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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Estrelas Lendárias - Genival Santos

Genival era uma das maiores referências da música brega

Nesta terça-feira (18) morreu o cantor Genival Santos. Uma das maiores ídolos-pop da música brega, que foi vitimado de um câncer de pulmão. Sou suspeito pra falar do cantor, pois suas músicas fazem parte das memórias de minha infância/adolescência e, principalmente, do início da minha carreira no rádio, onde comecei em um programa especialmente dedicadas às músicas do gênero na extinta rádio comunitária Paupina FM (de Fortaleza-CE). Hoje é o homenageado na seção Estrelas Lendárias.

O cantor estava debilitado devido à metástase que havia adquirido devido à doença, que o levou à uma metástase. Sua voz inconfundível é uma das mais conhecidas da música brega nordestina.

Genival veio da Paraíba, mais precisamente da cidade de Campo Grande. Passou pelo Rio de Janeiro e veio morar em Fortaleza. Ele começou sua carreira nos anos 70 e até hoje carrega fãs de todas as idades. Até mesmo dos mais jovens que conhecem seus hits. É impossível falar de Genival e não se lembrar de músicas como "Eu Te Peguei no Flagra", que foi sua música mais conhecida. Dentre os 28 discos que gravou (tendo cerca de 5 milhões de cópias vendidas), outras canções mais conhecidas foram "Sangue do Meu Sangue", "Sendo Assim", "Se Errar Outra Vez", "Eu Não Sou Brinquedo", "Livro Aberto", "Dupla Traição", "Preciso Parar Pra Pensar", "Meu Coração Está em Greve", "Peço Bis", "Amor de Verão" e tantas outras.

O jovem baixinho despontou quando passava pelo palco do saudoso Flávio Cavalcanti para se apresentar e a produção de seu programa de auditório recebia cerca de 1.500 cartas pedindo para que ele voltasse a cantar. Genival foi ovacionado e desde então era aclamado pelos nordestinos. Por causa de sua voz poderosa, derrubou grandes nomes da música de seu tempo e vendeu 80 mil cópias de seu primeiro LP.

Suas músicas ainda estão presentes em vários estabelecimentos e deixa aquele sentimento nostálgico agora ao ouvi-lo. Genival deixa um legado para a música brega, onde é reverenciado desde o começo de sua trajetória de 40 anos. Sendo assim, Genival merece ser apreciado pelas próximas gerações. Para quem ainda não o conhece, seu carisma pode o pegar no flagra e fazê-lo curtir sem parar.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Estrelas Lendárias - Larissa e William, a dupla que colocou Seiya nas paradas de sucesso (AT)

Larissa e William em apresentação na TV

Esta é a terceira edição especial da seção Estrelas Lendárias dedicadas à semana de aniversário de 20 anos do anime Os Cavaleiros do Zodíaco no Brasil. Hoje vamos falar da dupla Larissa e William, que marcou geração com canções feitas especialmente para o desenho japonês de maior febre nacional daquele momento (e ainda é, vai!).

Nostalgia: VR Troopers, uma das "bombas" da Saban, completa 20 anos

Os 20 anos de Os Cavaleiros do Zodíaco no Brasil

Os pequenos foram aprovados nos testes realizados pela extinta Rede Manchete para cantar as músicas da trilha sonora brasileira do anime. Assim surgia a dupla Larissa e William. Os dois ficaram famosos com o tema principal "Os Cavaleiros do Zodíaco". Trechos da música podiam ser ouvidos na chamada dos episódios inéditos que era anunciada na Manchete para o dia 1 de maio de 1995. Foi a partir desta data que a abertura com a música "Os Guardiões do Universo" foi substituída na TV pelo single da dupla.


Todo um marketing maciço e agressivo estava sendo bem preparado. A música seria o tema principal do álbum nacional lançado pela Sony Music/Columbia em CD, LP e K7. Todas as 12 faixas (sendo quatro em instrumental) eram baseadas no anime. Não diretamente dos temas originais japoneses. As músicas tiveram produção de Augusto César e Mário Lúcio de Freitas (dono do extinto estúdio de dublagem Gota Mágica). Grandes nomes da Música Popular Brasileira como Carlos Colla, Michael Sullivan e Paulo Sérgio do Valle contribuíram na composição das músicas. O álbum teve breves participações dos dubladores Hermes Baroli (Seiya de Pégaso) e Walter Breda (primeira voz do Mestre Ares). As músicas chegavam a revezar no encerramento (via España) de CdZ na Manchete.

