deshita diverte com romance na medida


Mais ou menos duas semanas atrás a Crunchyroll lançou Zutto Mae Kara Suki Deshita (I've Always Liked You) para o Brasil e mais alguns países com distribuição da Aniplex. O filme esteve em exibição nos cinemas japoneses em abril deste ano.

A história foi inspirada por um álbum da banda Vocaloid HoneyWorks. Conta sobre a estudante Natsuki Enomoto que é apaixonada por seu amigo de infância Yu Setoguchi. Ela, inicialmente, confessa o seu amor para ele, mas recua ao dizer que está treinando uma confissão para alguém especial. A situação complica quando Koyuki Ayase convida Natsuki para um encontro, uma vez que Yu também carrega sentimentos por sua amiga.

Zutto Mae Kara Suki Deshita é uma trama divertida e com um toque de "sofrença" suficiente em apenas 63 minutos de película. Além de deixar o espectador torcendo por Natsuki e Yu, o filme também mostra outros colegas da escola que também estão em busca do amor. Sem muita enrolação e suspense como estamos acostumados com séries de anime do gênero. Impossível não se amarrar com esse romance.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Digimon Universe tem a dupla mais chata da franquia

Alguém aí aguenta os berros de Gatchmon?

Esperei alguns episódios pra comentar sobre esse Digimon Universe: Appli Monsters. Desde os primeiros anúncios que dá pra gente perceber que a nova série da franquia da Toei Animation seria mais um caça-níquel pra vender e mais entulhos (leia: brinquedos). Tudo bem, o programa é voltado para crianças e tem mais é que vender isso mesmo. Só que o programa começou de um jeito bem esquisitão.

Não vejo problemas da série usar aplicativos como elementos. Ora, estamos em 2016. Só que não precisa exagerar com trocentos minutos de digievolução. Dá vontade de avançar a cena. O que incomoda de fato é a dupla Haru Shinkai e Gatchmon que não tem a mesma "química" que tinham Tai/Agumon, Davis/V-Mon, Takato/Guilmon, etc. O parceiro Digimon do garotinho de 13 anos foi meio que jogado na marra e saí por aí fazendo o que bem entende. Aliás, talvez Gatchmon seja o Digimon mais mala da franquia. A criaturinha vive gritando e berrando pra lá e pra cá feito um louco. Já Haru é aquela coisa. Um garotinho que se sente "coadjuvante" em tudo. Uma dupla improvável que não deixou nenhuma marca até aqui, convenhamos.

De boas: a trama é meio corrida e tudo bem infantilzinho. Pode melhorar no futuro, mas até agora só os temas de abertura e encerramento se salvam.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Triple Fighter estreia no Ultra Channel

O herói "3 em 1" da Tsuburaya agora disponível mundialmente

O canal oficial da Tsuburaya via YouTube, mais conhecido como Ultra Channel, estreia nesta segunda-feira (17) mais uma de suas séries clássicas. Após o sucesso da reprise de Redman entre os internautas japoneses (e do mundo todo, por que não?), a nova aposta da casa da Família Ultra na Terra é a série Triple Fighter.

O feroz herói veio do Planeta M é o resultado da união de três guerreiros: a "inteligencia superior Tetsuo/Green Fighter; o "corpo resistente" Yuji/Red Fighter; e o "coração inocente" Lily/Orange Fighter. O trio é formado por oficiais da força de defesa SAT (Space Attack Team), que combate o vilão Alien Devil. Similar ao Color Timer dos Ultras, Triple Fighter possui o Miracle Signal, que indica quando a força está no limite, sendo esta sua única fraqueza. Quando isso acontece, o herói "3 em 1" tem apenas um minuto para derrotar o inimigo e voltar ao normal. Ou seja, voltar a ser três pessoas.

Originalmente Triple Fighter foi exibido de segunda à sexta das 17:30 às 17:40 pelos canais japoneses TBS e Tokyo 12 Channel (atual TV Tokyo) entre 3 de julho e 29 de dezembro de 1972. Totalizando 130 episódios de apenas 7 minutinhos cada.

