Adnet ataca de Larry Wilcox, astro da série CHiPs (Foto: Reprodução/Globo) |
Um dos meus episódios favoritos desta temporada do Tá no Ar com certeza foi a inesquecível paródia de Changeman, o esquadrão Electro Five. Mas foi superada pelo último episódio exibido nesta terça (11). Marcelo Adnet e cia prestaram homenagem à década de 1970. Todo o episódio se passou por lá. Foi mais ou menos no final da segunda temporada, que homenageou a Globo pelo cinquentenário em 2015.
A abertura do programa foi ao estilo dos enlatados americanos da época. Com direito ao tradicional "Rede Globo apresenta" e com várias referências aos seriados como CHiPs, SWAT, A Mulher Biônica, Mulher Maravilha, Kojak, Homem-Aranha e As Panteras. Além das adaptações de quadros como Balada VIP, por exemplo, para o estilo setentista, vimos breves passagens do humorístico Chico City, do seriado Ciranda, Cirandinha, do especial Roberto Carlos, das novelas A Escrava Isaura e O Astro e dos programas de auditório de Carlos Imperial e de Flávio Cavalcanti. Algumas das cenas tiveram montagens onde inseriam os atores do Tá no Ar interagindo com as situações.
Momentos engraçados a destacar são do Adnet imitando Chacrinha e jogando bacalhau da Vera Fischer, a mandioca do Roberto Carlos e o piano do Guilherme Arantes; Vila Sésamo cantando "YMCA" (do Village People); Jorge Beviláqua como repórter esportivo (antes de apresentar o Jardim Urgente) e o pai do Militante criticando a TV Tupi e elogiando a Globo.
Foi um final de temporada sensacional. Mais uma vez o elenco do Tá no Ar se superou e provou que este é o melhor programa humorístico da atualidade e que tudo isso pode ser feito com inteligência e muita criatividade. A próxima temporada só em 2018 e enquanto isso vamos aturar mais uma vez o insosso Adnight, no segundo semestre deste ano.
Valeu pela dica. Os créditos emulando as aberturas das séries dos anos 70 ficaram fantásticos.
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