O "friend zone" de Mitsumune e Masaki (Foto: Reprodução/Crunchyroll) |
A temporada de primavera das séries de anime apresentou uns títulos legais como Sailor Moon Crystal, Re:Zero, Twin Star Exorcists, Bungo Stray Dogs, JoJo's Bizarre Adventure, Gundam Unicorn, etc. O veterano Dragon Ball Super tem tido seus altos e baixos até aqui, mas melhorou em relação às duas primeiras sagas (que nada mais foram que releituras dos dois últimos filmes de Dragon Ball Z). Tivemos outras séries sonolentas como Joker Game e Terraformars: Revenge e outras bem inúteis como Kiznaiver e Hundred. Mas essas são fichinhas na frente de Mayoiga.
Olha, se existisse um prêmio como um Framboesa de Ouro de anime, Mayoiga venceria de lavada. E olha que pode ser que apareça um anime pior que esse ainda em 2016. Foi um tremendo caça-níquel de audiência que levou o espectador a um final pífio e sem graça. E o que é pior: sem suspense, sem drama, sem nada que pudesse prender até o fim quem assistisse. Aliás, Mayoiga, como toda a promessa que a sinopse mostrou, conseguiu segurar parte do público que queria ver como é que os tais passageiros do ônibus para Nanakimura sobreviveriam.
Esse lance do Reiji ser um amigo imaginário de Masaki foi conversa pra boi dormir. O mais chato não é isso. O chato mesmo foi ver Mitsumune continuar se rebaixando pra garota até retribuiu a preocupação dele, mas que não virou alguém à altura de uma Saori Kido, por exemplo. Pelo menos ele assumiu uma coisa: que ele é patético. (Concordo com todas as letras, meu caro) Seria legal se houvesse uma rivalidade bem elaborada entre Mitsumune e Reiji pelo coração de Masaki. Infelizmente nem isso virou. Não só o Mitsumune deu suas presepadas. Reiji ficou a série inteira com raivinha ciumenta do seu "rival". Bom, como Mitsumune não havia outro e tinha que ser ele mesmo o personagem mais mala de Mayoiga.
Agora, terminar a série com aquela musiquinha chata do "hipopótamo azarado"... ah, por favor. É de dar vontade de enfiar a cara numa privada de tanta vergonha. Um tropeço sem tamanho da produção para com o público. Melhor ter assistido o filme do Pelé.
Mayoiga não foi uma série bem trabalhada e não é difícil de perceber o quanto a foi feita nas coxas. Quem teve o desprazer de acompanhar semana a semana sabia que o final não seria dos melhores, mas a gente não imaginava o fiasco que estava por vir.
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