O tema principal teve mais um ápice. O filme que foi lançado nos cinemas de todo o país em julho daquele ano (falaremos mais sobre este ainda nesta semana) ajudou bastante no sucesso absurdo das filas. Sem contar que Cavaleiros foi sucesso garantido nas paradas de sucesso nas principais emissoras de rádio populares das capitais do país. Era uma coisa de louco! Resultados assim dificilmente veremos igual por aqui. Foi uma coisa "miraculosa" da mitológica década de 90. Nem mesmo Xuxa, Angélica e Eliana chegaram assim no topo com os temas de She-Ra, Digimon e Pokémon, respectivamente. Só quem chegou perto foi a dupla Sandy & Júnior com o sucesso "O Mundo Precisa de Vocês" inspirados nos Power Rangers. Daí já podia ser formada a disputa de favoritismo da garotada.

Falando nisso, a presença de Larissa e William era constante em diversos programas de auditório como Xuxa Hits, Programa Livre, Hebe, etc. Sempre acompanhados de uns cospobres cosplayers de personagens da série. Resultado de toda a bagagem: shows por todo o Brasil, vendas de aproximadamente 1 milhão cópias do álbum, e premiações com Discos de Ouro, Platina e Platina Dupla.

Larissa e William chegaram a gravar um CD "O Mundo Mágico de Beto Carreiro" para o parque Beto Carreiro WorldA dupla se separou em 1996. Larissa gravou um tema para o anime Guerreiras Mágicas de Rayearth. Ainda segue carreira musical. Paralelamente forma a dupla sertaneja Larissa & Rafael. Atualmente se apresenta em shows de eventos de anime e já pisou em palco do Anime Friends (São Paulo-SP), Anime Master (Fortaleza-CE), etc. Hoje está ao lado de Ricardo Cruz, Rodrigo Rossi e Edu Falaschi na turnê Cavaleiros In Concert, que comemora as duas décadas do anime por aqui. Quanto ao William, atualmente está afastado da carreira artística e é empresário.


PS: Os especiais de aniversário ainda não acabaram. Teremos mais durante esta semana que está só começando. Fiquem ligados no DAILEON. ;)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Estrelas Lendárias - Mitsui, a pequena amazona da Manchete

Mitsui nos tempos da Manchete, em 1995

Este é o Blog DAILEON, em ritmo de comemoração aos 20 anos do anime Os Cavaleiros do Zodíaco no Brasil. E mais uma nova edição da seção Estrelas Lendárias chega agora contando e relembrando momentos do auge do sucesso de Seiya e seus amigos. Hoje vamos falar sobre uma apresentadora que marcou um momento ápice do sucesso. Ela é a pequena notável Mitsui.

Após a primeira exibição inédita dos primeiros 52 episódios anime entre 1 de setembro e 14 de novembro de 1994, nos programas Dudalegria (com Duda Little) e Clube da Criança (com Pat Beijo), aconteceu a primeira reprise. A Manchete havia anunciado no encerramento do episódio 52 que novos episódios viriam em 1995. Chegou o novo ano e acontecia uma segunda reprise.

Foi então que a partir de 1 de maio de 1995 chegava uma nova leva com mais 32 episódios, que compreendia entre os episódios 53 e 84. A partir desta data, Os Cavaleiros do Zodíaco, que já tinha uma faixa própria meses antes na faixa das 18h30, passaria a ser comandada por uma menina. Foi então que o programa teria uma abertura própria e apresentação da japinha Mitsui. Com isso, as mudanças fizeram com que a faixa ganhasse mais 10 minutos de segunda a quinta (das 10h20 às 11h; e das 18h20 às 19h) e um compacto semanal às sextas-feiras (das 10h às 11h; e das 18h às 19h).

Sobre a Mitsui, ela fazia aparições básicas dando uma sinopse do episódio do dia e apresentava um rápido trecho do episódio seguinte. Ora ficava parada em frente à câmera, ora fazia uma dancinha de criança. (:P) Não se sabe se este é o nome verdadeiro da garota.

Bem, Mitsui marcou aquela geração por mais simples que ela fosse. Agradou e tanto a molecada.



terça-feira, 2 de setembro de 2014

Estrelas Lendárias - Bernard Minet, o intérprete original de "Os Guardiões do Universo"


Estamos na semana de aniversário dos 20 anos d'Os Cavaleiros do Zodíaco em nossas terras. Bom, que tal sairmos um pouco do Brasil e falarmos sobre um ícone vindo da França que tem tudo haver com Seiya e cia, além de vários animes e tokusatsus da Geração Manchete? Estrelas Lendárias está de volta para três edições especiais dedicadas à nostalgia de Seiya e cia, e vamos falar sobre um dos nomes da cultura pop japonesa, nascido e conhecido na terra da Torre Eiffel. Sem ele, jamais cantaríamos a musiquinha "Os Guardiões do Universo" que tocava no início de abertura do anime nos primeiros oito meses da exibição brasileira. Hoje apresentamos: o ator/comediante/cantor Bernard Minet.