Todos os episódios de Triple Fighter serão lançados de segunda à sexta a partir das 18:00 JST (7h da manhã pelo horário brasileiro de verão) e poderão ser vistos mundialmente nesta playlist. O episódio final está previsto para ir ao ar no dia 14 de abril de 2017. Agora atenção: assim como Redman e Ultraman Orb, cada episódio pode estar no ar temporariamente. Aproveite.


O trio Triple Fighter

sábado, 15 de outubro de 2016

Os números de Lost reaparecem na nova temporada de Bungou Stray Dogs

Bungou Stray Dogs é uma das séries de muito sucesso deste ano. A sua segunda temporada está no ar neste outono japonês (primavera brasileira) e todos os novos episódios são lançados semanalmente via Crunchyroll. Se você assistiu a série norte-americana Lost deve ter reparado que os números aparecem no episódio desta semana do anime.

Durante uma cena em que uma tropa invade um estabelecimento, é encontrado um caixa-forte cujo a senha tem os seguintes números: 4 - 8 - 15 - 16 - 23 - 43. Na realidade apenas os cinco primeiros números são da sequencia que vimos lá no passado na série de J.J. Abrams. A diferença é que o número 43 substitui o número 42. Em Lost, os tais números serviram como elementos que renderam várias especulações na época sobre o enigma.

Veja a imagem a seguir dos números em Bungou Stray Dogs:


Quase todos os números de Lost aparecem no anime (Foto: Reprodução/Crunchyroll)

Veja os números de Lost:


Thunder Breaster deixa Ultraman Orb carrancudo e violento

Thunder Breaster no episódio desta sexta (14) (Foto: Reprodução/Crunchyroll)

Você viu o novo episódio de Ultraman Orb na Crunchyroll? Pois é, o clima ficou bastante dark com o ataque do robô Galactron, que surgiu desde o episódio anterior. Semana passada o rumo do episódio foi típico com o bom humor e a rotina de sempre de Gai e seus amigos da SSP. O episódio desta semana foi uma continuação do ataque de Galactron, que mantém Naomi em seu controle.

Sem esperanças, Gai utilizou mais uma vez o poder das trevas de Ultraman Belial (e o da luz de Zoffy) para deter a nova ameaça na forma Thunder Breaster. A luta foi carregada de muita violência. O que já podíamos esperar pelo poder de onde veio. Por outro lado, a luta lembrou um pouco o estilo de luta das séries Ultra mais antigas que tinham mais brutalidade. Algo praticamente raro em várias séries tokusatsu voltado para o público infantil.

O diferencial é que o tal poder de Belial virou um dilema para o herói a ponto de mudar o clima da série de maneira tenebrosa. E isso não é ruim de maneira alguma. Pelo contrário, é uma maturidade e tanto para a série. Por sinal, a sombra de Belial-san (como Gai assim o chama) vai dar mais trabalho ainda pela frente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Tiger Mask W é um clichê necessário para a temporada de animes


Uma das séries mais aguardadas para esta temporada de outono é Tiger Mask W. A série produzida pela Toei Animation é uma continuação da história original do mangá Tiger Mask, de Ikki Kajiwara, falecido em 1987 aos 50 anos de idade. O mangá rendeu duas séries animadas para a TV, além de dois filmes lançados em 1970 e um live action em 2013.

Nesta nova série mostra dois jovens, Naoto Azuma e Takuma Fujii, que são membros da Zipang Pro Wrestling, uma organização de luta livre. Ambos foram derrotados da organização maligna Tiger's Den. A partir daí é criada uma rivalidade entre os dois lutadores. Naoto se torna o novo Tiger Mask. Já Takuma se alia ao Tiger's Den e assume o codinome Tiger the Dark.

Tiger Mask está programado para ter 39 episódios. Até o início de julho de 2017, no máximo, teremos um bom destaque na programação de animes. É um anime esportivo (sim, luta livre é esporte) equivalente ao Hajime no Ippo e Ashita no Joe, por exemplo. Segue aqueles mesmo clichês que conhecemos e que prende um público que curte o gênero. É uma das séries que tem tudo para fazer diferença em meio a outros gêneros que o nicho está acostumado a acompanhar como shonen, seinen, shoujo, eicchi, sci-fi, etc. Uma bela tacada da Toei Animation que está em comemoração pelos seus 60 anos de atividade e que passa então a divulgar o herói para a nova geração. Uma série assim estava em falta, diga-se.

