Gipsy Avanger contra um medonho kaiju |
Se você é fã de tokusatsu e nunca ouviu falar de kaiju, então precisa conhecer Círculo de Fogo - A Revolta. A sequência do filme de 2013 já está em cartaz, depois de incertezas sobre a continuação. Talvez você nunca tenha assistido o primeiro filme, estrelado por Idris Elba. Mas essa aventura vale tanto para quem viu quanto para quem pegar o bonde agora.
A mitologia criada pelo mexicano Guillermo del Toro há cinco anos quando era diretor do primeiro filme (atuou como produtor em A Revolta) ainda faz jus, mantendo a qualidade e divertindo o público com batalhas entre robôs e monstros gigantes. Del Toro é fã de tokusatsu e, na ocasião do primeiro Círculo de Fogo, se encontrou com o Alien Baltan, de Ultraman. E claro, não menos importante, o filme bebe da fonte de Godzilla e de outros kaijus famosos do cinema japonês que ganharão nova vida em 2019 e 2020, na franquia MonsterVerse, também pela produtora Legendary.
A história se passa 10 anos depois da derrota dos kaiju e foca em Stacker Pentecost (John Boyega), filho do herói Jake (Idris Elba) que era piloto de Jeager (nome dado aos mechas/robôs gigantes da trama). O garotão segue a vida na contramão de seu pai e cuida da adolescente Amara Namani (Cailee Spaeny), adotada por ele como sua irmã mais nova, após ela perder a família num ataque de um kaiju. Os dois são enviados para se prepararem para uma missão especial através de Mako Mori (Rinko Kikuchi), a filha adotiva de Jake. A ocasião se deve a um lançamento de uma nova linhagem de Jeager criada por uma empresa chinesa e alguém (que parece ser mais aficionado por monstros gigantes do que o normal) está infiltrado planejando um caos em todo planeta. É hora de Stacker e seu parceiro Nate Lambert (Scott Eastwood, o filho caçula de Clint) entrarem em combate com o poderoso robô Gipsy Avanger.
A direção e o roteiro são de Steven S. Denight e este seu primeiro trabalho para as telonas, sendo que já trabalhou com séries de TV como Spartacus, Buffy, Angel, Smallville e Dollhouse. Bom, tudo ali tem a cara e o jeitão de del Toro de fazer filmes kaiju, pois ele conhece bastante coisa do tipo. A diversão é garantida e renova essa nova onda de kaiju no mainstream.
O final dá um gancho para uma possível continuação. Enquanto isso não se confirma, teremos mais Godzilla quebrando tudo de novo no ano que vem. Haja coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.