Ele nasceu em 28 de dezembro de 1953 e seu nome de batismo é Bernard Wantier. Começou sua carreira no Passo de Calais em 1969 e no ano seguinte em Paris. Na capital francesa, participou de várias bandas como Golf Druout, Pop e Baloches. Em 1974 ganhou seu primeiro prêmio em percussão no Conservatório Nacional de Paris. Em 1983, iniciou uma parceria com a cantora Dorothée (a Catherine nos episódios 29 e 31 de Jiraiya e Dra. Dorothee no episódio 30 de Liveman) e se juntou à banda Les Musclés como baterista. Mais tarde seguiu carreira solo.



Mas Bernard ficou conhecido mesmo por lá por cantar temas originais para as séries de anime e tokusatsu. Como por exemplo a música "Les Chevaliers du Zodiaque", que foi exportada para a Espanha como "Los Guardianes del Universo" e mais tarde veio pra cá como "Os Guardiões do Universo" -- o nosso primeiro tema nacional de abertura dos Cavaleiros.

Seu primeiro sucesso neste meio foi com as músicas do Super Sentai de 1984 Chodenshi Bioman (detalhe: o nome da série é lida por lá como se escreve e sem a pronúncia em inglês). Com o sucesso de Bioman, mais dois sentais foram por lá e se transformaram em Bioman 2 e Bioman 3. Eram respectivamente Maskman e Liveman.



Bernard cantou diversos temas para animes como Dragon Ball, Sailor Moon, Fly, Kinnikuman, Patlabor, Ranma 1/2, Robotech, She-Ra, Shurato, Silverhawks, etc. Para tokusatsu cantou também para Shaider (ou Captain Sheider por lá), Flashman, Jiraiya ("Giraya"), Jaspion, Jiban, Sharivan, Winspector, Turboranger (Turbo Rangers), Ultraman 80, etc.

Bernard ainda apresenta shows cantando os temas das séries japonesas que fizeram sucesso na França. Ele também segue carreira de ator e comediante. Mantém um site oficial e um perfil pessoal no Facebook. Talvez seria uma atração bastante curiosa em algum evento no Brasil. Quem sabe uma vez...

Confira os clipes de Bernad Minet a seguir. Ah, se liguem no visual "déjà vú" de um outro personagem muito querido pela otakada:











*Estrelas Lendárias volta amanhã com um ícone brasileiro que marcou a passagem de Cavaleiros na Manchete. Acesse o blog para mais Saint Seiya nostalgia.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Estrelas Lendárias - Mussum

Hoje tem nova edição da seção Estrelas Lendárias! Há exatamente 20 anos atrás, morria um dos maiores ícones do humor brasileiro e ainda é bastante presente nos meios de interação. O nome dele era Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como o sambista trapalhão Mussum.

Nasceu em 7 de abril de 1941, no Morro da Cachoeirinha, zona norte do Rio de Janeiro. Começou sua carreira tocando reco-reco no grupo musical Os Modernos do Samba. Mais tarde fundaria o grupo Os Sete Modernos, que mudaria de nome para Os Originais do Samba.

Na década de 1960, recebe convite para participar de um programa humorístico na televisão. Receoso, Mussum tinha um certo preconceito de "pintar a cara" (ou seja, passar maquiagem) e dizia que isso não era coisa de homem. Depois foi convencido e participou do programa Bairro Feliz, da Rede Globo. A partir daí ganhou o famoso apelido pelo saudoso Grande Otelo (1915-1993).

Em 1969, o diretor de TV Wilton Franco (1930-2012) o convidou para integrar no programa Os Trapalhões, na extinta Rede Excelsior (1960-70). Mussum recusa mais este convite, e mais tarde foi convencido pelo amigo Dedé Santana (que assinava na época como Manfried Sant'Anna) a participar. Só então, em 1973, é que Mussum forma o trio com Dedé e Didi. Zacarias passaria a formar o quarteto no ano seguinte. Quando Os Trapalhões foi para a Globo, Mussum deixaria Os Originais do Samba para se dedicar ao quarteto.


Cacildis!

Mussum era considerado como um dos mais engraçados personagens d'Os Trapalhões. Sempre falava palavras terminando com um "is" ou um "évis". Chamava a cachaça pela gíria "mé". Caracterizando o personagem que aparecia no programa. Dessa popularidade, chegou a ser garoto-propaganda de uma famosa marca de bebida do gênero.

Mussum nos deixou no dia 29 de julho de 1994, devido a complicações de um transplante de coração que se submetia. Deixou uma marca por seu carisma e genialidade no quarteto liderado por Renato Aragão. Até hoje ele é lembrado e sua imagem é usada para várias brincadeiras e memes na internet. Como por exemplo, o "Obamis".



