sábado, 26 de outubro de 2013
Até onde a Focus Filmes quer ir vendendo seus encalhes?
Há mais ou menos dois meses que a distribuidora Focus Filmes tenta revender as séries de tokusatsu que ela lançou no mercado de home video. Ela tentou recentemente com Jaspion e Changeman em agosto, e agora tenta com o relançamento de Jiban, que já está em pré-venda nas lojas virtuais. Aqui pra nós, sério mesmo que os caras deixaram de lançar o Kamen Rider Black pra parar no tempo com encalhes?
A verdade é que não venderão com tanta facilidade devido a falta de credibilidade com seus clientes (os fãs, óbvio). Bom, quatro depois da histórica gafe do século com o Jiraiya -- que todos nós conhecemos bem a macacada toda -- nada fizeram pra corrigir os erros do passado e tentar se redimir com o público.
O que falta no mercado brasileiro nesse meio é um marketing mais agressivo, assim como os japoneses tentam e sempre tentaram. É o tipo da coisa: se dar certo, beleza pura. Se não deu, tentar com outro programa do gênero e rever o que não deu certo da outra vez pra ser mais ousado na próxima. E fim de papo. Não tem essa de só parar nos clássicos. O segredo é inovar e renovar a cada ciclo. Claro, eu curto bastante as séries antigas, como também as novas/recentes. Eu queria muito ver alguma série original de Kamen Rider em horário digno na TV e nas prateleiras das lojas bombando nas vendas. É uma série de fatores que tem que ser revista várias e várias vezes. É difícil? Com certeza. Mas não custa nada aprender a fazer à risca como os nossos "senpais" do outro lado do mundo.
Ah, aquela desculpa do sr. Afonso Fucci em dizer que não vai mais lançar séries "novas" de tokusatsu no mercado por medo da pirataria é conversa pra boi dormir. Não tem essa de deixar o povão na expectativa por três anos e amarelar dizendo que teme perder pros downloads. Cara, então pede pra sair e decreta falência. Quantas empresas não estão aí batalhando pra vender em meio a tantos alternativas da web? Só pra lembrar, foi por causa da necessidade de se assistir tokusatsu no Brasil por meios caseiros, depois da virada do século, que se criou a esperança de ter tokusatsu nas lojas. Fugir com o rabo entre as pernas não é a solução. Então é hora da acordar, renovar ideias, atender melhor o público, porque alguém tem que trabalhar nesse país.
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