Tiger Mask está disponível no Brasil via Crunchyroll. Todo sábado um novo episódio com transmissão simultânea.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Occultic;Nine tem Mulher Melão e humor excessivo


O motivo que me fez assistir ao episódio de estreia de Occultic;Nine foi pela temática sobrenatural e por abordar elementos interneteiros como blog, fórum, etc. Pela sinopse você tem ideia da série (que já está disponível no Brasil via Crunchyroll) ter uma pegada mais séria e investigativa. Pelo menos nesta estreia a expectativa não foi alcançada. Pelo contrário, a gente encontra facilmente um humor pra lá de exagerado e corrido demais.

O tema sobrenatural está lá, mas tudo mostrado na superficialidade. Tem mistério? Sim, mas sem aquele peso que precisa. Agora uma coisa que com certeza chamou atenção de muita gente que assistiu à estreia de Occultic;Nine foram a presença de garotas com seios exorbitantes. Exorbitantes é pouco. São mórbidos. Fora do normal para os padrões. Algumas personagens parecem mais versões "waifu" da Mulher Melão, diga-se de passagem.

Ainda é cedo pra falar se Occultic;Nine vai vingar. Vamos aguardar os próximos episódios pra ver se melhora.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Episódios finais de Redman quebram padrões e aumentam a saudade de quem acompanhou o anti-herói

O serial killer da Tsuburaya (Foto: Reprodução/Ultra Channel)

Se você curte as séries Ultra e busca saber mais sobre o universo da Tsuburaya, provavelmente você deve ter dedicado pelo menos três minutinhos por dia - de segunda à sexta - à série Redman nos últimos seis meses. O spin-off de Ultraman chegou ao último episódio nesta terça (11) pelo Ultra Channel (canal oficial do estúdio via YouTube).

No caso deste blogueiro que vos escreve, a exibição do "serial killer vermelho" - alcunha batizada pelos próprios japoneses durante esta reprise - era obrigatória no café-da-manhã. As esquetes feitas com baixo orçamento - do próprio estúdio que na época estava investindo forte na produção de Ultraman Ace - se tornaram rotina e passou a ser mais do que a mera necessidade de informação. No começo era impossível não rir das pirotecnias e cenários improvisados. E apesar da Tsuburaya taxar o herói como um ser "pacífico", Redman era na realidade um assassino frio e calculista de monstros. Até os mais bonzinhos que surgiram nas séries Ultra como Pigmon (de Ultra Q e Ultraman), por exemplo, foram vítimas do "vermelhinho" da Tsuburaya. Herói é pouco. Redman é um anti-herói e um dos mais importantes do estúdio do eterno "deus do tokusatsu". Não o subestime pelos efeitos. A série conquistou a atual geração do nicho japonês e se tornou um dos ícones da Tsuburaya. Merece uma releitura nos dias de hoje e quem sabe isso possa ser uma dor de cabeça aos Ultras.

Os três últimos episódios de Redman foram diferentes. Na sequencia vimos Redman se duplicar, vimos pela primeira e única vez o golpe Red Thunder (a única coisa come efeito especial na série) e a cabeça de um monstro rolar. No caso, a última vítima foi Eleking (de Ultra Seven). As situações fugiram por completo do que estávamos acostumados a ver durante os primeiros 135 episódios (de um total de 138).

Redman vai deixar saudades. Pelo simples motivo de ter agitado o público local, a série de 1972 merece ser lembrada como uma das séries tokusatsu que marcaram 2016, junto de Ultraman Orb, Zyuohger, Kamen Rider Amazons, etc. Não é qualquer reprise na mídia japonesa que consegue fazer um êxito como fez Redman desde abril pra cá. Aliás, reprise essa que alcançou nível mundial através do YouTube. Além disso, Redman foi lucrativo para a Tsuburaya neste ano e ainda é. Que reprise de série tokusatsu no Japão consegue fazer isso? Redman conseguiu e bonito.

As minhas manhãs não serão mais as mesmas sem aquele psicopata carismático do tokusatsu. A quem não acompanhou Redman, minhas profundas condolências. Perderam uma das melhores coisas do tokusatsu. Ainda dá tempo de ver os últimos episódios nesta playlist. Red fight!

