Este filme, que não deixa de ser uma justa comemoração aos 60 anos do monstrengo, ressalta a concepção tratada nos anos 50 quanto aos perigos da radioatividade e perigos nucleares. A história começa a engrenar em 1999 com com um vazamento de radiação, causada por uma terrível criatura, que estava enclausurado no Japão. Causando a destruição de uma usina.
Logo os eventos nos levam para o tempo presente, onde o Tenente Ford Brody e o seu pai, o cientista Joe Brody, pesquisam os destroços da usina para descobrir a real causa da catástrofe.
Durante o desenrolar do filme, a criatura M.U.T.O. surge em cena e proclama o caos. É neste momento que Gojira entra em ação para enfrentar esta ameaça do mal.
Este novo Godzilla apresenta uma forte feição que lembra um gorila. Isso por ser um dos animais que serviu de inspiração para a sua criação. Nos primeiros momentos em que ele aparece, as cenas de ação são interrompidas e descontinuadas. O que pode até deixar algum ou outro frustrado no começo. Mas toda a ação é guardada no momento certo da trama. M.U.T.O. é inspirado no monstro Gyaos, do estúdio Daiei. Vale citar que há uma leve referência ao Mothra em uma das cenas. Os efeitos especiais obviamente não devem nada para as produções japonesas da Toho, e garantem pura de tensão.
Os momentos em que Godzilla dispara os seus raios são de deixar os fãs ao delírio na sala de cinema. Sensacional demais! Há uma referência ao Jurassic Park, tendo a entrada triunfal do gigante similar ao do tiranossauro rex do filme de Steven Spielberg.
O elenco conta com as participações dos atores Bryan Cranston (o Walter White da série Breaking Bad), a francesa Juliette Binoche (O Paciente Inglês, Chocolate), Ken Watanabe (o Ra's al Ghul de Batman Begins). A título de curiosidade, os atores Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen, que viveram o casal Ford e Elle Brody chegaram a participar do filme Capitão América: O Soldado Invernal como Mercúrio e Feiticeira Escarlate, respectivamente.
A produção de Godzilla teve a competentíssima direção de Gareth Edwards. Vale todo investimento e ser vista mais de uma vez, se possível. Assim como foi com Círculo de Fogo. É de cara uma das melhores estreias do ano. Não sei se daria uma continuação, apesar de haver uma brecha aberta para uma sequencia. O que não seria uma má ideia. Mais uma boa ascensão dos tokusatsus no meio hollywoodiano.
+ Godzilla - A importância do "rei dos monstros" na cultura pop
A verdade é que além do
ResponderExcluirfator suspense esconder os
monstros e mostrar drama
tradicional foi uma maneira
do filme não parecer esquisito
para o americano medio como
aconteceu com Pacific Rim, mas
no final manter a fidelidade aos
filmes japoneses também foi
decisivo para o sucesso !