quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Active Raid confunde elementos da trama e é cheio de "kawaiis"
Confesso que o que me levou a assistir o anime policial foi o visual dos mechas que lembram visualmente Patlabor e Sharivan. Esperei três episódios pra tentar entender o propósito da trama, mas a coisa parece ser mais uma desculpa (fanservice) pra mostrar maids cantando, esbanjando muito "kawaii" e coisas afim. Não que isso não seja legal ou que eu esteja fazendo um juízo disso. Aliás, isso é uma provável característica forte Production IMS (fundada desde 2014).
O problema mesmo de Active Raid é que tem protagonistas que parecem tentar chamar atenção mais pelo carisma excessivo do que contar a história em si. Tem lá os bastidores da Unidade 8, mas sempre nada tão formal. Agora, um ponto curioso é que Asami Kazari (Oscar VI) rouba o protagonismo de Takeru Kuroki e Soichiro Sena (Oscar 1 e 2, respectivamente). Os dois heróis são os primeiros a aparecerem na abertura. Só que eles parecem funcionar na trama como "máquinas de combate" ou coisas do tipo. O foco todo sobra pra Asami, que apesar da inicial falta de construção do anime, se destaca pela sua forte personalidade e sua adaptação ao novo local de trabalho.
Pode ser que Active Raid melhore com o tempo em relação ao jovem que controla os mechas. Sua participação foi significativa no episódio desta quinta (21) e quem sabe isso venha a revelar alguma conspiração. Seria um bom elemento pra movimentar esta e a próxima temporada que estreia em julho.
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