Assista ao último episódio de Redman:


PS: Redman irá ganhar um evento de exibição que acontecerá no Japão entre os dias 17 e 28 de novembro. Além de mais produtos à venda. Quer mole ou quer mais? Veja as imagens:




Tsuburaya apela para o estilo "moe" em Kaiju Girls

As heroínas monstrinhas

Esta série de anime foi uma das primeiras a estrear na atual temporada de outono. No ano em que comemoramos as cinco décadas das séries Ultra, a Tsuburaya apela para o antropomorfismo moe e lança semanalmente Kaiju Girls, sempre às terças-feiras.

No primeiro tive a impressão de ser um mero caça-níquel inútil, mas vem deixando simpatia com referências aos clássicos monstros das séries Ultra. A ideia é mostrar garotas que herdam poderes de kaijus. O trio principal é formado por garotas de 16 aninhos e são baseadas nos monstros de capsula do Ultraseven (Agira, Miclas e Wisdam). Há também garotas com poderes de Zetton, Pigmon, Eleking, etc.

Pode aparentar não ser lá uma grande coisa (a pretensão da série não é das maiores), mas vale a pena acompanhar e se deixar levar pelo bom humor. As heroínas ainda estão na fase de descoberta dos seus poderes. Um novo inimigo deve aparecer em breve. Quem será o vilão a cair no antropomorfismo, hein?Mesmo quem não é fã do estilo moe vai gostar do programa, tanto pelas referências quanto pela graciosidade das Kaiu Girls.

Kaiju Girls está disponível no Brasil via simulcast pelo canal de streaming Crunchyroll.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Deixe disso, Toriyama! Você tem que parar de brincar com seu próprio espaço-tempo

A dupla do mal de Dragon Ball Super

Eu tento entender a lógica de Akira Toriyama sobre o espaço-tempo em Dragon Ball Super e definitivamente não encontro outra explicação a não ser que o futuro é um outro universo paralelo. Tá bem na vista, né? E sinceramente não dá pra engolir assim tão fácil. Por mais que haja uma justificativa dos atos de Black Goku e Zamasu, é possível notar furos na cara do espectador.

Zamasu - que está no futuro - é diferente do Zamasu que foi destruído no passado por Bills. Ou seja, não importa o que aconteça com o seu "eu" do passado, o seu "eu" do futuro estará ileso. Entenda: tudo isso sobre duas linhas do tempo que são tratadas como universos paralelos. Detalhe: dentro de uma mesma linha, se é que existe mesmo continuidade.

Black Goku surge como um vilão que conseguiu um ás ao possuir o tal Anel do Tempo. Também sequer sofreu alteração de tempo. Ele matou o Kaiohshin para se unir a Zamasu. Mas há alguns episódios atrás vimos Goku e sua turma salvá-lo das garras do traidor. Como foi visto desde o episódio passado, nada disso alterou no futuro. Não há uma base que justifique/explique/segure isso. Na lógica da coisa, o que foi alterado no passado terá suas devidas consequências no futuro. Não é bem assim na cabeça de Toriyama e isso vem desde Dragon Ball Z (saga de Cell). A coisa ficou pior e mal explicada agora nesta saga de Black Goku.

Outro detalhe que me incomodou no episódio deste domingo (9) foi sobre a troca de corpo entre Zamasu e Goku, que deu origem ao Black Goku. Não pelo plano em si, mas pelos eventos da linha do tempo. No presente de Goku, de onde partirá isso? Aliás, bem duvidoso já que no futuro a coisa é bem diferente - incluindo a aparição de Babidi e Dabura na linha do tempo, digo, no "mundo" do Trunks do futuro (evento mencionado neste mesmo arco). Não seria mais fácil voltar no tempo pra tentar impedir esse evento? Melhor dizendo, talvez isso nem vá acontecer na linha do tempo, digo, no "mundo" do Goku do presente.

É de deixar nó cego na cabeça de quem assiste a série!

Essa lógica de espaço-tempo do mangaká é confusa demais!

Ninguém entende mais absolutamente NADA!