Algumas frases marcantes de Mussum:


  • "Eu vou me pirulitar daqui, cacildis!"
  • "Mais vale um bebadis conhecidiss, que um alcoolatra anonimiss"
  • "Trais mais uma ampola!" Obs.: Pedindo cerveja.
  • "Casa, comida, três milhão por mês, fora o bafo!"

Então, vamos relembrar mais momentos hilário do grande Mussum!










quinta-feira, 1 de maio de 2014

Estrelas Lendárias - Ayrton Senna


Hoje teremos mais uma edição da seção Estrelas Lendárias. Como você sabe, sempre trago aqui algum artista de forma humorada e descontraída que esteve ou ainda deve(ria) estar na lembrança de todos. Seja artista ou banda nacional ou internacional. Hoje vamos fazer um pouco diferente como sempre fazemos. Na data de hoje, há 20 anos atrás, morria um dos maiores orgulhos que este país já teve em toda a sua história. Morria Ayrton Senna da Silva. Um dos, ou senão, o maior piloto de Fórmula 1 que já existiu.


A paixão que elevou a velocidade

Ayrton nasceu em 21 de março de 1960, na cidade de São Paulo, bairro de Santana. Pelo incentivo de sua pai, Sr. Milton, que era empresário, Ayrton começou a ter sua paixão por carros e velocidade. Seu primeiro contato profissional foi aos treze anos de idade. Passando por vários campeonatos, Ayrton buscava fervorosamente o primeiro lugar em suas competições. Para ele, o topo era tudo para satisfazer o resultado de seu esforço. Por três anos consecutivos, conquistou o primeiro lugar em competições como Fórmula Ford 1600 em 1981; Fórmula Ford 2000 em 1982; e Fórmula 3 em 1983. Nesse período, Ayrton passou a adotar o sobre nome Senna, que é o sobrenome solteiro de sua mãe.



Senna foi sondado por várias equipes da Fórmula 1. No famoso torneio, passou por quatro equipes: Tolerman (1984), Lotus (1985-87), McLaren (1988-93) e Williams (1994). Aos poucos ele conquistava várias classificações no campeonato e atenção dos brasileiros e do mundo inteiro. Senna também teria o seu rival nas pistas. O francês Alan Prost, que fora ultrapassado nas pontuações nos primeiros anos de Senna na Fórmula 1. Coisa acirrada por vários anos, no período em que Senna esteve na Mclaren. Pela mesma equipe, Senna foi tri-campeão mundial de Fórmula 1, vencendo nos anos de 1988, 1990 e 1991.

Ayrton passaria para a equipe Williams em 1994. Tentou ingressar no ano anterior, mas foi impedido por Prost, que vetou sua participação. Após um problema de cláusula de contrato da equipe, Senna consegue se firmar na Williams-Renault, por ser uma equipe que estava no auge das vitórias.




O GP da morte

Nesta temporada, mais precisamente nos treinos livres para o GP de San Marino em Ímola-Itália, Senna estava determinado a iniciar bem nesta temporada. Antes, a temporada já havia começado com algumas corridas em que não obteve sucesso. Foi um fim de semana difícil para aquela temporada. 

Rubens Barrichello havia se acidentado na sexta-feira, 29 de abril. Lá ele perdeu o controle do Jordan Nº 14, passando por cima de uma zebra e voou da pista. O carro chocou-se em uma barreira de pneus. Rubinho teve leves escoriações e o nariz quebrado. Não poderia participar do GP de domingo. Senna foi ao hospital visitar o amigo e foi impedido pelos médicos. Senna teve que pular o muro para vê-lo. Assim percebendo que as normas de seguranças precisavam serem revistas.

No sábado, 30 de abril, acontecia os treinos livres. Lá morria o piloto austríaco Roland Ratzenberger em um terrível acidente. A primeira morte no mundial depois de dez anos.

Senna estava bastante preocupado com a segurança nas pistas da F1. Sendo um dos veteranos, se ofereceu para ajudar a recriar a Comissão de Segurança dos Pilotos. Era dada a largada da sétima volta. Senna entrou em uma curva Tamburello e perdeu o controle do carro. Senna tentou reduzir a velocidade de 300 km/h para 200 km/h.

A equipe médica socorreu imediatamente Senna. O mundo acompanhava o que acontecera. Pela transmissão, era possível ver a cabeça de Senna se mexer levemente. Todos pensavam que ele estaria bem. Mas infelizmente o tal movimento causou um dano cerebral. Senna foi removido de seu carro e recebeu os primeiros socorros. Antes de ser levado para o Hospital, Senna foi declarado morto.

O neurocirurgião Professor Sid Watkins (in memorian) declarou horas depois:


"Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento."



Neste momento, o repórter Roberto Cabrini informava pelo tenebroso Plantão Globo com as seguintes palavras:


"Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar."


