Juliana e Márcio bem que tentam ser simpáticos (Foto: Divulgação/Viva) |
A temporada inicial do Globo de Ouro Palco Viva está chegando ao fim e já podemos dizer parcialmente que o programa está indo bem, apesar dos pesares e algumas atrações trash da atualidade. Uma das coisas que vem me incomodando aqui acolá no programa é a apresentação de Juliana Paes e Márcio Garcia.
Olha, simplesmente eles não ajudam. Tá certo que a intenção é fazer com que dupla tenha o mesmo carisma e simpatia que tinham os outros apresentadores no passado. Em especial, César Filho e Isabela Garcia, que foram os mais marcantes e estão presentes nas reprises constantes da temporada do Globo de Ouro original de 1988 no Viva. A gente sabe que ali tudo era combinado e mesmo assim eles nos arrancam umas risadas. Eles tinham uma boa interação.
Só que com Márcio e Juliana o caso é diferente. Há combinações da direção? Sim. Mas tem coisas que não tão engrenando. O diálogo entre eles é forçado e tem aqueles momentos em que os dois tentam apelar na conversa de que há atrações de hoje em dia, mais especificamente fora do eixo MPB, que são a cara do Globo de Ouro. São aquelas atrações popularescas que estão só de passagem e que deixam apenas o barulho e pieguice como marcas registradas no momento e que logo logo irão sumir da mídia sem deixar saudades. Eu até comentei algumas vezes que esse tipo de atração musical não entraria na época por questões de gabarito e expliquei o por quê.
Voltando sobre os apresentadores, Márcio tem aquele jeitão boa pinta que já vimos na TV, como na época em que apresentava O Melhor do Brasil, pela Record. Mas tudo sem muito carisma. Agora, ele pagou mico nesta semana na hora em que ele fez uns mungangos pra apresentar a banda Psirico e a hit horrendo "Lepo Lepo". Sem comentários. O problema maior é a Juliana. Ela é bonita e pode ser talentosa como atriz, mas é desajeitada como apresentadora. Tipo, ela tenta agradar o público, mas a sua interação é bem superficial.
Se o Globo de Ouro Palco Viva tiver mesmo uma segunda temporada no futuro, que ao menos resgatem alguns apresentadores dos anos 70 e 80. Seria bem melhor se os cantores José Augusto e Kátia estivessem no comando, já que eles estavam cotados no projeto inicial do revival. Seria um máximo.
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