Que birita foi essa dessa vez, Toriyama? Diz aí pra eu passar bem longe.

sábado, 8 de outubro de 2016

Assista ao primeiro teaser trailer de Power Rangers

A espera chegou ao fim. O tão aguardado teaser trailer do novo filme de Power Rangers foi liberado oficialmente pela Lionsgate, estúdio que está produzindo o longa que tem estreia marcada no Brasil para o dia 23 de março de 2017. Nele vemos Jason e cia de maneira bem atípica do que estamos acostumados a ver na série clássica. Assista:

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Com Cavaleiros e Dragon Ball em horário nobre, Rede Brasil deverá ser boa referência para TV aberta

Os Cavaleiros do Zodíaco serão exibidos oficialmente em horário nobre

Quem me acompanha há longa data por aqui sabe que quase sempre fui crítico da Rede Brasil por causa das exibições ilegais de séries clássicas. Não só por isso, tinha também muita lambança e mudança repentina de programação. Lá nos primórdios do blog eu fiz este post falando da programação da emissora, devido ao acesso à TV por assinatura em todo o Brasil. Mas depois me liguei e vi que era tudo pirata e com tratamento de quinta.

Desde a semana passada eu venho tirando meu chapéu pra emissora pelo anúncio oficial de uma parceria inédita com a própria Toei Animation. A Rede Brasil irá exibir um bloco duplo com exibição de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Disse no outro post e repito: coisa improvável até pouco tempo atrás.

Nesta quinta saiu a divulgação do horário desse novo bloco. Será de segunda à sexta - a partir do próximo dia 24 - depois das 20h. É uma faixa de horário próxima do que foi trabalhado anos atrás pela extinta Manchete. Não vou dizer que Cavaleiros e Dragon Ball vão ter uma dura batalha disputando com telejornais e novelas até porque a RBTV é canal UHF. Tecnicamente não existe essa disputa com emissoras VHF (Globo, Record, SBT, Band, RedeTV!). As duas séries de anime estão numa "casta" correta. Só quem vai assistir é o próprio nicho formado por antigos e novos espectadores e tem tudo pra ter, pelo menos, uma audiência significativa, despretensiosa e suficiente.

A RBTV está no caminho certo e tem tudo pra ser uma boa referência. Não só pela parceria, mas também pelo horário acessível. Poderia ser a Rede Brasil a salvação das animações japonesas na TV aberta, quem sabe. Particularmente eu torço e fico feliz por essa parceria. Só espero que não haja cortes e mudanças de horário sem aviso prévio.

PS: Espero também que a Rede Brasil também regularize logo a exibição das séries tokusatsu. É preciso que se diga.

Redman surpreende ao ativar auto-duplicação na batalha do dia

Dois Redman num mesmo episódio

Você está acompanhando Redman? É um baita programa pra quem curte tokusatsu, especialmente para os amantes das séries Ultra. A reprise do "serial killer vermelho" está em sua reta final no Ultra Channel, canal da Tsuburaya no YouTube. No próximo dia 11 de outubro será exibido o último episódio da série de 1972. Finalizando assim esta apresentação à nova geração e deixando uma marca de um Kyodai Hero altamente improvisado, carismático e divertido. Vale a pena acompanhar a série, que está deixando saudades para este blogueiro.

E no episódio desta sexta (7), Redman fez uma coisa jamais usada nos 135 episódios anteriores. É que no "battle" do dia ele se auto-duplicou com uma técnica chamada "Cloning" e mandou a ver contra os kaijus Gudon e Beacon. Ambos surgiram respectivamente nos episódios 5 e 21 de O Regresso de Ultraman. Geralmente Redman luta sozinho contra um ou mais monstros por episódio. Nesta semana, por exemplo, Redman teve que enfrentar quatro de uma só vez.

Há de se notar também a diferença entre os dois trajes do Redman neste episódio 136. O segundo traje está praticamente limpinho e quase sem arranhões. Enquanto o traje principal de batalha aparece surrado e um vermelho cada vez mais desbotado. Coisas do bom e velho tokusatsu nos anos dourados.

Assista o episódio:

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Público protesta por Dragon Ball Super dublado para o canal Wow! Play

Ainda veremos DB Super dublado, mas...