Nos destroços do carro de Senna, foi encontrada uma bandeira da Áustria, que seria erguida por ele, caso vencesse, para homenagear o colega Ratzenberger, falecido no dia anterior.

Além destas tragédias em um mesmo GP, aconteceria também um acidente envolvendo os pilotos J.J. Letho e Pedro Lamy, onde feriu dois torcedores. Outro acidente com o piloto italiano Michele Alboreto (in memorian; 1956-2001), que perdeu um dos pneus na saída dos boxes, chocando contra os mecânicos da Ferrari e mais um da Lotus.

Havia um outro risco. O piloto Érik Comas apenas entendeu a situação quando fiscais da pista hastearam bandeiras vermelhas. Caso contrário, o carro poderia ter se chocado no helicóptero da emergência que havia pousado no asfalto da pista, para levar Senna ao hospital.




Crônica pessoal - Memórias do luto de um herói brasileiro

Naquele domingo de 1 de maio de 1994, todo o Brasil ficou cabisbaixo com a tragédia de Ayrton Senna. A alegria que perdurou durante toda uma década, se calou diante da morte de um ídolo do esporte. O governo brasileiro declarou luto oficial de três dias.

Neste período, vários programas jornalísticos passavam do horário de término. Lembro que no rádio, o Programa João Inácio Júnior, da Rádio Verdes Mares, chegou a passar trinta minutos depois das quatro da tarde. Eram tardes de brilho intenso do céu de maio, porém tristes com as lembranças da partida do herói. Na TV, o Jornal Nacional, que começava pontualmente às oito e tinha apenas meia hora de duração, acabou tendo edições especiais de 1h30.


O Brasil estava mais triste, pois morria um herói que era um verdadeiro orgulho da nação brasileira. O público sabia que aqueles domingos já não seriam mais os mesmos domingos de alegria. Haveria um vazio nas pistas da televisão. Muitos artistas diziam que não assistiriam mais a Fórmula 1. Não por eles, mas até hoje não tenho mais o costume de acompanhar o mundial. Torço para que vença o melhor. Mas o maior campeão das pistas não está mais entre nós.


Lembro-me bem que três dias após a sua morte, o Brasil parou para receber o corpo de Ayrton Senna do Brasil. Por volta das 5h30 da madrugada, as principais emissoras Globo, SBT, Bandeirantes e Manchete estariam com flashes direto do Aeroporto de Guarulhos. Assim como o Brasil parava para ver o cortejo que iniciou às sete da matina, eu deixei de ir a aula para ver a despedida do herói que fez parte dos meus domingos até os meus oito anos de idade.


Quem dera que Senna estivesse vivo... Ele seria tetra-campeão como seria a Seleção Brasileira meses depois na Copa. Se orgulharia de uma conquista honrosa para a pátria. Ayrton Senna deve ser visto e reverenciado pelas futuras gerações de nosso país como exemplo de determinação e perseverança.






Ayrton - o deus da velocidade

No Japão, Senna é admirado por sua garra e coragem. Senna é conhecido por lá como o "deus da velocidade". A repercussão próprio de sua morte também foi marcante para os cidadãos japoneses.

Ayrton era tão admirado que ganhou nas páginas da Shonen Jump em três séries de mangá entre os anos de 1990 e 1991. GP Boy, onde não era protagonista; Fastest One, onde sua rivalidade com Prost era abordada; e F no Senkou - Ayrton Senna no Chousen (O Brilho da Fórmula - O Desafio de Ayrton Senna).

Esta última publicação teve uma melhor projeção de narrativa. Com direito a flashbacks de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, entre outros pilotos.

Senna é tratado no mangá como um ícone de herói japonês, ao lado de seu amigo Gerhard Berger (então parceiro da McLaren) como coadjuvante. A revista mostrava um quadro com todos os pilotos da F1 da temporada de 1991. Seria interessante ver esta homenagem renomada pintar nas bancas do Brasil.




***
















quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Estrelas Lendárias - Juba & Lula


Se você assistia a série Armação Ilimitada, com certeza se amarrava ao ver as loucas aventuras da dupla Juba e Lula. Hoje na seção Estrelas Lendárias vamos relembrar um pouco sobre a importância destes heróis que agitaram uma geração oitentista brasileira.

Juba e Lula eram uma dupla de surfistas que protagonizava o programa Armação Ilimitada, da Rede Globo (no tempo em que suas produções valiam a pena). Os dois viviam na Zona Sul do Rio de Janeiro e eram proprietários da pequena empresa que tinha o mesmo nome do programa. Os dois eram polivalentes e faziam todo tipo de peripécias para atuar em suas missões. Eles combatiam desde criminoso cafonas até seres do além e do espaço.

