sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Antes mesmo do lançamento, box de Ultra Seven é condenada por fãs desavidados

O Seven da capa da coleção ocidental

No Brasil é assim. Sempre quando tem algum lançamento de alguma série tokusatsu em DVD surge aquele medo pelo material ser ruim. Parte disso se deve aos erros que a Focus Filmes cometeu num passado não muito distante. É compreensível, mas tem momentos que alguns fãs formam um pânico nos fóruns e nas redes sociais. Tipo, exageros como sofrer por antecipação e coisas assim. Tal pânico acaba tapando a chance de alguns mais nervosos ir atrás de saber a procedência. Uma das grandes reclamações era quanto ao Seven da capa ser ou não da Chayo. Empresa tailandesa que outrora foi parceira da Tsuburaya e levou a empresa japonesa numa longa briga judicial.

Vamos por partes: pelo menos a capa do lançamento é baseado no material lançado pela Shout! Factory. A mesma empresa home-video que lançou várias temporadas de Power Rangers, Super Sentai, Ultra Q, Ultraman, dentre outros clássicos. Na época a Shout! Factory adquiriu a série Ultra Seven pela empresa Golden Media Group. A Shout! adquiriu diretamente pela Tsuburaya as séries clássicas como Saru no Gundan e Mighty Jack. Quando perguntados sobre os direitos das séries Ultra, a Tsuburaya respondeu que só poderiam licenciar as atrações mais recentes. A saída foi licenciar Ultra Seven pela Golden Media Group. Se tal licenciamento é lícito ou não, é uma outra história que fica apenas nos bastidores. Prefiro não julgar. Pelo que se sabe até aí, nada de Chaiyo. Essa explicação quem deu foi o próprio August Ragone, especialista em tokusatsu em seu blog na época do lançamento americano em 2012.

O problema é que a empresa brasileira home-video World Classics não tem aquele contato com o público como tem a Shout! Factory nos EUA. Daí a gente fica tentando encaixar o quebra-cabeça pra saber a procedência. A teoria mais lógica é que a World Classics tenha adquirido através da Shout! Factory (e não pela Chayo). Agora, uma pena que a própria Tsuburaya tenha sua parcela de culpa na história, uma vez que ela não libera diretamente as séries Ultra mais antigas.

Tem alguns fãs nas redes sociais que desde ontem dizem que o material vai ter uma imagem ruim. Não dá pra sair especulando assim. Não quero aqui defender nem atacar a World Classics. Mas é bom ficar atento ao lançamento e só depois fazer um balanço pra saber se vale a pena ou não o investimento.

Se o ritual for esse mesmo, vamos ter uma boa imagem como essa por exemplo:

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