segunda-feira, 6 de julho de 2015

Goku não quer saber de trabalhar na estreia de Dragon Ball Super

Super marca retorno de novos episódios de Dragon Ball na TV japonesa

Não, Goku não se rendeu à preguiça ou algo do tipo. É que o nosso herói continua mais sedento por treinar e lutar para proteger a Terra de (possíveis) futuros inimigos. Dragon Ball Super estreou neste domingo (5) com nosso Saiyajin trabalhando ao ar livre e com o seu pensamento praticamente perdido no que mais sabe fazer. Melhor, impossível: o rapaz foi ordenado por sua esposa Chi-Chi a entrar num serviço e sustentar a família.

O lançamento em si resgatou um lado mais humorado de Dragon Ball. Coisa que foi perdida e volta e meia retornava na série Z. Pelo que se percebe, os primeiros episódios tomaram um rumo introdutório. Algo que os mais apressadinhos não deveriam temer, uma vez que este é o jeitão Akira Toriyama de trabalhar. Assim pudemos ver, com mais calma, como estavam os personagens principais após a derrota de Majin Buu (que teve até um flashback tirado de Dragon Ball Kai). Foi engraçado ver Mr. Satan recebendo Prêmio Nobel da Paz e garantindo "a paz no universo". Buu também surgiu como um estranho ser que estaria sendo treinado pelo suposto salvador da Terra. A travessura de Goten e Trunks para agradar Videl teve um lado que víams diversas vezes em DBZ, mas desta vez foi totalmente dispensável. Apesar de não ter atrapalhado.

O lance de Bills destruir um planeta por não gostar de comida pode ser uma ameaça um tanto "supérflua", mas espero que isso não seja usada como muleta pra segurar a trama. Dragon Ball tem potencial para superar esse tipo de situação, justificar as ameaças e a produção tem dois anos (100 episódios) pra isso. Quem esteve acompanhando até agora as notícias sobre Dragon Ball Super, sabe que a série se passa logo após os eventos dos filmes A Batalha dos Deuses e O Renascimento de 'F'. O que justifica a introdução direta dele e de Whis na TV.

Agora é ver se Dragon Ball Super conseguirá manter uma qualidade digna. Não precisa ser extremamente violenta, até porque o horário matinal é impróprio para tal. Os saudosistas podem se acostumar com a ideia. E nem precisa ser tão infantil que venha a mediocrizar o senso crítico das variadas gerações da obra de Toriyama. 

Ressaltando mais uma vez que Dragon Ball Super, cronologicamente, se passa cinco anos após a derrota de Majin Buu e cinco anos após o 28º Torneio de Artes Marciais - epílogo mostrado nos episódios finais de Dragon Ball Z e recentemente em Dragon Ball Kai. Outro dia escrevi aqui no blog um post onde eu explico detalhadamente sobre esta colocação na linha do tempo da mitologia. O que não interfere em nada a permanência de Dragon Ball GT na cronologia (da animação japonesa), como alguns assim desejam fervorosamente. O mesmo ainda está uma década à frente dos eventos de Super.

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