Ambos eram apaixonados pela mesma mulher: Zelda Scott (interpretada pela Andréa Beltrão), uma estagiária de jornalismo no noticioso fictício Correio do Crepúsculo. Os dois não costumavam brigar por isso, pois Zelda os amava e não via problemas quanto a isso. (Hein?!) Suas aventuras eram apresentadas em um programa de rádio da DJ feminina Black Boy, que dava um tom mais animado.

Juba e Lula fizeram a alegria tanto de adultos como também de crianças durante os quatro anos da Armação. Os caras se tornaram ícones da cultura pop na época. Receberam uma visita do então Presidente Sarney, e se duvidar, até o Cristo Redentor curtia. Hehehe! A dupla ganhou uma série de aventuras em quadrinhos. Chegaram a gravar um LP, cujo a música de trabalho foi a faixa "Surf É O Que Eu Sei" (Uma versão do "Surfin' USA" do grupo The Beach Boys), e por aí vai.

O vinil de Juba & Lula de 1989.

O fim de Armação Ilimitada em dezembro de 1988 gerou um novo programa que levava o nome da dupla a partir de junho do ano seguinte. Era um programa de auditório infantil que apresentava jogos, reportagens relacionados ao meio ambiente, esporte, etc. O programa Juba & Lula amargou o seu final em quase dois meses no ar.

Bem, quem os interpretavam eram nada mais e nada menos que Kadu Moliterno (o Juba) e André de Biase (o Lula). Os dois voltaram a trabalhar juntos em 2002 em Malhação como outros personagens da trama. Juba & Lula jamais deveriam ser esquecidos. Uma dupla de um programa de grande sucesso tem que ser lembrados. O Armação Ilimitada já teve algumas reprises no Multishow e no Viva. Seria um bom momento de uma nova reprise, ou até um revival dos personagens nos dias atuais. Por que não? Agora, tinha que ser com os mesmos atores e com o carisma dos velhos tempos.

André de Biase e Kadu Moliterno atualmente

Assista à apresentação de Juba & Lula em 1988 no Globo de Ouro:



A abertura do programa Juba & Lula:



E claro, a abertura da Armação:

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Estrelas Lendárias - Uncle Jack/Mark Davis

Você sabe quem é Uncle Jack? Já ouviu falar de Mark Davis? Pelos nomes talvez não conheça nenhum deles. Então olhe bem para a foto abaixo e tente responder quem é esse cidadão.








Se pensou que era Bento Carneiro, o vampiro brasileiro em início de carreira, enganou-se. Bom, os dois artistas citados são a mesma pessoa. E ele é nada mais e nada menos que o bonitão das mulheres... Fábio Júnior!

É que antigamente ele e outros artistas conhecidos no cenário nacional, para fazerem sucesso, cantavam músicas em inglês. Isso era o fino da época. Paralelo a isso, a Música Popular Brasileira era equivalente à um "brega" da vida ou algo bem próximo a isso.

Então, Fábio Júnior começou a cerreira no início dos anos 70 com o pseudônimo Uncle Jack. Ele cantara a bacana música "My Baby". Bem, o cara não conseguiu decolar e passou despercebido na mídia. Ainda na mesma década, Fábio assinaria um novo LP com o nome de Mark Davis. Seu maior sucesso sem dúvida foi a lindíssima música "Don't Let me Cry", que até hoje é tocada em programas de rádio dedicadas aos grandes hits do passado. A música foi um estouro que garantiu as ótimas vendas do compacto, numa época pacata em que nem havia a tal assombração da pirataria. Depois o rapaz alavancaria seu sucesso como conhecemos hoje (ou pelo menos conhecíamos) e participaria de novelas da Globo nos anos 80 e 90, como por exemplo em Água Viva (1980), atualmente reprisada no Canal Viva.

Fica aí uma lembrança pra quem viveu essa época e também pra quem nunca ouviu falar desse episódio na história da música no Brasil.

Se liga no ritmo...



Fechando com o eterno sucesso "Don't Let me Cry". Bom pra sarar uma dor de cotovelo... (rsrs)

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Estrelas Lendárias - Azulão


Solta o azulão, solta o azulão...

Quem não lembra do famoso Azulão, aquele que cantava uma das canções "chicletes" que agradaram (ou maltrataram) ouvidos de muita gente no final dos anos 90. Quem? Exato, esta é mais uma edição da seção Estrelas Lendárias, que hoje vai refrescar a memória sobre um dos caras que precederam Marquito e cia. Caso nunca tenhas ouvido falar dele, senta que lá vem a história e aprenda um pouco mais sobre este ícone brega da cultura pop trash brasileira.