Semanas atrás reparei que na fan page da Wow! Play há vários pedidos de fãs para a mesma trazer a série Dragon Ball Super com dublagem. Se você for na página e ver as publicações do visitante e nos comentários dos posts vai ver algo como "#dragonballsuperdublado", "QUERO DRAGON BALL SUPER!!Dublado", "agora falta dragon ball super dubladooo!!", "Libera DB Super" e por aí vai. Os mesmos protestos continuam e com certeza vinda da mesma turminha que diz que só assiste anime se tiver dublagem.

Pra início de conversa, quem disse que o canal de streaming vai trazer a série pro Brasil? Até o momento não há nenhuma confirmação da Sato Company nem de outra distribuidora. DB é uma marca de bastante sucesso no Japão e no Brasil. Não deve demorar muito pra isso acontecer. É questão de tempo. Quem sabe alguma distribuidora já esteja em negociação com a Toei Animation e nem sabemos. Certo?

Agora é um tanto engraçado ver como algumas pessoas se comportam que nem criança na internet. Muitas vezes por falta de informação, compreensão e precisão sobre o assunto. No meio do ano o sr. Nelson Sato já havia explicado durante o evento Fest Comix sobre os motivos dos custos de dublagem serem altos. Que atualmente há dificuldade pra atender a demanda. E NINGUÉM garantiu DB Super por ora. Pode ser que a Sato traga Dragon Ball Super? Talvez. Pode ser outra distribuidora? Quem sabe. Como disse acima, é questão de tempo para Dragon Ball Super pintar de vez no Brasil. Mas negociações com as produtoras japonesas não são nada fáceis. A coisa não é assim de imediato como muitos pensam que é.

Sugestões sempre são bem-vindas pra qualquer distribuidora. Agora tudo depende da maneira que o público vai pedir. E lotar o espaço de mensagens tom incompreensível e sequer um contexto não ajuda ninguém. Mas já avisando pra molecada de plantão, por enquanto só a saga "inédita" de Majin Boo de Dragon Ball Kai está prevista para ir ao ar em breve no Brasil, pelo Cartoon Network. Dragon Ball Super - dublado - provavelmente deverá passar primeiro na TV paga e depois passar por um longo caminho para o streaming. Isso se a Funimation não nos surpreender primeiro.

Cá pra nós: parece que a educação e a maturidade de alguns cidadãos pularam pela janela. Lembro que antigamente a pressão era menor quando se tratava de novidades do tipo para o Brasil. Os otakus liam bem mais nos anos 1990/2000.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Toei presta uma honrosa homenagem no filme do primeiro Kamen Rider

Kamen Rider original ao lado de Ghost e Specter

Caiu na rede há alguns dias o filme do Kamen Rider 1-gô (leia: Kamen Rider "Ichigô"), que esteve em exibição originalmente nas salas de cinema do Japão em março passado. Este é o nono filme do lendário herói criado pelo falecido mangaká Shotarô Ishinomori e serviu de comemoração aos 45 anos da franquia produzida pela Toei Company.

O veterano ator Hiroshi Fujioka está de volta ao papel de Takeshi Hongo, o alter-ego do primeiro motoqueiro mascarado. Durante a primeira fase nos anos 70 ele esteve atuando na série original e em mais 6 filmes, além de participar do final de Kamen Rider Stronger ao lado de outros atores principais. Em 2011, Fujioka teve uma participação significativa no fiasco longa OOO, Den-O, All Riders: Let's Go Kamen Riders, apenas dublando Ichigô. Voltou a encarnar Hongo em 2014 no filme Heisei Rider vs. Showa Rider: Kamen Rider Taisen feat. Super Sentai, outro filme caça-níquel da Toei que deu o que falar.

Após um período tomado por dispensáveis fanservices e em tempos onde a Tsuburaya está em alta com os 50 anos de Ultraman, a Toei conseguiu fazer uma homenagem de respeito ao Rider pioneiro. Apesar do título, o filme conta com o elenco do então vigente Kamen Rider Ghost.

