terça-feira, 6 de agosto de 2013
Pitaco - Sai de Baixo 2013
Por favor, salvem a professorinha!!!
A partir de hoje eu apresento uma coluna de crítica que será o "part-time" do Blog DAILEON. Simplesmente intitulado Pitaco. Aqui as abordagens serão bem humoradas e descontraídas sobre coisas bacanas/bizarras, coisas que eu gosto e não gosto e acabo me deparando por aí na mídia em geral (TV, rádio, internet, etc.) e na subcultura popular. A coluna Pitaco é um quadro que será algo à parte dos temas gerais da cultura pop e pode aparecer a qualquer momento na programação. Sem mais delongas, vamos lá.
Então, o humorístico Sai de Baixo é um daqueles programas que marcaram a minha adolescência e bons tempos aqueles em que era o top do horário nobre nas noites de domingo. Recentemente teve sua breve passagem pelo canal pago Viva em junho passado em apenas quatro episódios especiais. O sucesso foi tão grande que os novos episódios voltaram a ser exibidos na semana passada numa maratona especial de 9 dias seguidos, juntos com episódios das temporadas antigas. Sai de Baixo continua sendo bastante lembrado pelos fãs e segue em reprises no Viva desde o dia da estreia do canal em 2010.
Os especiais começam 11 anos depois do fim da série (que foi em março de 2002), quando Cassandra, Vavá, Caco e Magda são convidados para se reunirem no mesmo apartamento no Largo do Arouche. Quem os atende é um mordomo francês (Tony Ramos) e no meio do encontro descobrimos que Cassandra estava trabalhando como doméstica para uma tia rica; Vavá estava morando na Amazônia; Caco e Magda foram para a Dinamarca onde o malandro loiro é preso por lá e a esposa foi deportada pro Brasil e fica perdida todos esses anos no Aeroporto de Congonhas. Resultado disso é que ela ficou mais burra do que já era. O negócio foi tão sério que ela anuncia embarques e desembarques do acaso, tem ataques de histeria, se desespera pra atender o telefone quando toca e sem contar que agora o telespectador tem que decifrar as palavras que ela quer dizer (ou troca). Já o Caco Antibes é uma figura carimbadíssima do programa. Sem ele o Sai de Baixo não existe. E por que não dizer: Miguel Falabela continua sendo o mestre do improviso. Não é a toa que é um dos melhores do elenco. A volta do cara foi triunfal, o vagaba está mais "sem futuro" do que nunca. Engraçado eram as implicações que ele fazia com a Cassandra, a ponto de tentar seduzir a própria sogra (?! Acho que isso não estava no script). Fora as fugas de texto que só ele sabe fazer. Bem, o tal anfitrião que convida os quatro de volta é nada mais e nada menos do que Neide Aparecida, que foi uma das empregadas domésticas de Vavá e agora ficou... RICA e loira!!! ($$$). E daí as coisas viram de cabeça pra baixo e quem ainda não viu fica na curiosidade pra saber das surpresas que rolaram. O clima dos demais especiais foram no melhor estilo de um episódio isolado como nos velhos tempos. A duração de cada chegava no máximo a 1h20. Assim como na época, teve também uns exageros e umas piadas meio pesadas, mas é coisa que dá pra passar adiante. O mais importante mesmo são as situações. Não podiam faltar também os bordões como: "Cala a boca, Magda!" "Por favor, salvem a professorinha" "Aqui Farropilha" e por aí vai... Voltando sobre o Caco, ele acabava contando histórias sobre a atriz Aracy Balabanian totalmente distorcidas. O bom é assistindo pra conferir.
A repercussão da volta do Sai de Baixo foi tão aguardada que até a equipe de produção que trabalhou na época voltou só por causa do humorístico. Divulgações a mais de oito mil no Viva, redes sociais e outros meios de comunicação. E o resultado foi que o Teatro Procópio Ferreira (aquele mesmo onde era gravado nos anos áureos) lotou mais uma vez como no passado. Esse revival foi épico!
Ah, pra terminar, dizer apenas uma coisa que me deixou meio frustrado e muita gente também: a ausência do Ribamar. Uma pena, pois como o Tom Cavalcante havia reincidido o contrato com a Globo em 2004 para ir para a Record. Não nego que é o meu personagem favorito e até mais do que o próprio Caco. Eu gosto das palhaçadas, da molecagem cearense e das imitações que ele fazia. Quem sabe uma próxima vez...
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