Azulão era um mero funcionário da TV Record de São Paulo desde 1960. Em 1997, aos 66 anos, foi assistente do programa Ratinho Livre. Seu despontamento do anonimato para a fama se deu quando numa certa noite, uma determinada gravadora deu bolo no "camundongo de porrete na mão" e o programa ficou em atração musical. Foi quando, no improviso, Ratinho deu oportunidade ao Azulão cantar sua música pela primeira vez que ficou mais de ano entranhado na cabeça do povão. De início, a música parecia chata, sem nexo. Ninguém entendia nada. Resultado? Em pouco dias caiu no gosto dos telespectadores do programa.

Ao lado da dupla Rodolfo e ET, Azulão virou, digamos, celebridade do dia pra noite. Obviamente, seu salário aumentou pra caramba. Chegou a gravar um CD -- de capa e conteúdo igual a mina de ouro na internet: peça rara -- e apresentava seu hit de maior sucesso na própria casa (A Record, né? Dããã...) e em alguma outra emissora que não fosse a Globo. Com a saída de Ratinho para o SBT em 98, Azulão continuou na Record e foi auxiliar de palco de Gilberto Barros (que anos mais tarde viraria inimigo #1 dos otakus) no programa Leão Livre. Como o programa rebatizado era um tapa buraco "copiado" chato e pretexto pra competir com o Ratinho na emissora do (patrão) Silvio Santos, o diário durou pouco mais de um ano. Com isso, Azulão perdia espaço e desapareceu da mídia desde então.

Bom, agora que tal espiar o passado e ver como tudo aconteceu?



Quero bis, quero bis desse sucesso que fez a alegria da cidade! \o/

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Estrelas Lendárias - Pat Beijo


Dia das crianças chegando e nada melhor que relembrar os tempos de infância. Né verdade? E hoje no Estrelas Lendárias vamos relembrar uma bonequinha que pode não ter ficado no topo das tenras memórias em meio à Xuxas, Angélicas, Marianes e Elianas, mas deixou muitos garotos e até marmanjos sonhando em ser o seu soldadinho. Hehe! Seu nome? Patrícia Nogueira de Oliveira. O mais conhecida como Pat Beijo.

Pat era uma moça de classe média alta e devido ao seu rostinho de anjinha (de arranhar paredes) foi convidada para participar de um concurso de beleza. Depois de participar de conquistar 13 títulos e vencer o Miss Brasil World University 94 quando tinha apenas 16 aninhos, a garota ganha notoriedade. Concede várias entrevistas e em uma delas, para a extinta Revista Manchete, aparece a oportunidade para um teste para apresentar o Clube da Criança, na TV Manchete, claro. Em sua passagem pela saudosa emissora dos Bloch, ela lançou CD, bonecas e fez shows pelo Brasil afora. A gatísssima fez tanto sucesso com as crianças (quem sabe também pelos país delas. Não duvido nada), ela fora escalada para apresentar o programa Raio Laser. Mas devido a crise que a Manchete passava Pat saiu de lá em 1997, com o fim do contrato com a emissora.

Depois dos quinze minutos de fama, Pat aparecia em pontas no humorístico A Praça é Nossa do SBT em 1999. Pat conheceu um turco, se casou e foi morar na Suíça com o marido.

Olha aí a capa do CD da gata no auge do sucesso:



E como está a Pat hoje em dia...



Pra matar a saudade, deixo uns videozinho da época em que apresentava o Clube da Criança. Ô saudade lá de casa...!!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Estrelas Lendárias - Robi


Hora de relembrar mais um astro no quadro Estrelas Lendárias. Hoje vamos falar sobre um cara que foi muito querido e ovacionado pelas garotas da década de 80 e bota qualquer Luan Santana e Michel Teló da vida no cabide. Ele é nada mais e nada menos que o Robi!

A garotada mais nova deve não saber muito, mas ele foi um dos integrantes do grupo boyband Menudo entre os anos de 84 e 87 e ficou conhecido como Robby Rosa. O cara tinha suas próprias composições para o grupo, porém os empresários do Menudo nunca aceitaram os projetos. O que levou a sair da banda. Sua voz é considerada uma das melhores que já passaram.

Então Robi seguiu carreira solo e veio ao Brasil e gravou dois LPs em português (Ele é americano e se considera porto-riquenho). Seus maiores sucessos foram 'Notícias de Você', 'Chuva Fina' e 'Hello" do primeiro disco (de 1988) e 'Ser Feliz, 'Coração nas Nuvens' no segundo (de 1989). Todas essas dispararam para o topo das paradas de sucesso em nosso país. Além de pisar nos palcos dos programas musicais de TV daquela época como Cassino do Chacrinha, Globo de Ouro, Xou da Xuxa, Raul Gil, Viva a Noite e por aí vai.

