terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

The Cloverfield Paradox é fraco, mas deixa pistas no ar

Os tripulantes da estação Cloverfield

A Netflix preparou uma surpresa guardada a sete chaves. Durante o intervalo da 52ª edição do evento esportivo Super Bowl, foi liberado o primeiro trailer de The Cloverfield Paradox. O que ninguém esperava era que o filme estava mais perto do que imaginávamos. O terceiro longa da franquia Cloverfield estreou na madrugada desta segunda (5) no Brasil e também nos outros países onde o canal de streaming atua. Uma jogada inédita (e esperta) da Netflix.

O primeiro filme foi lançado nos cinemas em janeiro de 2008, pela Paramount, e carregava dois conceitos: o primeiro era o estilo found footage. Espécie de documentário como A Bruxa de Blair, Distrito 9, entre outros. E o outro era o estilo de filmes kaiju. Gênero consagrado de filmes de monstros que começou com Godzilla, deu origem a outros personagens que marcaram o cinema japonês como Rodan, Gamera, Mothra etc e continua vivo na cultura pop. Na época, J.J. Abrams tinha parceria com Brian Burk na produção. Os conceitos mencionados foram abandonados a partir de março de 2016 com o segundo filme, Rua Cloverfield, 10, que tinha uma temática diferente e com terror psicológico. Assim a franquia começava a andar em caminho inverso ao Godzilla e Círculo de Fogo (ambos da Legendary Pictures) e tomava seu próprio rumo. Distanciando da sua proposta original. Abrams conta com Lindsey Weber, que substituiu Burk e segue até hoje com a produção.

O terceiro filme se passa num futuro próximo onde a humanidade sofre com a escassez de combustíveis. Afim de criar uma nova energia inesgotável, uma estação espacial é enviada em caráter especial. A jornada causa um rompimento no espaço-tempo e daí criando situações esquisitas. The Cloverfield Paradox tenta ser um filme assustador de ficção-científica, porém é cheio de clichês e não consegue ser mais do que isso. Porém, de alguma forma, consegue conectar ao filmes anteriores e até abrindo a possibilidade de acrescentar futuramente novos elementos na mitologia. O que pode render algumas respostas e também lacunas abertas (vide o que aconteceu em Lost, também de Abrams). Em parte, o filme prende atenção em alguns momentos, mas deixa a desejar em outros.

Ainda este ano, a franquia Cloverfield terá mais um filme, sendo o terceiro para as telonas. Overlord deverá servir como prólogo desta mitologia e tem previsão de estreia no Brasil para 25 de outubro.

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