Na trama, a organização Shocker está de volta (perdi a conta que vez foi essa) para sequestrar Mayu, neta de Tobei Tachibana, personagem importante das primeiras séries Kamen Rider (interpretado pelo falecido ator Akiji Kobayashi), que possui uma força oculta. Takeshi reaparece para protegê-la e conta com a ajuda de Takeru Tankiju (Shun Nishime) e seus amigos. Durante o filme a Shocker passa por uma divisão. Uma nova tropa alto-intitulada Shocker Nova Co., Ltd pretende dominar a economia mundial. Por outro lado, há a ambição de ressuscitar o Embaixador do Inferno (Jigoku-taishi), o clássico vilão da série original. Sem contar com uma estranha ligação entre um misterioso Ganma e o Eyecon de Alexandre o Grande que carrega um poder escomunal.

Kamen Rider 1-gô (o filme) mostra Takeshi debilitado pelo tempo e pelas batalhas travadas no passado. O herói se vê dividido entre continuar lutando para defender a humanidade ou proteger o sorriso da neta de seu mestre. A história é tomada pelo drama e boas doses de ação a la Steven Seagal. Nessas vemos como Fujioka está em plena forma aos 70 anos de idade.  No clímax um tom de tristeza e despedida que mexe com o espectador. Os Riders Ghost e Specter utilizam Eyecons dos Neo-Heisei Riders anteriores (De Double ao Drive). Apesar do fanservice, isso não atrapalha o filme.

Infelizmente a atriz Nao Nagasawa (de Hurricaneger) não convence tanto como Eagla. Ela se saiu melhor num papel do tipo em Ultraman Max como a filha do famoso alienígena Zetton, mas a impressão é que ela não conseguiu captar a maldade da Shocker desta vez. Ao menos suas cenas em combate a salvaram. Já os vilões Wolga e Buffal foram interpretados respectivamente por Tsuyoshi Abe e Kozo Takeda. O primeiro é conhecido pelo público dos J-dramas e o segundo é um ex-peso meio-médio de kickboxer da fundação K-1. Ren Osugi volta reprisa o papel do Embaixador do Inferno. Ele esteve no filme Kamen Rider Decade: All Rider vs. Dai Shocker, de 2009. O ator que viveu o vilão na série de 1971 foi Kenji Ushio e morreu em setembro de 1993 aos 68 anos.

Não há uma explicação sobre a mudança de traje do Kamen Rider original. A explicação mais adequada é para o atual porte físico de Fujioka, que tem 1,80 cm. Fujioka apareceu apenas uma vez com o novo traje e sem o capacete numa coletiva de imprensa do filme. Não ficaria bem na tela. Bom, a mudança de visual é o que menos importa. Se você procura algo novo pra comemorar os 45 anos de Kamen Rider, o filme do Ichigô não te deixa na mão. É um acerto e tanto da nossa querida "toda-poderosa".

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Explicação de Trunks sobre espaço-tempo em Dragon Ball Super não convence ninguém


Praticamente desde o começo desta saga de Dragon Ball Super que eu venho criticando sobre o tal furo do espaço-tempo da mitologia criada por Akira Toriyama. E isso é coisa antiga. Desde os tempos de Dragon Ball Z ainda na saga do androide Cell, quando o Trunks do Futuro tinha participado. Antes da saga começar eu esperava ver um outro Trunks do Futuro. De uma linha cronológica corrigida, uma vez que o rumo mudou com a aparição de Majin Boo. Nem mesmo isso aconteceu. Quem está de volta é o velho Trunks do Futuro que conhecemos em DBZ. Resumindo: nem os eventos pós-Cell ajudaram a mudar o cenário apocalíptico.

No episódio deste fim de semana o próprio Trunks do Futuro tentou explicar para o seu eu do presente (o pequeno Trunks) que ambos são de mundos diferentes. O tempo do pequeno Trunks não é o mesmo do Trunks adulto e vice-versa. Pareceu mais uma explicação sobre realidade alternativa do que viagem ao tempo. A lógica de espaço tempo de Akira Toriyama não consegue convencer ninguém. Aliás, lógica nenhuma nem uma justificativa científica pra isso. A tentativa de explicação só dá nós cegos no cérebro de quem assiste a série. É como se o presente e o passado tivessem linhas independentes.

Trunks teve uma certa desconfiança sobre o morte de Zamasu no presente pelas mãos de Bills. Sabendo que por algum motivo esse evento não afetaria em nada o futuro. Ele estava certo e tanto Black Goku e Zamasu estavam lá. O segredo de Black Goku foi revelado no final do episódio.