Nesse período, Robi passou por Hollywood e estreou com o longa Salsa - o Filme Quente. Lá ele contracenou com aquela que seria sua futura esposa, a atriz Angela Alvarado, natural de Porto Rico. O cantor não gostou do resultado do filme por terem estereotipado a imagem dos latino-americanos. O fato é que ele ganhou o prêmio do Razzie Awards como o "Pior Novo Astro de 1988". Um tempo depois, Robi voltaria a participar do longa de produção franco-alemã conhecida no Brasil como Homens de Verdade Não Mascam Chiclete, também ao lado de Angela.

Nos anos 90, Robi continuou em carreira solo de maneira apagada da mídia. Não teve mais o auge de antes. Na mesma década, em 1995, chegou a compor músicas para o também ex-Menudo Ricky Martin. Como estava na pindaíba, pediu que seu nome não fosse creditado e adotou o pseudônimo Ian Blake. A produção do então novo CD de Martin, A Medio Vivir, teve como sucesso mundial a música 'Maria'. Ao longo do anos, Robi usou vários pseudônimos artísticos e conseguiu reerguer a carreira, principalmente em Porto Rico, Espanha e alguns países latinos. Hoje é conhecido pelo nome artístico Robi Draco Rosa.

Em 2011, Robi foi diagnosticado com câncer no abdômen. Mas recentemente, em maio de 2013, um resultado de novos exames indicou como negativo! Seu próximo grande show será no Coliseo de Puerto Rico José Miguel Agrelot para o concerto Draco Rosa & Friends no próximo dia 6 de dezembro.



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Estrelas Lendárias - Rosana, like a goddess


Hoje apresento um novo quadro que também aparecerá eventualmente aqui no Blog DAILEON: é o Estrelas Lendárias. Pra resgatar um pouco da memória de artistas do cenário nacional e internacional que marcaram época e jamais devem ou deveriam ser esquecidos pelo público, seja brega ou seja chique. Hoje falo de uma cantora que cresci escutando suas músicas, aprendi a admirá-la, e quase sempre que vejo as reprises do Globo de Ouro ela tá lá abrilhantando com sua beleza, simpatia e, claro, sua doce voz. Eu tô falando da Rosana (ou Rosanah Fienngo atualmente)!

Rosana começou sua carreira em 1978 na banda de seu pai Aldo Fiengo -- que é de ascendência espanhola -- batizada de Casanova's. O hit era 'Fique um Pouco Mais' que foi tema da novela Pecado Ragado da Rede Globo. Os integrantes da banda chegaram a dar as caras em um dos capítulos do folhetim, onde Rosana estava no vocal.

Rosana despontou mesmo durante os anos 80, onde aparecia em diversos programas musicais da TV, como Cassino do Chacrinha, Globo de Ouro, Raul Gil, etc. Era comum ouvir alguns de seus sucessos em trilhas sonoras de novela como por exemplo a suave música 'Nenhum Toque' de Roda de Fogo (1986), 'Direto no Olhar' de O Salvador da Pátria (1989). Mas certamente o seu maior auge e eternizado até os dias de hoje é 'O Amor e o Poder' da novela A Mandala (1987). O hit era nada mais e nada menos que a versão brasileira de 'The Power of Love' da Celine Dion, que ficou até melhor que a original.

Rosana ficou meio apagada durante os anos 90. Chegou a aparecer em 1999 no Programa do Ratinho do SBT, ainda com a mesma aparência que estava no começo dos anos 90. Cabelos lisos e longos, cinturinha fina e por aí vai. No mesmo programa -- que foi reprisado depois no mesmo ano -- Rosana era convidada para fazer parte do corpo de jurados dos calouros que iam cantar aos sábados. Uma tentativa de resgatar os moldes do Show de Calouros. Lembro que uns marmanjos a chamaram de gostosa. rsrsrs... Molecagens à parte, valeu demais pela volta dela, mesmo que fosse de passagem. Rosana apareceu também em 2007 no programa Rei Majestade do nosso querido "patrão" Silvio Santos (oooeeeeeê!!!). Pra minha frustração, Rosana estava (ainda está na verdade) loira, com botox e lábios bastante carnudos. Nem precisava mexer. Ainda sim mostrou-se invicta e triunfal na história da MPB.



Recentemente, Rosana mudou o seu nome artístico para Rosanah Fienngo (ainda sim eu sempre vou chamá-la pelo nome dos velhos tempos. Não tem jeito). Hoje é evangélica e foi convidada para cantar uma versão gospel da 'O Amor e o Poder' que virou 'Teu Amor e Poder'. O clássico virou um louvor a Deus, porém achei as partes do refrão meio forçadas. Faz parte de qualquer adaptação, né? É isso. Deixo com vocês alguns vídeos de algumas músicas favoritas da Rosana nos anos 80, época em que era uma princesinha de porcelana. :D Essa era pra casar! Cadê o DeLorean nessas horas, hein? kkkk...