quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Tomino foi infeliz ao alfinetar Shingeki no Kyojin e seu criador
Yoshiyuki Tomino (72), o criador da sucedida franquia Gundam, fez polêmica ao alfinetar seu colega de profissão Hajime Isayama (27), autor do anime/mangá Shingeki no Kyojin, um dos programas que mais badalaram a TV japonesa em 2013. Tomino, que declarou não ser fã de Shingeki, fez uma série de críticas pesadas através de sua revista online.
Apelando pro lado pessoal, Tomino disse que a história foi criada pelo reflexo do bullying sofrido por Isayama nos tempos de escola e que ele consegue "por pra fora toda mágoa acumulada daquela época". Com tom de ironia, Tomino diz que fica feliz por Isayama ter procurado imagens de pessoas feias para desenhar os titãs. Acusando-o de trabalhar primeiramente com o "pensamento de autor" e depois com o trabalho de mangaká. Sem contar que disse a série é nojenta, foi feita exclusivamente para o público mais velho (de fato, a última afirmação é fato) e que não quer falar sobre a série e muito menos ler o mangá. Como pra toda ação tem uma reação, os fãs de Shingeki não perderam tempo e o replicaram.
Daí vem a pergunta: que fundamento tem um ataque desse nível? Que Isayama tenha sofrido bullying na infância e ter externado ou não na trama, isso é coia dele. Não há nada demais em colocar experiências boas ou más numa história, desde que a proposta não seja uma "imposição de ideias". Agora, o Tomino tem livre e espontânea vontade de opinar contra a obra. Beleza. Mas o que tem haver falar da vida do cara? Até mesmo Gundam tem uma certa violência na parada. Não no nível de Shingeki. É mais dosado se fomos comparar. Nem por isso o teor do contexto de Gundam deve ser banalizado, muito menos com as críticas gratuitas de Tomino.
De uma coisa é certa: Tanto Shingeki quanto Gundam tem públicos diferentes e características distintas. Seria injusto dizer quem é melhor do que outro. Gundam tem uma infinidade de séries e alguns universos paralelos, além de estar renovando ao cativar a nova geração infanto-juvenil com o atual anime Gundam Build Fighters. Já Shingeki no Kyojin é pesado sim, e independente de ter sido fruto de traumas ou não, tem um roteiro espetacular de deixar qualquer otaku com taquicardia. (rsrs) Há mais estética e contexto para serem analisados do que perder tempo em falar mal da vida alheia.
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Concordo, ele foi um babaca. E eu soube que ele fez críticas ainda mais pesadas sobre Evangelion
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